quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

ASSOCIAÇÃO CEARENSE DE FORRÓ

Ontem estive na reunião da ASF - ASSOCIAÇÃO CEARENSE DE FORRÓ, uma entidade que funciona em Fortaleza há pelo menos três anos. O local do encontro foi no KUKUKAYA, casa de shows já tradicional na capital cearense em apresentações de grupos e músicos do verdadeiro forró. Uma das melhores características da ASF é sem dúvida a valorização do autêntico ritmo nordestino que anda meio que deturpado, diante da proliferação de bandas e de músicas que só denigrem a imagem do povo cearense, com letras que incitam ao sexo, drogas, alcoolismo, violência, baixaria e desvalorização da mulher. O que a associação pretende é tão somente valorizar os músicos que dela participam, dando-lhes apoio e procurando divulgar os seus trabalhos de forma cooperativa e mostrando a qualidade de suas composições, sem a necessidade de requisitos totalmente fora do contexto do forró.
Estive lá a convite do artista NEO PI NEO, que é um dos diretores da ACF. Mas essa não é a primeira vez que estive por lá. Antes, participei das reuniões iniciais, no mesmo KUKUKAYA, sob a direção do Valtinho, que é o seu Presidente, e na ocasião estava lá o sanfoneiro SANTANA, de Juazeiro do Norte, que já participa de uma associação com as mesmas características na cidade de Recife.
Na reunião de ontem, uma ótima coincidência aconteceu. O encontro com João do Crato, que estava conhecendo a ASF e que, junto comigo, se prontificou em dar impulso a uma interiorização da associação através do Cariri. Então marcamos uma reunião para o Crato para a próxima semana, segunda ou terça-feira (mandaremos os convites para os interessados), com a presença de boa parte da diretoria da associação de Fortaleza. No momento, confirmaram as presenças: Valtinho (Presidente da ACF), Neo Pi Neo (Diretor) e outros integrantes da diretoria e sócios. Então desde já fiquem atentos, pois estaremos provocando esse encontro no nosso Cariri, para o lançamento da ACF-CARIRI, com o mesmo sentido que existe a associação em Fortaleza, ou seja, a valorização do verdadeiro forró, do qual temos orgulho de conhecer e de ser um dos ritmos que nos identifica.

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