Hora de dormir, criança
levar ao travesseiro
teus sonhos
quem sabe esta noite
lindos devaneios
não apertem tanto o peito
nem forcem muito os olhos.
Sabemos teu peito trêmulo
teus olhos tristes
mas algo me espanta,
tu não te cansas da cama
palmadinhas no travesseiro
um enigmático sorriso
lançado ao teto
à teia de aranha.
Não desejes mais
do que este brando vazio:
hematomas perdendo a cor
com o tempo.
Poeta, lindo!
ResponderExcluirFui nos poemas dos poetas
ResponderExcluirE enxerguei a pureza da poesia
Domingos ainda que chagas abertas
Chagas ainda que domingos fechados
Rafael, meu camarada
ResponderExcluirtua alma enxerga
lírios em vales sombrios
por ser abençoada
por intensa sensibilidade...
Forte abraço.