domingo, 30 de outubro de 2011

“Crônica da morte anunciada” – José Nilton Mariano Saraiva

Quando uma figura da grandeza, estirpe e respeitabilidade de um José do Vale Pinheiro Feitosa resolve expor-se publicamente (citando nominalmente pessoas), a fim de mostrar toda a sua indignação e revolta contra (queiramos ou não) uma autoridade constituída (“A política de Samuel Araripe mais uma vez investe contra Almina Arraes”) é porque a coisa é séria e ultrapassou os limites da tolerância e razoabilidade.
No entanto, o triste e deplorável episodio envolvendo uma das mais respeitáveis e queridas figuras da cidade do Crato – D. Almina Arraes – mais uma vez vilipendiada por pessoas ligadas ao atual prefeito do Crato (dessa vez em pleno recinto da Câmara Municipal), parece ser a tal da “crônica da morte anunciada”.
Ou vocês não lembram que meses atrás, quando D. Almina Arraes foi impiedosa e humilhantemente enxovalhada em plena recinto da SAAEC (por parte do seu alienígena presidente, um tal de “doutor” Procópio Benevides, segundo consta afilhado do Tasso Jereissati), os áulicos do prefeito da cidade trataram foi de desqualificá-la, numa tentativa canhestra e inglória de tentar abafar aquela grave ocorrência, enquanto que o “preposto” do chefe da municipalidade (que custa uma verdadeira montanha de dinheiro aos cofres públicos) sequer foi advertido ???
Fato é que eles não têm como esconder que nesses sete anos da (des)administração Samuel Araripe o Crato se desminlinguiu, foi ao fundo do poço (se é que esse poço tem fundo), e hoje é uma cidade entregue à própria sorte (ou às baratas e ratos), porquanto esvaziada e sem quaisquer perspectivas, por conta da falta de vocação administrativa, de habilidade pessoal e de prestígio político do atual gestor municipal (quantos órgãos e/ou instituições – públicos ou privados - foram fechados ou tiveram suas atividades encerradas ou simplesmente transferidas pra Juazeiro do Norte, nesse curto – que parece uma eternidade - período ???).
É o que dá colocar em tão importantes cargos pessoas sem a menor vocação para o exercício da função pública, unicamente com o fito de manter uma “tradição familiar” (os pais do prefeito e do vereador-suplente dirigiram a cidade, décadas atrás).
Registramos, pois, de público, nossa solidariedade ao Joaquim Pinheiro, a D. Almina Arraes (que não conhecemos pessoalmente) e demais membros da família ultrajada.
E aos cidadãos da cidade, um apelo: ACORDEM, POR AMOR AO CRATO !!!

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