terça-feira, 16 de agosto de 2011

dos palcos e da vida

 foto Internet
Ela faria 100 anos agora. Lélia Abramo não foi somente uma grande atriz, uma artista que magnetizava a todos nos palcos e nas telas. Lélia foi uma militante política, uma grande ativista de esquerda, foi da Frente Anti-fascista, perseguida pela ditadura militar, presa e jogada nos porões do DOPS, enfrentou fisicamente os integratistas nas ruas de São Paulo, e foi uma das fundadores do PT.

Quando comecei a fazer cinema sempre tive vontade de um dia ter a honra de dirigi-la. Não foi possível. Mas em 1988, no meu primeiro curta, "Um cotidiano perdido no tempo", numa sequência prevista no roteiro, quando personagens octogenárias assistiam tv, coloquei uma cena de uma novela onde Lélia aparecia. Realizei meu desejo de maneira indireta.

Hoje Lélia, que faleceu em 2004, será merecidamente homenageada no ótimo projeto Mitos do Teatro Brasileiro, no CCBB Brasília.

2 comentários:

  1. nirton, feliz lembrança.
    vi aqui em fortaleza na década de '70, a peça ESPERANDO GODOT, coma lélia abramo. uma maravilha!!!

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  2. também vi nesse época, Lupin! Aí em Fortaleza!

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