Para Darlan, Zé do Vale, Dihelson e a quem possa interessar.
Faz tempo que deixei de gostar dos shows que acontecem na Expocrato. Apenas a possibilidade de reencontrar alguns amigos não me faz perder todo o interesse pela festa. Aqueles espetáculos ridículos de cantores gasguitas com bailarinas de bundas expostas regados a alcool, aditivos, barbitúricos e outras drogas só se afinam mesmo com o que lá se ouve. Salvam-se alguns palcos menores como os da Rapadura Cultural, da Fundação Mestre Elói ou, quando acontece, o da Urca (?).
Quando na época - alguns anos atrás -se tentou brigar por um palco onde a nossa musicalidade se inseria - movimento gestado pelo Coletivo Camaradas, Alexandre Lucas e outros artistas - eu não me envolvi porque sabia que não queria minha música fazendo parte desse "negócio".
Houve uma rara exceção em que a ExpoCrato foi diferente: Rosemberg Cariry foi Secretário de Cultura e redefiniu a participação dos artistas locais e nacionais.
Hoje você compra a festa do poder público e faz dela o que bem entender, contanto que dê lucro, afinal nosso estado capitalista só enxerga a força da grana "que ergue e destrói coisas belas".
O meu trabalho artístico/musical não serve para essa enorme "churrascaria". Quase nunca faço shows fora de teatro.
É perda de tempo brigar por espaço nesse modelo de gestão de uma Expocrato onde se vende e se compra tudo, menos minha arte.
Para que tenhamos noção comparativa do que se faz dela e do que poderia ser feito, acessemos os sites da ExpoCrato 2009 e do FIG - Festival de Inverno de Garanhuns 2009, que acontecem no mesmo período, recebem apoio dos governos federal e estadual e concorrem a editais para outros patrocínios.
ACESSEM:
Festival de Inverno de Garanhuns:
http://www.fig.com.br/programacao.php
EXPOCRATO:
http://www.expocrato.org.br
luiz carlos, ando fazendo muitas postagens. não sei se exixtem limites de postagens por dia. quando achares que estou me excedendo, pode me avisar que eu dou um "break".(fico daqui lendo sobre a expocrato, como era, como é, como devia ser,e imagino como deve ser diferente pra mim que estive aí pela última vez exatamente num mês de julho de 1977! se não fossem os familiares ainda aí,meu contato com o crato já teria se dissipado. porém, as minhas memórias da infância e da adolescência no crato são indeléveis.pra mim era o melhor lugar do mundo pra viver).
ResponderExcluirLupin,
ResponderExcluirA liberdade de expressão aqui nunca será questionada por mim.
Tá bom de você vir de novo por aqui, rapaz!
Um grande abraço,
Luiz
Como não sou da cidade, não gosto muito de comentar sobre a festa para que não me interpretem mal. Mas o que você diz, eu concordo integralmente.
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