segunda-feira, 19 de abril de 2010

A Semana que Passou - por José do Vale Pinheiro Feitosa

Qual o resumo dos eventos internacionais da semana passada?

No início da semana

O Presidente dos EUA, antes fazendo alguns acertos com a Rússia, a segunda maior potência nuclear, convocou uma reunião com alguns países importantes do mundo. Para dizer o quê?

Qual seria a sua política nuclear e as repercussões dela em todo o mundo. E qual a do Irã nisso?

Nada, não tem coisa alguma, é apenas o sparring do big boxer do mundo. Dizendo para todo mundo que o Império ainda não caiu e que cada presidente, a seu bel prazer, decide como usar a Bomba sobre os outros. Antes o método Bush de agir, agora o de Obama.

Do meio para o fim

Quatro países com grandes extensões territoriais e grandes populações (o Canadá é apenas um Dândi que faz chá de caridade) se reuniram no Brasil e procuraram definir um plano de ação conjunta. Não caíram no jogo do Big Boxer de falar em armamento, simplesmente demonstraram que não usarão o Irã como sparring e partiram para coisas “piores” que a bomba.

Por exemplo: excluir os dólares das suas transações correntes; criar mecanismos de financiamento de suas trocas comerciais, ajudas estratégicas em vários setores de desenvolvimento.

Realmente a chamada crise está mudando o cenário mundial! Vejamos o que acontecerá nos próximos anos, tanto no calor do cotidiano pleno de reviravoltas, quanto no arco maior das grandes mudanças. Aliás, além de monitorar as reviravoltas, o mais importante é a grande mudança.

E o vulcão da Islândia?

Como tudo que é humano, está sujeito a saber-se onde o evento mais encolhe o sapato já apertado do sujeito com calos. Por exemplo, todo mundo enxerga o caos aéreo (isso é uma invenção da mídia brasileira em luta pela privatização da INFRAERO). Muitos aeroportos europeus amanheceram parados por conta da nuvem de poeira de um vulcão na Islândia. Então é isso o que significa o vulcão, para os viajantes, aviões no pátio e a impossibilidade de ir para determinado lugar. De outra forma já se sabe o que acontece: não saem do lugar. De castigo, ali mesmo.

Mas tem o pessoal do meio ambiente. O gelo da Islândia diminuiu, o solo ficou mais leve e os vulcões estão vomitando o magma da terra. Que dizer não irrompia antes, pois estava arrolhado pelo gelo.

Esta é a verdadeira e principal demonstração da dialética Hegeliano: o gelo e o fogo. O pessoal só não deve criar medo onde o horror já existe, o efeito é outro. Como a propaganda contra as drogas, apenas amedrontando onde existe tanto “barato”, como diria Geraldo Vandré: pelos campos há delírios, em tantos tormentos.

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