segunda-feira, 17 de junho de 2013

Mau começo - José Nilton Mariano Saraiva

Ainda bem que a própria seleção japonesa de futebol resolveu nos mostrar, dentro do quadrilátero gramado, que o ufanismo exacerbado da mídia esportiva brasileira, na tentativa de promover a seleção nacional, jamais se justificou. Bisonhos, inocentes, limitados e ainda por cima extremamente cansados, os nipônicos jamais confirmaram o oba-oba, a rasgação de seda, o verdadeiro carnaval que fizeram a respeito do time: primeira seleção a se classificar para a próxima Copa do Mundo, evolução do biotipo japonês (hoje com um ou outro jogador atingindo 1,80 m de altura) até o fato de ter sido treinada, lá atrás, pelo jogador Zico, então iniciando como técnico (que jamais vingou). Assim, com um gol “acidental” do tal do Neymar (na verdade, o Fred tentou matar a bola do peito e findou, sem querer, dando um passe para ele), aliada à sempre má colocação do goleiro (que falhou ali, assim como no segundo gol) os ocidentais mostraram que ainda têm muito que aprender.
Agora, vem aí a esforçada seleção do México (aqui em Fortaleza), e essa mesma mídia trata de nos lembrar que nos últimos confrontos entre as duas esquadras os jogos foram parelhos, que eles já ganharam uma dessas Copas em cima do Brasil (4 x 3) e por aí vai, sem que se atente que na briga pra participar da próxima Copa do Mundo os mexicanos estão ameaçados de não lograrem êxito, já que atrás dos Estados Unidos e Costa Rica na tabela classificatória.

E o tal do Neymar ??? Continua sem jogar nada e a cair muito (mesmo ante uma marcação frouxa como a japonesa), mas, ainda assim, eleito o “craque” do jogo. Os critérios utilizados ??? O gato comeu.

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