PEREGRINAÇÕES A TERRA DO "PADIM CIÇO"
As peregrinações feitas a Juazeiro do Norte não acontecem por acaso. Existe neste contexto um motivo especial que interpela o romeiro a sair de sua terra e superar as agruras de uma viagem cansativa para fazer seu tributo ao “taumaturgo do nordeste”: Padre Cícero Romão Batista. Toda esta apoteose de fé se justifica pelo fato de existir crença irretocável que promove a força de vontade de se sentir perto do sagrado.
Nesta ótica, a força da fé se manifesta nos gestos piedosos desta gente que se sente mais forte ao executar seus rituais em favor do Padre Cícero. Este ícone religioso está contido no imaginário popular, e de modo especial como intercessor do povo que sofre as contradições de uma história cheia de privações. Assim, as romarias se tornam momentos determinantes e preciosos para estes peregrinos. E cada fato e movimento praticado na cidade do meu “padim” são sacramentais, pois faz parte de um itinerário soteriológico, que marca o contato do romeiro com seu líder divino visto que sua existência se enche de alegria pela visita aos locais santos em que o referendo sacerdote transitou durante sua vida terrena.
É inimaginável a saga que o romeiro enfrenta para chegar a Juazeiro. Como diz o bendito, “mas que caminho tão longe cheio de pedra e areia”. Mas mesmos diante das vicissitudes o devoto do padim Ciço continua firme o seu propósito de vida. Juazeiro para os peregrinos do padre Cícero resignifica um lugar de devoção, de promessas feitas, de busca de sentido para os tempos vindouros.
Por isso, ser romeiro é caminhar com o coração eivado de convicção. O ápice da peregrinação é focado a chegada a Juazeiro; na participação efetiva das celebrações; nas visitas aos lugares sagrados – onde o fiel sente o seu interior envolto por uma alegria inexplicável. Seu ser se inclina e seus braços se elevam aos céus em sinal de agradecimentos. Tudo é significativo e o coração genuflexo do romeiro o faz sentir a presença viva do Padre Cícero. E neste caso, ele retorna para sua terra natal movido pela crença de que será abençoado até a próxima romaria.
Neste parâmetro conhecer mais a fundo o significado destas romarias é fazer uma análise antropológica da fé popular. É perceber que a fé ultrapassa a razão puramente instrumental e dá acesso ao transcendente que para o devoto se torna motivo essencial de sobrevivência. Por isso, o sentido de buscar sempre o beneplácito do sagrado para dar sentido a existência é o que leva tanta gente a Juazeiro do Norte.
As peregrinações feitas a Juazeiro do Norte não acontecem por acaso. Existe neste contexto um motivo especial que interpela o romeiro a sair de sua terra e superar as agruras de uma viagem cansativa para fazer seu tributo ao “taumaturgo do nordeste”: Padre Cícero Romão Batista. Toda esta apoteose de fé se justifica pelo fato de existir crença irretocável que promove a força de vontade de se sentir perto do sagrado.
Nesta ótica, a força da fé se manifesta nos gestos piedosos desta gente que se sente mais forte ao executar seus rituais em favor do Padre Cícero. Este ícone religioso está contido no imaginário popular, e de modo especial como intercessor do povo que sofre as contradições de uma história cheia de privações. Assim, as romarias se tornam momentos determinantes e preciosos para estes peregrinos. E cada fato e movimento praticado na cidade do meu “padim” são sacramentais, pois faz parte de um itinerário soteriológico, que marca o contato do romeiro com seu líder divino visto que sua existência se enche de alegria pela visita aos locais santos em que o referendo sacerdote transitou durante sua vida terrena.
É inimaginável a saga que o romeiro enfrenta para chegar a Juazeiro. Como diz o bendito, “mas que caminho tão longe cheio de pedra e areia”. Mas mesmos diante das vicissitudes o devoto do padim Ciço continua firme o seu propósito de vida. Juazeiro para os peregrinos do padre Cícero resignifica um lugar de devoção, de promessas feitas, de busca de sentido para os tempos vindouros.
Por isso, ser romeiro é caminhar com o coração eivado de convicção. O ápice da peregrinação é focado a chegada a Juazeiro; na participação efetiva das celebrações; nas visitas aos lugares sagrados – onde o fiel sente o seu interior envolto por uma alegria inexplicável. Seu ser se inclina e seus braços se elevam aos céus em sinal de agradecimentos. Tudo é significativo e o coração genuflexo do romeiro o faz sentir a presença viva do Padre Cícero. E neste caso, ele retorna para sua terra natal movido pela crença de que será abençoado até a próxima romaria.
Neste parâmetro conhecer mais a fundo o significado destas romarias é fazer uma análise antropológica da fé popular. É perceber que a fé ultrapassa a razão puramente instrumental e dá acesso ao transcendente que para o devoto se torna motivo essencial de sobrevivência. Por isso, o sentido de buscar sempre o beneplácito do sagrado para dar sentido a existência é o que leva tanta gente a Juazeiro do Norte.
DENÚNCIA: SÍTIO CALDEIRÃO, O ARAGUAIA DO CEARÁ – UMA HISTÓRIA QUE NINGUÉM CONHECE PORQUE JAMAIS FOI CONTADA...
ResponderExcluir"As Vítimas do Massacre do Sítio Caldeirão
têm direito inalienável à Verdade, Memória,
História e Justiça!" Otoniel Ajala Dourado
O MASSACRE APAGADO DOS LIVROS DE HISTÓRIA
No município de CRATO, interior do CEARÁ, BRASIL, houve um crime idêntico ao do “Araguaia”, foi o MASSACRE praticado por forças do Exército e da Polícia Militar do Ceará em 10.05.1937, contra a comunidade de camponeses católicos do Sítio da Santa Cruz do Deserto ou Sítio Caldeirão, que tinha como líder religioso o beato "JOSÉ LOURENÇO", paraibano de Pilões de Dentro, seguidor do padre Cícero Romão Batista, encarados como “socialistas periculosos”.
O CRIME DE LESA HUMANIDADE
O crime iniciou-se com um bombardeio aéreo, e depois, no solo, os militares usando armas diversas, como metralhadoras, fuzis, revólveres, pistolas, facas e facões, assassinaram na “MATA CAVALOS”, SERRA DO CRUZEIRO, mulheres, crianças, adolescentes, idosos, doentes e todo o ser vivo que estivesse ao alcance de suas armas, agindo como juízes e algozes. Meses após, JOSÉ GERALDO DA CRUZ, ex-prefeito de Juazeiro do Norte, encontrou num local da Chapada do Araripe, 16 crânios de crianças.
A AÇÃO CIVIL PÚBLICA AJUIZADA PELA SOS DIREITOS HUMANOS
Como o crime praticado pelo Exército e pela Polícia Militar do Ceará É de LESA HUMANIDADE / GENOCÍDIO é IMPRESCRITÍVEL pela legislação brasileira e pelos Acordos e Convenções internacionais, por isto a SOS - DIREITOS HUMANOS, ONG com sede em Fortaleza - CE, ajuizou em 2008 uma Ação Civil Pública na Justiça Federal contra a União Federal e o Estado do Ceará, requerendo que: a) seja informada a localização da COVA COLETIVA, b) sejam os restos mortais exumados e identificados através de DNA e enterrados com dignidade, c) os documentos do massacre sejam liberados para o público e o crime seja incluído nos livros de história, d) os descendentes das vítimas e sobreviventes sejam indenizados no valor de R$500 mil reais, e) outros pedidos
A EXTINÇÃO SEM JULGAMENTO DE MÉRITO DA AÇÃO
A Ação Civil Pública foi distribuída para o Juiz substituto da 1ª Vara Federal em Fortaleza/CE e depois, redistribuída para a 16ª Vara Federal em Juazeiro do Norte/CE, e lá foi extinta sem julgamento do mérito em 16.09.2009.
AS RAZÕES DO RECURSO DA SOS DIREITOS HUMANOS PERANTE O TRF5
A SOS DIREITOS HUMANOS apelou para o Tribunal Regional da 5ª Região em Recife/PE, argumentando que: a) não há prescrição porque o massacre do Sítio Caldeirão é um crime de LESA HUMANIDADE, b) os restos mortais das vítimas do Sítio Caldeirão não desapareceram da Chapada do Araripe a exemplo da família do CZAR ROMANOV, que foi morta no ano de 1918 e a ossada encontrada nos anos de 1991 e 2007;
A SOS DIREITOS HUMANOS DENUNCIA O BRASIL PERANTE A OEA
A SOS DIREITOS HUMANOS, igualmente aos familiares das vítimas da GUERRILHA DO ARAGUAIA, denunciou no ano de 2009, o governo brasileiro na Organização dos Estados Americanos – OEA, pelo desaparecimento forçado de 1000 pessoas do Sítio Caldeirão.
QUEM PODE ENCONTRAR A COVA COLETIVA
A “URCA” e a “UFC” com seu RADAR DE PENETRAÇÃO NO SOLO (GPR) podem encontrar a cova coletiva, e por que não a procuram? Serão os fósseis de peixes procurados no "Geopark Araripe" mais importantes que os restos mortais das vítimas do SÍTIO CALDEIRÃO?
A COMISSÃO DA VERDADE
A SOS DIREITOS HUMANOS busca apoio técnico para encontrar a COVA COLETIVA, e que o internauta divulgue esta notícia em seu blog, e a envie para seus representantes na Câmara municipal, Assembléia Legislativa, Câmara e Senado Federal, solicitando um pronunciamento exigindo do Governo Federal que informe o local da COVA COLETIVA das vítimas do Sítio Caldeirão.
Paz e Solidariedade,
Dr. OTONIEL AJALA DOURADO
OAB/CE 9288 – 55 85 8613.1197
Presidente da SOS - DIREITOS HUMANOS
Membro da CDAA da OAB/CE
www.sosdireitoshumanos.org.br