Mas... até ontem (e de forma veemente) a Marina não cansou de “escrachar”
com todos os "partidos políticos”, sob a justificativa de que (ela) seria
“diferente” daqueles que os compõem, daí ter criado a sua personalíssima "rede
sustentabilidade", objetivando não se “misturar” ???
Então, como justificar que repente resolva se aliar a um “partido
político” (e não numa “rede”) que abriga espécimes tão sectárias quanto ultraconservadoras
do xadrez político nacional, da estirpe de um Bornhausen (SC), Heráclito Fortes
(PI) e Ronaldo Caiado (MT) dentre outros ???
No novo partido, baixará a cabeça, dirá amém e passivamente se deixará
enquadrar, aceitando a posição de vice na chapa majoritária, embora nas
pesquisas de intenção de voto seu índice seja quatro vezes superior ao do “titular”,
Eduardo Campos ??? E se este, mesmo tendo a sua companhia, não “decolar”, terá
coragem de “peitar” o neo-companheiro, exigindo a “cabeça-de-chapa”, por
exigência dos seus pretensos partidários e eleitores ???
Alfim, seus próprios adeptos poderão questionar:
Cadê a tal ética ???
Cadê a coerência ???
Cadê a sensatez ???
Cadê o respeito ???
E se as respostas não forem convincentes e consistentes, a tendência é
que depois de todo o “auê”, de toda a “rasgação de seda”, de todo o “carnaval”
que foi feito pela mídia, os eleitores descubram que Marina não tem nada de
“diferente”, e resolvam optar por um outro candidato.
Alguém duvida ???
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