Essa vai dar uma roda no pessoal que vive o complexo de
vira-latas. Ou seja o narciso ao contrário. E não apenas isso. Vai deixá-los
sem referência em relação ao país mais corrupto do mundo que naturalmente para
eles é o Brasil e os petistas que estão Papuda.
É deprimente o que o pessoal vai saber. Três em cada Quatro Europeus acredita que a corrupção está generalizada. É o resultado de uma pesquisa feita
com os cidadãos da comunidade pela Comissão Europeia e li este resultado no
Jornal El País da Espanha.
Na Grécia, Itália e Espanha esta opinião é praticamente e de
todos (mais de 95% acha isso). Até no símbolo da Comunidade Europeia que é a
Alemanha o índice atinge 59%. Mas tem mais. Os alemães se encontram no divisor mínimo
que acham isso pois na imensa maioria dos demais países estes índices estão
acima de 60%. Somente nos países escandinavos essa opinião foi menor que a
Alemanha: Suécia com 44% (assim é alto para o que esperamos daquela sociedade),
Finlândia (29%) e Dinamarca (20%).
Mas não isso que os analfabetos políticos brasileiros querem:
fazer da corrupção uma bandeira para construir um povo. O “Lacerdismo” só vai
desaparecer da cultura brasileira quando a geração que cresceu sob a ditadura
desapareça. Essa é primeira observação a ser feita.
A segunda é óbvia. Isso é sistêmico e como coisa sistêmica se
origina de um sistema e esse é o capitalismo. Portanto a percepção do povo
europeu é a natureza da observação que irá se tornar crítica de certo
liberalismo econômico (dando origem a propostas autoritárias, como o fascismo)
e em segundo lugar, com algo mais aprofundado, a criação das bases de uma
sociedade mais igualitária e menos movida apenas a negócios de corporações
econômicas. Uma sociedade mais solidária já tem nome na história é só estudar
suas bases teóricas e algumas práticas.
Em qualquer circunstância se não foi esse o resultado de uma
resiliência fatalista, estamos diante de algo crítico do qual emergirá forças
mais autoritárias em contraponto com forças democráticas.
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