domingo, 2 de fevereiro de 2014

INVESTIGAÇÕES CONCLUEM QUE BISPO DE CRATO É INOCENTE


Depois de seis meses de investigações, a Polícia Civil concluiu que o Bispo de Crato, dom Fernando Panico, é inocente das acusações de estelionato que lhe foram feitas. As investigações foram iniciadas atendendo ao pedido de sete inquilinos residentes em casas pertencentes ao patrimônio da Diocese de Crato.

Ao longo de seis meses de investigação, a Polícia Judiciária ouviu os dois lados, tanto os inquilinos como sacerdotes que trabalham na Cúria Diocesana. Na última 4ª feira, dia 29, o Delegado Regional da Polícia Civil, Flávio Santos Silva, emitiu o Relatório Final do Inquérito nº 446-618/2013, de 29.01.2014, com o veredito de não houve nenhum crime; a acusação feita a Dom Fernando Panico é infundada e o Bispo de Crato é inocente.

O advogado da Diocese de Crato, Hyarles Macedo, declarou que dentre as várias lições deixadas por este episódio, ganha destaque esta: "Os responsáveis pelos meios de comunicação não detêm a liberdade de veicularem o que bem entenderem. O importante e imprescindível papel que a imprensa desempenha numa democracia não se confunde com o papel dos julgadores. Os meios de comunicação não deveriam divulgar notícias e opiniões inexatas".

Abaixo a nota distribuída pela Assessoria de Imprensa da Diocese de Crato sobre a declaração de reconhecimento da inocência de Dom Fernando Panico.

Investigações concluem que Bispo de Crato é inocente das acusações

O Relatório Final do Inquérito nº 446-618/2013, de 29 de janeiro de 2014, da Polícia Civil, concluiu que o Bispo de Crato, Dom Fernando Panico, é inocente da acusação de estelionato. As investigações foram feitas atendendo pedido de sete inquilinos de casas pertencentes à Diocese de Crato.
Ouvidas diversas pessoas, inclusive os próprios inquilinos, e anexado ao inquérito diversos documentos, o Delegado Regional de Polícia, Dr. Flávio Santos da Silva, determinou o encerramento da investigação concluindo que não houve crime. Eis a parte final do relatório da autoridade policial: “Acreditamos concluídos os trabalhos da polícia judiciária, determino ao senhor escrivão que proceda ao envio dos autos ao poder judiciário desta Comarca SEM INDICIAMENTO, por entender que NÃO OCORREU CRIME DE ESTELIONATO, por parte dos gestores da DIOCESE DE CRATO, contra os inquilinos ora representados, tendo em vista estes não haverem experimentado nenhum prejuízo, conforme consta no bojo dos autos. Crato, 29 de janeiro de 2014. Dr. Flávio Santos da Silva – Delegado”.
Esclarecida a questão, a Diocese de Crato, lamenta que essa denúncia, explorada pelos meios de comunicação, de forma maldosa e sensacionalista, tenha se espalhado rapidamente Brasil afora, divulgada que foi na Internet, por alguns jornais, revistas, emissoras de rádio e televisão com o único objetivo de atribuir falsamente a Dom Fernando Panico a responsabilidade de um crime inexistente.
Fica este episódio como lição, para que no futuro, a honra e imagem de pessoas de bem não venha a ser enlameada e maculada por atos e ações intempestivas, indevidas e irresponsáveis.
Ouvido sobre o veredito da Polícia Judiciária, Dom Fernando Panico declarou: “Esclarecido este episódio, e embora eu tenha passado por grandes sofrimentos e incompreensões, perdoo a todos os que me acusaram e não guardo rancores de ninguém”.

(Fonte: Assessoria de Imprensa da Diocese de Crato)

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