domingo, 13 de novembro de 2011

O não-esporte

Ontem assisti pela TV uma luta do tal MMA. Do pouco que vi, pois a luta durou menos de dois minutos, sei que:

- Aquilo é uma luta, mas não é esporte. Bater num oponente até ele desmaiar ou variáveis disso, chutando, socando, usando o joelho, isso tudo não configura um esporte. 

- O Galvão Bueno é chato narrando qualquer coisa, desde as atividades esportivas como futebol, até às não esportivas como Fórmula 1 e esse MMA. E ele ficou falando de "gladiadores" dor tempos modernos, só que os de hoje "são pais de família, tem filhos" (como se os gladiadores do passado não o fossem). 

- Nessa atividade, realmente os brasileiros são os melhores. Estudam as artes marciais, treinam bastante e são os melhores do mundo em espancar os adversários. Depois se cumprimentam no tal "fair-play" e recebem a menor parte da renda, afinal, trata-se de um negócio muito lucrativo. 

- Os brasileiros, em sua maioria pelo que vejo, adoram o fato de sermos os melhores nesse lance. Será que isso seria inversamente proporcional á satisfação que teríamos com premiados pela ciência, ou com o Nobel, por exemplo? Não sei. Só sei que aquilo que assisti ontem não é esporte.

Um comentário:

  1. Darlan,
    Sou aficcionado por futebol e esportes. Gosto muito de mesa redonda dos domingos. Como o fantástico não tem nada daquele fantástico e o pânico invariavelmente humilha as pessoas, só se salvam as gatas, prefiro o futebol.
    Esses UFCs da vida lembro que a Rede Tv apresentava e como deu IBOPE a Globo resolveu passar também. É sucesso. Só se fala nisso. Eu não acompanho. Sonho também o Brasil ser reconhecido também pelos prêmios como o Nobel e uma educação pública de qualidade. Muito boa a sua postagem.

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