quinta-feira, 29 de setembro de 2011

déjà vu

Não é ilusão o pressentimento
de ter vivido em outro tempo
a mesma vida e ter estado
no mesmo lugar e espaço.

Afinal a mente é um macaquinho.
E de galho em galho há instantes

em que é natural
na copa da árvore

o sol refletido
trazer-me angústia
e tanto espanto.

A árvore não muda,
assim como a vida.

Onde estou e onde estive
não foi nem é  sonho
tampouco loucura
da minha mente,

pois ela [já disse]
é um macaquinho
que apressado
não lembra

aquilo que deveria -
a batida do meu peito
contra minhas costelas.

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