Se você vive num país que vai parar de ter crescimento econômico por mais de dez anos e tem, hoje, dez anos de idade, não terá trabalho necessariamente tão logo o país volte a crescer. Naquele momento não foi treinado, terá mais de 20 anos e não teve educação, concorrerá por vagas com um maior número de candidatos do estoque desempregado neste período que parece pequeno na história, mas não é como se vê. Se você tiver de 40 anos a mais, a sua vida será um desastre, terá mais chance de empobrecer, adoecer e quando o crescimento voltar, já perdeu o bonde da história.
Esta lembrança vem a propósito do que ocorre, atualmente, na Europa. Os ajustes no equilíbrio fiscal são o que se chamava arrocho, queda da atividade econômica, recessão, perdas trabalhistas e desemprego. Além do mais parece que começam a surgir os sinais mundiais do que se pretendia evitar na crise mundial quando do estouro da bolha americana. O quê a Europa começa a fazer, protegendo seu sistema financeiro privado, pode não ser bem o que aparenta, mas, na verdade, a temida proteção interna dos seus mercados que implica em redução das trocas comerciais internacionais.
As contas externas brasileiras já demonstram estresse econômico por conta do seu balanço de vendas ao exterior. A Europa comprará menos, os outros se defendem e a zorra que se queria evitar pode se repetir como nos anos 30. E olhem que a situação já não era confortável quando a crise estourou.
Volte ao princípio deste texto e leia que se fala de emprego e oportunidade de emprego. O capitalismo é feito com a dualidade capital e trabalho, o capital como indutor e o trabalho como realizador. Portanto quando vemos estatísticas de desemprego estamos falando da economia real, falamos de menos realizações, menos produtos e menos renda e o ciclo se fecha em crise social e política.
A ONU acaba de alertar para a péssima situação histórica da geração de emprego mundial. Quando se diz emprego no capitalismo se fala da sobrevivência dele, pois não adianta uma produtividade de robôs se o capital é remunerado pela renda do trabalho. A conta não fecha, a miséria também onera o capital indiretamente, a insegurança social e política estressam os agentes capitalistas, mesmo as guerras podem dar “progresso” a alguns, mas destrói muitos.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon alertou: “Existem 211 milhões de pessoas sem trabalho e é necessário criar globalmente 470 milhões de novos postos de trabalho nos próximos 10 anos só para manter o passo do crescimento”. Isso, novamente, aponta uma governança global que vá além do apagar incêndios e que se volte a instituir a história da civilização como uma boa história para todos e não apenas para alguns. Não adianta salvar bancos privados matando o progresso das pessoas.
É bom que se tenha em mente que a Governança Mundial não é um assunto apenas de G 20 ou G 8. Aí tudo é mera troca de figurinhas para deixar tudo como se encontra. De fato temos que valorizar os grandes movimentos contra a globalização, movimentos que expressam visões múltiplas sobre a realidade e a superação de seus vícios. Temos que restabelecer o espírito da Conferência do Clima em Copenhague.
Esta lembrança vem a propósito do que ocorre, atualmente, na Europa. Os ajustes no equilíbrio fiscal são o que se chamava arrocho, queda da atividade econômica, recessão, perdas trabalhistas e desemprego. Além do mais parece que começam a surgir os sinais mundiais do que se pretendia evitar na crise mundial quando do estouro da bolha americana. O quê a Europa começa a fazer, protegendo seu sistema financeiro privado, pode não ser bem o que aparenta, mas, na verdade, a temida proteção interna dos seus mercados que implica em redução das trocas comerciais internacionais.
As contas externas brasileiras já demonstram estresse econômico por conta do seu balanço de vendas ao exterior. A Europa comprará menos, os outros se defendem e a zorra que se queria evitar pode se repetir como nos anos 30. E olhem que a situação já não era confortável quando a crise estourou.
Volte ao princípio deste texto e leia que se fala de emprego e oportunidade de emprego. O capitalismo é feito com a dualidade capital e trabalho, o capital como indutor e o trabalho como realizador. Portanto quando vemos estatísticas de desemprego estamos falando da economia real, falamos de menos realizações, menos produtos e menos renda e o ciclo se fecha em crise social e política.
A ONU acaba de alertar para a péssima situação histórica da geração de emprego mundial. Quando se diz emprego no capitalismo se fala da sobrevivência dele, pois não adianta uma produtividade de robôs se o capital é remunerado pela renda do trabalho. A conta não fecha, a miséria também onera o capital indiretamente, a insegurança social e política estressam os agentes capitalistas, mesmo as guerras podem dar “progresso” a alguns, mas destrói muitos.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon alertou: “Existem 211 milhões de pessoas sem trabalho e é necessário criar globalmente 470 milhões de novos postos de trabalho nos próximos 10 anos só para manter o passo do crescimento”. Isso, novamente, aponta uma governança global que vá além do apagar incêndios e que se volte a instituir a história da civilização como uma boa história para todos e não apenas para alguns. Não adianta salvar bancos privados matando o progresso das pessoas.
É bom que se tenha em mente que a Governança Mundial não é um assunto apenas de G 20 ou G 8. Aí tudo é mera troca de figurinhas para deixar tudo como se encontra. De fato temos que valorizar os grandes movimentos contra a globalização, movimentos que expressam visões múltiplas sobre a realidade e a superação de seus vícios. Temos que restabelecer o espírito da Conferência do Clima em Copenhague.
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