quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Duas faces de uma só natureza - Emerson Monteiro


A mulher e o homem são aspectos distintos, porém integrais, da natureza que os dois formam e se repetem ao infinito. Houvesse ausência de um, e deixaria vazio de não ter tamanho, a ponto da total interrupção dos acontecimentos biológicos que representam a longa história de todos nós.

No decorrer do tempo, contudo, devido aos motivos dos que buscam aprender das condições normais, invés de somar, excluem e criam divisões, a pretexto de reinar a fria competição, a concorrência desleal, da selvageria de um dos sexos, quando eles mesmos sozinhos se completam.

As características da mulher e do homem representam perfeição em termos de organização social, na elaboração da célula mãe da família e dos grupos. De sã consciência, ninguém levantará bandeira de superioridade entre esses dois aspectos essenciais do casal humano à procriação e educação das gerações, no sentido da construção ideal de uma sociedade justa.

As definições de cada um desses distintos elementos compõem a vida e pedem apenas que se respeitem no tanto certo de estabelecerem a felicidade ideal das pessoas. Exemplos haverá aos turbilhões de quem compreendeu tais características próprias da mulher e do homem, frutos da ciência universal. Isso põe a pensar no quanto ainda precisam conhecer dos segredos da paz, até rezar do jeito correto nas cartas das existências coletivas.

A riqueza dessas peculiaridades dos sexos rasga vistas dos que querem aprender o objetivo da lei da Criação, seus sabores e suas normas dignas da mais lúcida exatidão matemática.

Ao observar, pois, a ação amistosa entre os irmãos, o viajante das estrelas conclui que sem a mãe ou sem o pai nada existiria para merecer nome de filhos, e nenhuma história nasceria antes de tudo para se conhecer.

Eis, por isso, qual a solução das crises que sustentam a ilusão de serem opositores as duas manifestações dos que vierem morar algum tempo neste chão comum de dois.

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