terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

A CORRUPÇÃO ESTÁ GENERALIZADA - José do Vale Pinheiro Feitosa

Essa vai dar uma roda no pessoal que vive o complexo de vira-latas. Ou seja o narciso ao contrário. E não apenas isso. Vai deixá-los sem referência em relação ao país mais corrupto do mundo que naturalmente para eles é o Brasil e os petistas que estão Papuda.

É deprimente o que o pessoal vai saber. Três em cada Quatro Europeus acredita que a corrupção está generalizada. É o resultado de uma pesquisa feita com os cidadãos da comunidade pela Comissão Europeia e li este resultado no Jornal El País da Espanha.

Na Grécia, Itália e Espanha esta opinião é praticamente e de todos (mais de 95% acha isso). Até no símbolo da Comunidade Europeia que é a Alemanha o índice atinge 59%. Mas tem mais. Os alemães se encontram no divisor mínimo que acham isso pois na imensa maioria dos demais países estes índices estão acima de 60%. Somente nos países escandinavos essa opinião foi menor que a Alemanha: Suécia com 44% (assim é alto para o que esperamos daquela sociedade), Finlândia (29%) e Dinamarca (20%).

Mas não isso que os analfabetos políticos brasileiros querem: fazer da corrupção uma bandeira para construir um povo. O “Lacerdismo” só vai desaparecer da cultura brasileira quando a geração que cresceu sob a ditadura desapareça. Essa é primeira observação a ser feita.

A segunda é óbvia. Isso é sistêmico e como coisa sistêmica se origina de um sistema e esse é o capitalismo. Portanto a percepção do povo europeu é a natureza da observação que irá se tornar crítica de certo liberalismo econômico (dando origem a propostas autoritárias, como o fascismo) e em segundo lugar, com algo mais aprofundado, a criação das bases de uma sociedade mais igualitária e menos movida apenas a negócios de corporações econômicas. Uma sociedade mais solidária já tem nome na história é só estudar suas bases teóricas e algumas práticas.


Em qualquer circunstância se não foi esse o resultado de uma resiliência fatalista, estamos diante de algo crítico do qual emergirá forças mais autoritárias em contraponto com forças democráticas. 

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