terça-feira, 12 de abril de 2011

Geraldo Freire - Igreja Matriz recebe “novo” relógio

Igreja Matriz recebe “novo” relógio

Após 1 ano de reforma, Jucás recebe de volta, o relógio da Igreja Matriz de Nossa Senhora do Carmo.

A reforma do relógio teve como objetivo torná-lo automático, já que até então, era necessário o trabalho humano para dar corda no mesmo.

Essa transformação foi realizada pelo Sr. Geraldo Ramos Freire, de Juazeiro do Norte, único especialista em relógios desse tipo em todo o Nordeste.

O Sr. Geraldo confessou à Assessoria de Comunicação do Governo Municipal de Jucás “Não tenho conhecimento de um relógio igual a esse no Nordeste. Talvez não haja outro igual em todo o Brasil”, explicou o relojoeiro, que logo em seguida disparou “Este relógio é idêntico ao relógio utilizado no Big Ben de Londres.”

O trabalho do Sr. Geraldo consistia em automatizar o relógio, que agora é conectado a energia elétrica através de dois motores. O sistema ficou seguro, graças a intervenção do eletricista da prefeitura, Cícero, que sugeriu a implantação de um quadro de energia.


Sr. Geraldo Ramos instalando o relógio na torre da Igreja.


Esta reforma foi custeada pelo Governo Municipal de Jucás e teve um investimento de mais de R$ 16.000,00. A única exigência era a manutenção da máquina original, que data de 1947, de fabricação do Salesianas de Juazeiro do Norte.

O prefeito Helânio Facundo justificou o investimento. “O relógio da Igreja precisava de uma reforma há anos, já que o mesmo poderia ter algum problema e parar de funcionar a qualquer momento. Aproveitando o ensejo, resolvemos automatizá-lo, o que o tornou mais prático, confiável e durável. A prefeitura fez essa parceria com a paróquia, pensando em preservar nosso principal patrimônio histórico e ponto turístico, que é a Igreja de Nossa Senhora do Carmo.”


O relógio fabricado em 1947 teve sua máquina preservada.
A belíssima Igreja de N. S. do Carmo, agora com o seu "novo" relógio.

Clique aqui para conferir a matéria original!

 

5 comentários:

  1. Interessante é notar que apesar do estado ser oficialmente laico, a prefeitura de um pequeno município gaste o dinheiro público para consertar o relógio da "pobre" Igreja Católica.
    E isso ser motivo de divulgação da própria prefeitura!!!

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  2. Esse trabalho várias vezes foi feito para torres e colunas (não de templos religiosos) E pelo menos foi um serviço prestado por um cidadão local. Em outros casos mesmo sabendo dessa assistência local, os relogios ou sinos eram comprados ou reformados no sudeste ou exterior.
    É importante frisar que a grande parte dos relógios ou sinos do sertão, funcionavam nas igrejas, mas, eram doados por outras pessoas da localidades, fossem comerciantes, doutores...

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  3. Estou apenas divulgando o trabalho do meu pai, um artesão mestre de uma arte rara, muito incomum.
    Geraldo Freire é natural de nossa região.
    Não sou o dono na matéria ou assessor de imprensa de lugar nenhum...

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  4. Geraldo Junior,
    O trabalho do seu pai é digno de todo o louvor e merece ser bem recompensado.
    Raros são os artesãos hoje em dia.

    Não comentei sobre isso.

    O que é estranho é a prefeitura bancar o conserto para a "pobre" Igreja Católica.

    Quanto à divulgação, vi no rodapé da postagem que a matéria original não é sua.

    No mais, continuo achando que a Igreja podia pagar pelo serviço.

    Nada mais do que isso.

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  5. Claro, Darlan!
    Bem colocado. Só quis esclarecer, também.
    Abraços

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