Nota do Editor: Acompanhando os debates que têm sido realizados lá no Blog do Crato em relação a uma polêmica gerada por Luiz Carlos Salatiel e Wilton Dedê, em que questionam se as novas mudas de palmeiras que estão sendo plantadas não agrediriam a flora nativa da região, Dr. Nivaldo Soares, secretário de Meio Ambiente e Controle Urbano nos escreve sobre o assunto:
PROJETO DE ARBORIZAÇÃO/PAISAGISMO
Já dizia um mestre do paisagismo que a árvore é um poderoso símbolo, tão universal quanto ambivalente.
Em função dos comentários feitos neste blog sobre o projeto de arborização/paisagismo em execução em nosso município, informo aos comentaristas do assunto que as Palmeiras implantadas pelo projeto, não são da espécie Imperial.
É verdade que são exóticas, mas, adaptadas às nossas condições climáticas e de conformação bem diferente da Imperial, no que diz respeito, principalmente, ao porte. Enquanto a palmeira Imperial pode ir a mais de 30 metros de altura nenhuma das três espécies implantadas ultrapassam a altura de 10 metros quando atinge seu ápice de crescimento.
Em função do porte, espessura do caule, tipo de copa, folhas, ausência de frutos, ausência de princípios tóxicos, resistência a pragas e doenças, tolerância a poluentes e de aeração do solo, as espécies utilizadas no projeto apresentam características apropriadas para ruas, avenidas, canteiros centrais, rotatórias e espaços livres onde estruturas arquitetônicas e paisagísticas possam ser contempladas sem maiores dificuldades por serem colunares.
São apropriadas ainda, para espaços pequenos ou estreitos com presença de equipamentos urbanos como rede telefônica subterrânea, instalações hidráulicas e sanitárias, devido apresentarem sistema radicular pequeno e fino (fasciculado), e se encaixarem de forma harmoniosa, embelezando e valorizando ambientes mais diversos.
É verdadeira a afirmativa que devemos priorizar as espécies nativas, quando da arborização urbana, porem, temos que primeiro observar aspectos como, largura das ruas, largura das calçadas, altura das edificações, estilo das edificações, altura da fiação elétrica, todo o sistema hidro-sanitário, tipo de pavimentação, muros, postes de iluminação, natureza do trafego, entre outros. No caso especifico da sede do município do Crato, todos estes aspectos, salvo algumas exceções, se apresentam de forma impróprios ao uso das espécies nativas disponíveis, pois as mesmas apresentam porte (altura e espessura do caule) muito elevado, raízes muito volumosas e galhos que se quebram com facilidade.
Por fim, informo que o projeto em foco foi elaborado no final de 2008 pela Secretaria de Infra-estrutura do Município e tem como técnico responsável o Dr. Ricardo Marinho, um dos nomes mais reconhecido na área de paisagismo do nosso Estado.
Nivaldo SoaresEm função dos comentários feitos neste blog sobre o projeto de arborização/paisagismo em execução em nosso município, informo aos comentaristas do assunto que as Palmeiras implantadas pelo projeto, não são da espécie Imperial.
É verdade que são exóticas, mas, adaptadas às nossas condições climáticas e de conformação bem diferente da Imperial, no que diz respeito, principalmente, ao porte. Enquanto a palmeira Imperial pode ir a mais de 30 metros de altura nenhuma das três espécies implantadas ultrapassam a altura de 10 metros quando atinge seu ápice de crescimento.
Em função do porte, espessura do caule, tipo de copa, folhas, ausência de frutos, ausência de princípios tóxicos, resistência a pragas e doenças, tolerância a poluentes e de aeração do solo, as espécies utilizadas no projeto apresentam características apropriadas para ruas, avenidas, canteiros centrais, rotatórias e espaços livres onde estruturas arquitetônicas e paisagísticas possam ser contempladas sem maiores dificuldades por serem colunares.
São apropriadas ainda, para espaços pequenos ou estreitos com presença de equipamentos urbanos como rede telefônica subterrânea, instalações hidráulicas e sanitárias, devido apresentarem sistema radicular pequeno e fino (fasciculado), e se encaixarem de forma harmoniosa, embelezando e valorizando ambientes mais diversos.
É verdadeira a afirmativa que devemos priorizar as espécies nativas, quando da arborização urbana, porem, temos que primeiro observar aspectos como, largura das ruas, largura das calçadas, altura das edificações, estilo das edificações, altura da fiação elétrica, todo o sistema hidro-sanitário, tipo de pavimentação, muros, postes de iluminação, natureza do trafego, entre outros. No caso especifico da sede do município do Crato, todos estes aspectos, salvo algumas exceções, se apresentam de forma impróprios ao uso das espécies nativas disponíveis, pois as mesmas apresentam porte (altura e espessura do caule) muito elevado, raízes muito volumosas e galhos que se quebram com facilidade.
Por fim, informo que o projeto em foco foi elaborado no final de 2008 pela Secretaria de Infra-estrutura do Município e tem como técnico responsável o Dr. Ricardo Marinho, um dos nomes mais reconhecido na área de paisagismo do nosso Estado.
Secretário de Meio Ambiente de Crato
E quanto custou cada muda?
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