Meu nome é Ricardo Oliveira da Silva, tenho 21 anos e... ganhei pela quarta vez, medalha de ouro na OBMEP. Vou contar um pouco da minha história para vocês: eu venho de um sítio, isolado, na zona rural de Várgea Alegre e só tive oportunidade de estudar aos 17 anos. Entrei direto na quinta série. E lá eu pude participar pela primeira vez da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas – OBMEP. Nesse primeiro ano eu conquistei a minha primeira medalha. Pensava que isso seria impossível para mim. Mas hoje estou aqui como prova disso. Estou aqui com a minha quarta medalha na mão. Quando era preciso fazer a prova, da Olimpíada de Matemática, eu era levado, por meu pai, em um carrinho de mão, carrinho de obra como muita gente conhece também. Meu pai está aqui atrás e ele pode falar um pouco sobre isso.
Olá, sou Joaquim Oliveira da Silva, sou o pai de Ricardo é, e sobre o carrinho de mão para mim não era nenhum esforço, eu estava só dando uma contribuição de pai. Ele tinha vontade de estudar e aconteceu de levar no carrinho de mão, hoje não precisa mais. Que graças ao IMEP hoje ele é um aluno bem reconhecido no Brasil e tem muitos amigos, antigamente não tinha conhecimento nenhum. E hoje está sendo isso. Bem legal. E tem o reconhecimento do Presidente. Para é orgulho. Muito bom isso. Está sendo muito bom.
Olá, sou Joaquim Oliveira da Silva, sou o pai de Ricardo é, e sobre o carrinho de mão para mim não era nenhum esforço, eu estava só dando uma contribuição de pai. Ele tinha vontade de estudar e aconteceu de levar no carrinho de mão, hoje não precisa mais. Que graças ao IMEP hoje ele é um aluno bem reconhecido no Brasil e tem muitos amigos, antigamente não tinha conhecimento nenhum. E hoje está sendo isso. Bem legal. E tem o reconhecimento do Presidente. Para é orgulho. Muito bom isso. Está sendo muito bom.
Vi umda dessas entrevistas na TV com o Ricardo e uma reportagem pela TV Globo assim que ganhou uma dessas Olimpíadas. É impressionante a força de vontade do rapaz e a compreenssão da família. A mãe, semi-analfabeta, é que o alfabetizou. O pai o transportava num carrinho de transporte de material de construção do sítio (na zona rural) até à escola dentro da cidade. O prefeito da cidade, depois de toda a propaganda que o garoto trouxe pra cidade a nível nacional e - para aparecer mais ainda- doou uma casa à família na cidade, mais próximo da escola.
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