Contestar que a
Alemanha tem um time forte, duro de bater e bem treinado, quem há de ??? Negar
a excelência de alguns dos seus craques, como ??? Inadmitir que em termos de estratégia-planejamento
extra-campo eles são exemplo, pra que ???
Entretanto, a
possibilidade de bater de frente com o Brasil no meio do caminho, nessa fase - não
prevista no pragmatismo alemão objetivando disputar a final da Copa do Mundo - acabou
por acontecer. E, em acontecendo, acabou por abalar seus fundamentos, balançar
com a sua estrutura (inclusive e principalmente psíquica).
Assim, os alemães terão
que obliterar tal pretensão, porquanto se defrontarão (antes da final) com uma
seleção que lhes provoca calafrios e temores. Tanto que, em 21 confrontos (aqui ou lá fora, inclusive em Copa do Mundo) vencemos 12, empatamos 05 e deixamos de ganhar apenas 04. Portanto, o favoritismo é nosso, sim senhor. Para
eles, reservado se acha o terceiro lugar no pódio.
O fato do tal Neimar
não jogar, que os pessimistas de plantão tentam transformar numa monumental tragédia,
verdadeiro fim de mundo, ao contrário, só nos beneficia e favorece. É que o
time, agora não dependente (ou não centralizando todas as jogadas) numa só
peça, tenderá a render mais em termos coletivos. E, historicamente, em qualquer
ramo de atividade quando a individualidade é olvidada o conjunto tende à superação,
ao crescimento.
No mais, como já
expressamos numa postagem anterior, um evento milionário e do porte de uma Copa
do Mundo de Futebol tem, nos bastidores, interesses inconfessáveis. E é, pois,
digno de registro, o depoimento e a atitude extremamente corajosa do chefe da Departamento
Médico da seleção, Doutor Runco, ao garantir, em horário nobre, ao vivo a a
cores, num dos programas da emissora global, que o tal Neimar não tem a mínima
condição de jogar as partidas restantes e, definitivamente, não será escalado,
tá fora.
A importância de tal registro
é vital, porquanto a própria mídia já começa a ventilar com insistência tal
possibilidade, numa “forçação de barra” sem precedentes, evidentemente que “dirigida
e pautada” pelos patrocinadores (por motivos óbvios); além do que, inflado pelo
“disse-me-disse”, pela possibilidade de transformar-se numa espécie de “salvador-da-pátria”,
o próprio jogador já manifestou sua intenção de entrar em campo, sim, de qualquer
maneira (mesmo que de muletas e empacotado em coletes ortopédicos). Não
escalaram o Ronaldo-Gordo, por imposição do patrocinador, na final da Copa de
1998, sem a mínima condição de jogo ???
Particularmente, desacreditamos
que, em passando pela Alemanha (como o faremos) Felipão e sua comissão técnica se
vergarão à pressão descomunal da torcida e ao rolo compressor de uma mídia desonesta
e hipócrita (inclusive internacional) escalando o tal Neimar. E por uma razão objetiva:
seria aético e uma “desmoralização pública” e sem precedentes dos integrantes
do Departamento Médico da seleção, chefiado pelo Dr. Runco. E o perfil do comandante-técnico
da seleção não nos encaminha nessa direção.
Alfim, uma pertinente indagação:
será que o uso do uniforme “genérico-prostituto-rubro-negro-alemão” (igual ao
do Flamengo) de alguma forma atiçará a fome de gols do “carente” atacante Fred,
useiro e vezeiro em balançar as redes de tal time, nos jogos do Fluminense ???
Quem sabe... Torçamos para
que sim.
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