segunda-feira, 7 de maio de 2012

O que "VEJA" sabia e não disse

"A utilização da imprensa nos interesses do crime"
O envolvimento do tal Policarpo (Diretor da Revista VEJA, em Brasília), parece invocar diversos artigos do código penal (e de outros códigos, claro). Primeiro: Policarpo (e por extensão a VEJA) sabia de crimes do Cachoeira e não revelou. Pelo contrário, maquiou. Segundo: sabia do envolvimento do Demóstenes com esses crimes e nao revelou. Pelo contrário: maquiou o senador como paladino da lei. Terceiro: operou de modo a favorecer o grupo criminoso Cachoeira na perseguição de seus eventuais concorrentes. Quarto: buscou, utilizou e, aparentemente, estimulou o uso de recursos criminosos (subornos, criação de testemunhas forjadas, gravações e filmagens ilegais).
Não é novo na América Latina nem no Brasil (vide Jango). Resta saber qual a 'inteligência' que está por detrás da trama maior (o golpe) e qual a participação de forças externas (isto é, se e como se relacionam com os quinta-colunas daqui). Quem acha que isso é teoria conspiratória nunca estudou história dos golpes na América Latina. Conspiração não é fruto de imaginação minha ou sua - é fruto da 'imaginação' dos conspiradores. E eles têm muita.
(transcrito do blog do Luis Nassif)

2 comentários:

  1. O que Veja sabia mas não disse

    "A utilização da imprensa nos interesses do crime"

    O envolvimento do tal Policarpo (Diretor da Revista VEJA, em Brasília), parece invocar diversos artigos do código penal (e de outros códigos, claro). Primeiro: Policarpo (e por extensão a VEJA) sabia de crimes do Cachoeira e não revelou. Pelo contrário, maquiou. Segundo: sabia do envolvimento do Demóstenes com esses crimes e nao revelou. Pelo contrário: maquiou o senador como paladino da lei. Terceiro: operou de modo a favorecer o grupo criminoso Cachoeira na perseguição de seus eventuais concorrentes. Quarto: buscou, utilizou e, aparentemente, estimulou o uso de recursos criminosos (subornos, criação de testemunhas forjadas, gravações e filmagens ilegais).
    O que mais queremos? No Rio de Janeiro, o chefe de policia (ou secretario de segurança?) do Garotinho, o tal Álvaro Lins, foi flagrado numa coisa bastante similar: ele foi apontado (e condenado) como operador de uma das facções criminosas do Rio e de um "empresário de jogos", um tal Rogério Arantes, para marginalizar os concorrentes. Simples assim. Policarpo (e por extensão a Revista VEJA) operou como agente de uma facção criminosa. E, ao que tudo indica, como operador de um sistema maior de desestabilização do governo federal para golpeá-lo até o limite, a queda.
    Não é novo na América Latina nem no Brasil (vide Jango). Resta saber qual a 'inteligência' que está por detrás da trama maior (o golpe) e qual a participação de forças externas (isto é, se e como se relacionam com os quinta-colunas daqui). Quem acha que isso é teoria conspiratória nunca estudou história dos golpes na América Latina. Conspiração não é fruto de imaginação minha ou sua - é fruto da 'imaginação' dos conspiradores. E eles têm muita.

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  2. O que diz a versão Caririense do colunista Diogo Mainardi, sobre o esquema CACHOEIRA/VEJA. Ouço grilos.

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