Quando alguém “coloca o dedo na ferida” ou tem a “ousadia” de advogar que aqueles nossos ilustres “causídicos” defensores muito bem remunerados de narcotraficantes de alta periculosidade sejam submetidos a uma básica “revistazinha” (na entrada e saída) quando das visitas aos clientes nos “presídios de segurança máxima” da vida, imediatamente os defensores de tão heterodoxa parceria botam a boca no mundo, esgrimem a Constituição, reclamam a não mais poder, apelam até para todos os santos no céu e para o Papa, aqui na Terra.
E, no entanto, os fatos estão a provar e comprovar que muitos dos “doutores-advogados” se aproveitam da caducidade, benevolência e frouxidão das nossas leis e códigos para se prestarem à condição de “pombos-correio” (ou “aviões”, se preferirem termo mais usual) da difusão do mal, sem se importar com as dantescas conseqüências daí advindas. Vejam abaixo dois exemplos:
1) "Por maioria dos votos, o Tribunal de Ética e Disciplina da OAB do Rio acaba de suspender, por 90 dias, os advogados Flávia Pinheiro Fróes, Luiz Fernando da Costa e Beatriz da Silva Costa e Souza. O trio é acusado de ter repassado a ordem dos traficantes Elias Maluco e Marcinho VP, presos na Penitenciária Federal de Catanduvas, para iniciar os ataques terroristas semana passada na capital do estado" (Só complementando: os “distintos” acima nomeados estão desaparecidos e já foram considerados “foragidos da justiça”).
2) Enquanto isso... "criminosos condenados por crimes graves, como tráfico, assaltos e até assassinatos, foram flagrados por repórteres do “Fantástico” indo à praia, passeando de carro e fazendo compras. Outros aplicam golpes na praça. Todos têm um ponto em comum: cumprem pena em regime semi-aberto. Por isso, deveriam estar trabalhando, mas é difícil encontrar algum deles no local de trabalho".
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