segunda-feira, 29 de abril de 2013

Ói eu aqui de novo!


O vai e vem ao Cariricult além de refletir o fluxo da minha vida atual é, na essência, um sempre vem. Ao encontro da minha gente. Dos jovens que suportam nos ler afinal temos tanto de nossa geração. E aos andados no tempo que de vez em quando prometem nunca mais me levar em consideração, riscando-me do mapa de suas palavras. E sei que alguns e-mails trocados até comemoram as bordoadas.  

Mas o que seria do debate sem emoção e o justo estranhamento? Não seria e aproveito para confessar uma ignorância histórica. Quando os blogs e a redes sociais começaram a expor as ideias e as pessoas saltaram em grosseria, um palavrório destemperado que imaginava fosse apenas uma deseducação às regras do debate. Estava enganado.

Revendo histórias do jornalismo da República Velha, do nosso conterrâneo Antonio Salles e de figuras como o Barão de Itararé pode-se se ter a noticia de quanto os debates eram ácidos e até mesmo destemperados como são os de agora. Se alguém teve ou tiver a oportunidade de ler sobre o Correio de Manhã e Edmundo Bittencourt vai entender que hoje somos até tímidos e educados. Talvez digamos mais bobagens pelo que nos falta em certa cultura humanística.

Mas de qualquer modo o entusiasmo com suas ideias não é ruim, ao contrário é muito bom e temos que achar muito mais o modo de visa-las dos que as pessoas que as apresentam. Isso até vem a respeito de que quatro meses adiante a Síria continua se matando. As Coreias brincam de guerra, mas o substrato disso tudo é uma das Coreias com arma atômica concluindo-se que aquela região já está com este armamento e o Japão lembrando Hiroshima, até que as duas Coreias sejam apenas uma, não interessa o regime, mas a geopolítica da Ásia. Hoje o centro do futuro da economia.

E os “democratas” da Venezuela saíram na pancadaria com os chavistas. Os “democratas” que promovem golpes. Os “democratas” que são a esperança de muita gente das plagas brasileiras. Mas a esperança tem data marcada: outubro do próximo ano. No Ceará o quadro é muito interessante, os irmãos Gomes parecem apostar num poste, o Eunício faz prefeituras e multiplica placas de melhor senador pelas estradas do Ceará. O papel do PT no Ceará ainda está aberto, depende muito do Eduardo Campos numa candidatura a Presidente.

No país a Dilma faz campanha eleitoral a olhos vistos. Basta um exemplo: o futebol na companhia dos operários da obra do Maracanã (houve mesmo? Terminei não conferindo o fato). Aqui no Rio os arranjos estão de venta e popa e com muitas contradições, mas parece mesmo que a liga PMDB e PT é o principal e único projeto da reeleição da Dilma.

Por isso a Presidenta rifou o Brizola Neto na disputa da presidência do PDT com o Lupi. Com uma mão tirou o PDT do arranjo do Eduardo Campos e com a outra garantiu a unidade de sua campanha. O jornal O Globo com mais frequência leio manchetes e os telejornais do sistema estão num limite de conveniência por uma razão simples: eles dependem das políticas monetárias do governo e sua oposição é qualificada no sentido de forçar “certas soluções”.

Enfim é um prazer enorme está aqui com esta gente com quem tanto me identifico até nas profundas divergências.  

Um comentário:

  1. Idas e vindas são propriedades das nossas vidas! Benvindo à nossa resistência.

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