sábado, 5 de junho de 2010

Kaika e Luiz Carlos

O Kaika até que foi educado. Eu, por acaso, ao entrar num blog de Juazeiro para conferir uma matéria, vi a propaganda da EXPOCRATO. Naquela altura já era um fato. Não se podia mais nada, agendas prontas, contratos adiantados, cartazes anunciando. E a programação não se pode dizer que fosse ao gosto do território, de quem inventou ele.

Luiz estas decisões demonstram claramente a aberração do que chamam democracia. Onde já se viu! Um bando de empresários, autoritários, preguiçosos, usurpadores da vontade local, ditam como deve ser uma festa mais do que cinquentenária. Inventada pelo povo da região e este ditadores continuam impunes. E nós que pensávamos que ditadura era só a federal.

Não a usurpação, o totalitarismo não está lá noutro país, nem na hegemonia da violência por alguns, esta coisa que muito acham natural é ditadura pura. É isso que não se dar conta quando analisamos o que acontece no ensino, na saúde pública, nas praças, na comunicação social. Uma assimetria ditatorial nas decisões. Poder concentrado.

Agora vamos ao fato: todos carregamos o opressor dentro de nós. Só vocês dois e agora, quando já é tarde, levantam o assunto, pelo menos em três blogs significativos Ou começamos este assunto agora e o sustentamos daqui por diante ou no ano que vem tudo vira lamento de vocês mais uma vez.

4 comentários:

  1. Esse problema da ExpoCrato eu já levanto a bandeira há muitos anos. E o Alexandre Lucas já fez até reunião na Câmara de Vereadores para discutir o problema há 3 anos. Ô povo desinformado!

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  2. Caro Dihelson,

    Mesmo assim a ExpoCrato continua igual. Há que se avançar na resitência, além de você e da reunião na Câmara. Agora só um detalhe da tua rápida leitura: "Só vocês dois e agora, quando já é tarde, levantam o assunto, pelo menos em três blogs significativos". Leu o "pelo menos", isso quer dizer exatamente que era o limite da minha informação, aqueles tres blogs que acompanhei mais amiude. Nesta altura falar em desinformação continua pouco para o tamanho que esta resitência haverá de ter, enfrentando interesses econômicos imensos.

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  3. A questão central é estarmos falando de um negócio. A Expocrato é um negócio. E os arrendatários do espaço fazem como desejam, desde que não desrespeitem a lei. Ilegalidade não há. O que pode haver é ilegitimidade, ou será que não?
    Na lógica do capital não há democracia. Quem põe o capital quer lucro. É assim que funciona.
    E os "consumidores" são "livres" para consumirem ou não. Eis a contradição, ironia e sarcasmo do negócio capitalista.
    As formas de resistência são bem vindas, mas são apenas pequenos óbices que não alteram a "essência" do negócio.
    Tanto é que muitos que reclamam, apenas o fazem pela exclusão, se participassem, não reclamariam.
    Outros reclamam, agem e querem a mudança, mas sabem que passa por um outro tipo de evento, não o do "agronegócio", do ""showbusiness".

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  4. Ok, amigos, e qual é a solução que cada um propõe, porque aqui já tentamos de tudo. Só falta mandar explodir aquela p.... ?

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