A “prova mais que
provada” de que é possível se sair vitorioso, mesmo tendo passando por uma humilhante
e vexatória derrota, nos foi dada recentemente após o desastre acontecido com a
seleção brasileira de futebol, nos 7 x 1 que a Alemanha nos impôs sem nenhuma
dificuldade, sem dó nem piedade.
É que, compreensivelmente pressionada pela
mídia e torcedores brasileiros, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), à frente seus corruptos dirigentes, houve por bem demitir sumariamente todos os componentes da comissão técnica
(convocando uma outra a peso de ouro), porquanto a repercussão negativa (inclusive
internacional) foi de proporções amazônicas.
E como os integrantes dessa
tal comissão técnica tinham um vínculo contratual de trabalho que só se
expiraria lá na frente, a quebra de tal vínculo, de forma abrupta e unilateral, evidentemente que caracterizou demissão “sem justa causa”, daí os atingidos terem direito à
indenização prescrita na lei trabalhista.
E aí, de forma
absolutamente legal, transparente e incontestável, o técnico Felipão e o
supervisor Parreira (principais responsáveis pela escalação equivocada do time)
“lavaram a burra”, já que embolsaram cada um cerca de R$ 4.100.000,00 (quatro
milhões e cem mil reais) o equivalente a 612 salários mínimos ou a 51 anos de
trabalho de um mortal-comum), enquanto os demais integrantes perceberam valores
menos significativo, mas mesmo assim expressivos.
Trata-se, ou não, de uma
“vitória... na derrota” ??? Ou alguém se importaria de ser derrotado se ao
final saísse com uma grana dessas no bolso ???
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