terça-feira, 2 de março de 2010

Blogueira Yoani Sánchez é detida em Cuba

Nota: Notícia um tanto "velha" mas que nos dá a perfeita idéia da democracia e o paraíso que é Cuba. Vamos ver o dia que esses fatos históricos e essa realidade política vão chegar nas universidades brasileiras.

HAVANA - A blogueira e crítica do governo cubano Yoani Sánchez disse que ela e dois outros blogueiros foram detidos por agentes de segurança na sexta-feira.

O ato ocorreu por um breve período durante uma passeata contra a violência, quando foram acusados de serem "contrarrevolucionários." Sánchez, 34 anos, disse à Reuters que os agentes forçaram o blogueiro Orlando Luis Pardo e ela a entrar em um carro quando se aproximavam da passeata no distrito de Vedado, levaram ambos a um local perto de sua residência e os soltaram, atirando sua bolsa na rua enquanto se afastavam. "Fomos detidos por três homens que chegaram em um carro chinês preto", disse Sánchez, conhecida internacionalmente por seu blog "Generacíon Y", que frequentemente critica o governo comunista de Cuba. Sánchez afirma ter dito às pessoas que se encontravam próximas que estavam sendo seqüestrados, mas os homens disseram aos transeuntes: "São contrarrevolucionários, não se envolvam." "Não havia chance de resistir, eram homens fortes." Os homens não deram nenhuma explicação pela captura, mas Sánchez disse acreditar que queriam evitar sua participação no protesto. "Estou muito agitada, foi muito intenso", disse ela, acrescentando ter saído do encontro com o ombro e as costas machucados, mas sem ferimentos sérios. Pardo foi solto junto com ela e não sofreu ferimentos, disse Sánchez. Outra blogueira, Claudia Cadelo, foi levada em um carro de polícia separado e solta sem ferimentos em um local diferente. Sánchez disse que os três se reuniram em sua casa para "reconstruir os eventos". Cerca de 60 pessoas compareceram à passeata, um evento raro em Cuba, e exibiram cartazes dizendo "Não à violência. Juntem-se a nós." Eles se agruparam por alguns minutos, não fizera discursos e saíram sem incidentes. Um participante disse que a marcha não tinha Cuba por alvo, mas a violência ao redor do mundo.

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