Como um paciente monge a esperar o curso da história, comecei o dia lendo uma entrevista com Slavoj Zizek da qual se extrai as seguintes conclusões: a) a questão ambiental é central para salvar o capitalismo e sua derrota na cúpula do meio ambiente abre espaço para uma aliança tática; b) a crise econômica com o Estado a salvar bancos e empresas abriu espaço para a intervenção no sistema como um todo em favor de uma redistribuição dos rendimentos e de poder; c) volta forte a idéia comunista de transformar a realidade; d) é uma constante na história humana a tensão de superar a condição de escravidão e exploração.
Agora o mundo muçulmano, formado por territórios com grandes reservas energéticas, em parte detentores da revolução tecnológica e de uma imensa população se encaminha para a velha e sangrenta luta do devir capitalista: o progresso material das classes sociais. Quando todos comem com liberdade, os donos das algemas saem derrotados. Mesmo aqueles das algemas de diamante do consumismo capitalista.
E a revolução “democrática” das populações a derrubar velhos ditadores aliados do ocidente (inclusive por baixo dos panos) faz parte da agenda política do mundo. O presidente do império americano, a sofrer o abalo dos republicanos, concretiza a agenda deles: Obama mata Osama. Deseja ganhar a reeleição como os feitos bélicos de Bush Jr. o levou ao segundo mandato. Afinal trocar a guarda do império em pleno atoleiro continua um problema estratégico.
Mas nem só o império matou Osama. O jornal Asia Times Online aponta o dedo para a própria Arábia Saudita em luta velada com a hegemonia crescente do Irã, a desconfiança com os Turcos e a raiva dos americanos por terem abandonado o velho amigo Mubarak. Aí entrou o papel do próprio Paquistão, que parece ter entrado, por sua participação, inclusive como aliado da Arábia Saudita, num atoleiro sanguinolento.
O grande jornalista Robert Fisk, grande especialista em questões do oriente médio e do mundo muçulmano, que entrevistou e teve contato com Osama Bin Laden não tem dúvidas.
“A desaparição de Bin Laden lança uma luz sombria sobre o Paquistão. Durante meses, o presidente Alí Zardari nos disse que Osama vivia em uma caverna no Afeganistão. E agora descobrimos que ele vivia em uma mansão no Paquistão. Foi traído? Claro que sim. Pelos militares ou pelos serviços de inteligência do Paquistão? É muito provável que pelos dois. O Paquistão sabia onde estava. Há uma pergunta muito óbvia sem resposta: as forças de segurança do Paquistão não poderiam ter capturado Bin Laden?”
As manifestações populares nas ruas dos Estados Unidos pelo triunfo da morte bem diz da cultura imperialista que ainda domina aquele povo. Especialmente em razão dos meios de comunicação com bem denuncia em artigo o filósofo Italiano Domenico Losurdo. As redes sociais (como o facebook e o twitter acabam de ser denunciado pelos Wikileaks com instrumento da segurança do império) inclusive no velho papel manipulador da mídia como já desenvolvera Josef Goebbels.
E na campanha eleitoral o Obama foi acusado de ser muçulmano. Seria Saudita?
Agora o mundo muçulmano, formado por territórios com grandes reservas energéticas, em parte detentores da revolução tecnológica e de uma imensa população se encaminha para a velha e sangrenta luta do devir capitalista: o progresso material das classes sociais. Quando todos comem com liberdade, os donos das algemas saem derrotados. Mesmo aqueles das algemas de diamante do consumismo capitalista.
E a revolução “democrática” das populações a derrubar velhos ditadores aliados do ocidente (inclusive por baixo dos panos) faz parte da agenda política do mundo. O presidente do império americano, a sofrer o abalo dos republicanos, concretiza a agenda deles: Obama mata Osama. Deseja ganhar a reeleição como os feitos bélicos de Bush Jr. o levou ao segundo mandato. Afinal trocar a guarda do império em pleno atoleiro continua um problema estratégico.
Mas nem só o império matou Osama. O jornal Asia Times Online aponta o dedo para a própria Arábia Saudita em luta velada com a hegemonia crescente do Irã, a desconfiança com os Turcos e a raiva dos americanos por terem abandonado o velho amigo Mubarak. Aí entrou o papel do próprio Paquistão, que parece ter entrado, por sua participação, inclusive como aliado da Arábia Saudita, num atoleiro sanguinolento.
O grande jornalista Robert Fisk, grande especialista em questões do oriente médio e do mundo muçulmano, que entrevistou e teve contato com Osama Bin Laden não tem dúvidas.
“A desaparição de Bin Laden lança uma luz sombria sobre o Paquistão. Durante meses, o presidente Alí Zardari nos disse que Osama vivia em uma caverna no Afeganistão. E agora descobrimos que ele vivia em uma mansão no Paquistão. Foi traído? Claro que sim. Pelos militares ou pelos serviços de inteligência do Paquistão? É muito provável que pelos dois. O Paquistão sabia onde estava. Há uma pergunta muito óbvia sem resposta: as forças de segurança do Paquistão não poderiam ter capturado Bin Laden?”
As manifestações populares nas ruas dos Estados Unidos pelo triunfo da morte bem diz da cultura imperialista que ainda domina aquele povo. Especialmente em razão dos meios de comunicação com bem denuncia em artigo o filósofo Italiano Domenico Losurdo. As redes sociais (como o facebook e o twitter acabam de ser denunciado pelos Wikileaks com instrumento da segurança do império) inclusive no velho papel manipulador da mídia como já desenvolvera Josef Goebbels.
E na campanha eleitoral o Obama foi acusado de ser muçulmano. Seria Saudita?
José do Vale, você está a altura do Slavoj Zizek. Parabéns pelo texto.
ResponderExcluir