segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Eles são o império, os outros são os bárbaros


Depois de mais um encontro da OTAN, fica aquela sensação de desconforto. Os "civilizados", que se acham os civilizados do planeta, mantém um aparato da guerra e dizem que agem em nome de sua segurança. Para isso, ocupam países, erguerão uma barreira antimísseis, policiam os mares, tem arsenal atômico e tropas prontas para a guerra. Tudo isso contra o resto do mundo, contra o "sul", bárbaro, pobre ou que ousa enfrentá-los.  

"Tenho o prazer em anunciar que, pela primeira vez, concordamos em desenvolver um sistema de defesa antimísseis suficientemente capaz de cobrir todo o território dos países europeus da Otan e os EUA", disse Obama.  

Qual será o novo país a ser invadido? Ou países? Como disse certa vez, Eduardo Galeano ao tratar das veias abertas da América Latina, os que nos sangraram, querem nos ensinar a cura com o seguinte remédio: doem seu sangue. Se não a aceitamos, somos uma ameaça para a "paz mundial" ou para a "comunidade internacional", um dos nomes que os donos do mundo utilizam para se autonomearem.  E nossa imprensa servil reproduz esse discurso.    


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