Parece inacreditável. Mas não é. Acontece mesmo. No Brasil, país de cento e noventa milhões de habitantes, mais ou menos, ainda se paga um salário mínimo ridículo. E os argumentos são vários: quem é que vai pagar a conta? As prefeituras do interior não aguentam. Tem o "custo Brasil". E a Previdência Social?
E assim, de desculpas em desculpas esfarrapadas, vamos caminhando para um salário mínimo de talvez, 540 reais, ou 545, ou quem sabe 550 reais?
Lembra um pouco a época da escravidão e os argumentos para não libertarem os escravos. Quem iria trabalhar?
E assim vamos caminhando, continuando com essa exploração absurda, disfarçada de oportunidade de emprego. Pobre povo, mora mal, ganha mal, o transporte é péssimo, a vida é dura, mas tem diversão: tem novela e tem programação de auditório, fora o futebol com alguns jogos minguados na TV aberta, não é mesmo?
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