O Governador Eduardo Campos de Pernambuco, eleito no primeiro turno com uma proporção muito alta de votos, neto de um político progressista histórico, Miguel Arraes, precisa ouvir opiniões mais políticas sobre a questão da saúde pública. Uma coisa que destacou Miguel Arraes foi justamente o compromisso com a sociedade. A universalidade dos direitos sociais e uma visão progressista da economia e do bem estar geral.
Eduardo Campos não pode se tornar uma nova marionete do pensamento conservador brasileiro. Jovem, talentoso e um líder bem forjado, não deveria cair neste discurso classe média da saída de alguns sobre a desigualdade geral. Eduardo Campos tem de acordar para o verdadeiro papel de líder nordestino uma vez que seu partido é hegemônico ali e ele tem que se confrontar com a dupla familiar dos Gomes no Ceará. Uma grande oportunidade para quem tem um lado e uma herança histórica.
O primeiro tropeço de um líder político, ou, melhor, o primeiro degrau conservador, é querer tratar a política como uma gerência de empresa ou mera economia doméstica. Ora a questão dos custos crescentes da saúde não é apenas uma questão das contas do Estado. Ela, mesmo nos EUA, com base no negócio privado dos Planos de Saúde, é um problema amplo da sociedade e, portanto, da saúde. O problema da relação de gastos com saúde (pública e privada) e valor do PIB é uma questão política nacional. Os EUA já marcham para 15% do PIB e com resultados absolutamente perdedores em ampla generalidade.
Quem pôs na cabeça de Eduardo Campos que a gestão privada da saúde é mais eficiente, ou é incompetente para assessor um jovem político ou tem má fé e esconde as agruras dos planos de saúde se defrontando com gastos crescentes, margens de lucros decrescentes e os prestadores de saúde o tempo todo insatisfeitos. Qualquer beneficiário de Plano de Saúde reconhece a limitação dos médicos credenciados, as consultas de 10 minutos, as dificuldades de realizar exames, de internar-se e ser atendido pelo seu médico.
O Brasil efetivamente precisa aumentar gastos com saúde e se for pelo direito universal só poderá ser feito com impostos. Igualmente o líder político tem de se preocupar com o equilíbrio social das várias funções do Estado e da sociedade: obras, saúde, educação, segurança etc. Do mesmo modo é preciso regular e dar melhor função de melhor aproveitamento à incorporação e uso das tecnologias sempre caras em saúde. Em terceiro lugar, como um líder que tem vôo para ser nacional, o jovem governador tem de vir para o debate da ganância dos produtores de tecnologia, com contas em Bolsa de Valores e que têm de remunerar capitalistas com grandes margens de lucros. Para isso é preciso uma política de C&T com apoio da sociedade e do Estado para que a tecnologia de saúde barateasse, inclusive com a produção pública de muitos insumos.
Eduardo Campos abandonará a bandeira de Arraes se quiser ocupar o vazio do neoliberalismo. Ele é de um partido socialista e como tal, não deve acreditar meramente na teoria do pêndulo: contra Estado e a favor do Estado. Isso não existe, mas uma sociedade desigual, precisando direitos universais continua sendo um grande e histórico desafio para as lideranças políticas. Eduardo, em que pese o orgulho de ser “Campos”, precisa ser mais “Arraes”. Não pode meramente incursionar nos corredores atapetados que recebem os passos dos prestadores de serviço da velha e arcaica elite brasileira.
Eduardo Campos não pode se tornar uma nova marionete do pensamento conservador brasileiro. Jovem, talentoso e um líder bem forjado, não deveria cair neste discurso classe média da saída de alguns sobre a desigualdade geral. Eduardo Campos tem de acordar para o verdadeiro papel de líder nordestino uma vez que seu partido é hegemônico ali e ele tem que se confrontar com a dupla familiar dos Gomes no Ceará. Uma grande oportunidade para quem tem um lado e uma herança histórica.
O primeiro tropeço de um líder político, ou, melhor, o primeiro degrau conservador, é querer tratar a política como uma gerência de empresa ou mera economia doméstica. Ora a questão dos custos crescentes da saúde não é apenas uma questão das contas do Estado. Ela, mesmo nos EUA, com base no negócio privado dos Planos de Saúde, é um problema amplo da sociedade e, portanto, da saúde. O problema da relação de gastos com saúde (pública e privada) e valor do PIB é uma questão política nacional. Os EUA já marcham para 15% do PIB e com resultados absolutamente perdedores em ampla generalidade.
Quem pôs na cabeça de Eduardo Campos que a gestão privada da saúde é mais eficiente, ou é incompetente para assessor um jovem político ou tem má fé e esconde as agruras dos planos de saúde se defrontando com gastos crescentes, margens de lucros decrescentes e os prestadores de saúde o tempo todo insatisfeitos. Qualquer beneficiário de Plano de Saúde reconhece a limitação dos médicos credenciados, as consultas de 10 minutos, as dificuldades de realizar exames, de internar-se e ser atendido pelo seu médico.
O Brasil efetivamente precisa aumentar gastos com saúde e se for pelo direito universal só poderá ser feito com impostos. Igualmente o líder político tem de se preocupar com o equilíbrio social das várias funções do Estado e da sociedade: obras, saúde, educação, segurança etc. Do mesmo modo é preciso regular e dar melhor função de melhor aproveitamento à incorporação e uso das tecnologias sempre caras em saúde. Em terceiro lugar, como um líder que tem vôo para ser nacional, o jovem governador tem de vir para o debate da ganância dos produtores de tecnologia, com contas em Bolsa de Valores e que têm de remunerar capitalistas com grandes margens de lucros. Para isso é preciso uma política de C&T com apoio da sociedade e do Estado para que a tecnologia de saúde barateasse, inclusive com a produção pública de muitos insumos.
Eduardo Campos abandonará a bandeira de Arraes se quiser ocupar o vazio do neoliberalismo. Ele é de um partido socialista e como tal, não deve acreditar meramente na teoria do pêndulo: contra Estado e a favor do Estado. Isso não existe, mas uma sociedade desigual, precisando direitos universais continua sendo um grande e histórico desafio para as lideranças políticas. Eduardo, em que pese o orgulho de ser “Campos”, precisa ser mais “Arraes”. Não pode meramente incursionar nos corredores atapetados que recebem os passos dos prestadores de serviço da velha e arcaica elite brasileira.
Seria o senhor essa mente iluminada, progressista a extirpar o pensamento conservador do pobre político em questão? rsrs Aqui é quando a mera "opinião" amadora toma fôros de verdade. Uma pseudo-análise política com uma pincelada de "vontade de poder" numa visão tão anacrônica que nem o próprio Nietzsche pensaria. Só por essas bandas mesmo para que algo assim possa ser publicado. Ou pior. Levado a sério.
ResponderExcluir"Só por essas bandas mesmo para que algo assim possa ser publicado. "
ResponderExcluirEi, a "trollagem" não é permitida aqui.
Só um aviso.
E o João fala com os termos de gente que conheço. Com o hábito de censurar a própria e a outra banda. Que não compreende o que ler e nem sabe o que escreve.
ResponderExcluirE o autor do texto, o José do Vale, é médico, é do Cariri e mora no Rio de Janeiro.
ResponderExcluirE tem o direito de fazer a crítica que acha pertinente ao governador de Pernambuco.
Já a crítica ao texto levou em consideração que ela foi feita "nestas bandas" e por um "amador".
Como se um "amador" dessas "bandas" não pudesse dar uma opinião. Não estamos nas organizaçõs Globo não.
Fora as bandas, o que achei legal foi justamente o cruzamento telúrico entre Darlan e Zé do Vale. Darlan é do Rio fincando raízes no Cariri; Zé do Vale é do Cariri, profundas raízes e opimos frutos no Rio de Janeiro. Não importa os lugares, valem as idéias.
ResponderExcluirAliás, o nosso Darlan voltou temporariamente a sua terra para fazer doutorado em História, para o bem da ciência e da Urca.
Parabéns!
Agente da KGB Darlan. Grato pela dica. Sempre é bom alguém dizer o que é ou não pormitido por aqui. E volte logo ao Crato, para "o bem da ciência".
ResponderExcluirZé Nilton, estou em Fortaleza.
ResponderExcluirAbraço.
Como disse, "João Roberto", trollagem não é permitida aqui.
ResponderExcluirAdeus.
Xi, me passei, igual ao João Roberto.
ResponderExcluirOlha só ai o Sr. João...todo metido a intelectual, porém sem escrúpulo e sem visão do que escreve.
ResponderExcluircaro joão, não vi nas palavras do Sr. Zé do Vale, nem uma vontade pelo poder, porém vi nas suas o medo de perde-lo. seja mais prudente porque palavras bonitas tais como as suas, não farão segura-lo no poder, seria mais prudente hovir as pessoas mais capacitadas que você, como é o caso do Dr. Zé do vale e agregue, o conhecimento, e a intelectualidade dele ao seu currículo.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirmeu caríssimo primo, Zé do valé, carinhosamente, DEDÉ, fique surpreso por vc ter removido seus comentários, deixem-os, pois os mesmos servirão e darão exemplo de ética e moral para os que as procuram. Sou o cycy e quero aqui cumprimenta-lo e parabeninza-lo pela sua competencia, você, como seu pai Zé do vale, muito nos honra. Sem esquecer de dar ênfase a felicidade e o orgulho de te-lo como primo desejo lhe toda felicidade, e tenha juntamente com sua familia, e todos que lhe são caros um natal de paz e um ano novo cheio de sucessos.
ResponderExcluirAbraços e que deus o proteja sempre.
Caríssimo, ilustríssimo, reverendíssimo senhor Francisco Erasmo, não defenda opniões tolas com opiniões mais tolas ainda. Prepotência é argumentar algo sem sabê-lo. Os relativismos do "cariricult" já tem provimentos para séculos de pseudo-análises e pompa intelectual que não se sustenta em um espirro. Volte do buraco que saiu, ou sai dele com melhores argumentos. No mais, na melhor das hipóteses você vai conseguir o que fez em coro todos os comentários...nivelar por baixo um tema mal abordado e viver nessa troca de confetes que se tornaram os blogs da região. Esse verniz intelectual só funciona com gente como você(s) que acha que um texto empolado, um cosmético maquiando um argumento morto. A postituta não será boa moça se estiver bem vestida. Ok?
ResponderExcluirMeu carrissimo João, o vejo como um cidadão intelectual, sem dúvidas, porém seus pensamentos são misquinhos e enfadõneos no que diz respeito a conhecimento político, quando o taxei de arrogante, foi por uma causa simples, pelo fato de ter feito um comentário equivocado quanto ao Zé do vale, pois saiba-o, que é emsmo é provido de conhecimentos fartos para debater o tema em discurção, passe bem e viva sua vida de intelectual sem magoar o próximo.
ResponderExcluirFrancisco Erasmo, não gaste seu tempo com a "trollagem" que estão tentando fazer aqui.
ResponderExcluirTodos sabemos da capacidade do José do Vale.
Então, vamos deixar que a trollagem fique sozinha.
Caro Darlan, muito obrigado pelos seus conselhos, porém sempre irei aqui ou em qualquer lugar defender essa figura extraordinária que é o Ze do Vale Filho. não é qualquer pessoa que vai incrimina-lo ou querer diminui-lo não, se algumas pessoas não tem argumento, o melhor e calar. obrigado e felicidades. abraços.
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