Pareço um homem decente
de barba feita
e olhar sereno.
Não se engane, espelho:
sou um Bardo errante.
Vinho à noite.
Corpo erguido
na segunda-feira.
Se faço a barba
e olho tranquilo
as paredes do quarto
porque nada plantei de insano
que me traga flagelos e suicídio.
Acaricio meu rosto.
O queixo.
É bom fazer a barba
e deitar-se
olhando o teto branco
cair de sono.
...Eu não faço barba, mas penteio os cabelos, passo batom e deito-me em minha cama e durmo um sono dos anjos...
ResponderExcluirAmei esta poesia
Íris Pereira
E eu adoro teus comentários
ResponderExcluirsempre originais...
Carinhoso abraço.