Nosso inimigo-mor
veste-se com nossa pele
espreita por trás das nossas retinas
anda glorioso sustentado
por nossos músculos e tendões
até finge nossas mãos na hora da escrita.
Nosso inimigo-decano
é traiçoeiro, cínico
espera a mente dúbia
para lhe forjar medos.
Chegado o tempo de fustigar o corpo:
abdominais, pesos, sobriedade.
Chamar para o duelo
esse humano cruel
esse palhaço
esse espantalho sem cabeça.
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