Saddam Hussein, Osama Bin Laden, Muamar Kadafi. Longe de mim apoiá-los. Mas desperta reflexão a história deles, principalmente o fim de cada um, que se assemelha entre si. Por um longo tempo foram parceiros dos Estados Unidos, que lhes deram toda atenção, enquanto economica e estrategicamente interessava à Casa Branca o que extraía de seus países. Ao governo americano pouco lhe importava o que esses tiranos faziam com seus povos. Hussein e Bin Laden já tiveram boas relações com o mundo ocidental cristão, capitalista e dito democrático antes de serem representantes do "eixo do mal". Kadafi vinha se aproximando dessa diplomacia, tentando iludir e restaurar relações, até apertou a mão de Barak Obama na reunião do G-8. Jogo de mentiras de todos os lados.
As manifestações realizadas com objetivo de questionar os regimes autoritários e centralizadores que ocorrem em diversos países do Oriente Médio é mais um script pensado em Hollywood, intitulado Primavera Árabe.
Os videos que estão no ar com as cenas da captura e morte de Kadafi têm a logística norte-americana: peça sem importância nesse tabuleiro, que os "rebeldes" trucidem, que povo se revolte e faça justiça com as próprias mãos e armas financiadas pela Otan. Como bem analisou o colunista político Mauro Santayana, o que vem acontecendo é uma forte advertência aos países árabes que têm sido vassalos fiéis de Washington. Os príncipes da Arábia Saudita que se cuidem. O Paquistão, ao que parece, já está com suas barbas no molho.
Nenhum comentário:
Postar um comentário