sexta-feira, 17 de outubro de 2014

AÉCIO NEVES O BAFÔMETRO NA PONTA DA LÍNGUA - José do Vale Pinheiro Feitosa

Por acaso dirigia pelas estradas de Minhas Gerais e fui parado pela Polícia Rodoviária Federal, num posto da corporação. Era perto de São Lourenço. Ia a com mulher e as crianças. Acontece que a minha carteira estava vencida há mais de dois meses. Naquela época a renovação era um mero exame de vista. Fui multado e A mulher continuou a viagem com a carteira de motorista em dia.

Esta história tem um paralelo com as explicações do Candidato Aécio Neves ao se referir a uma questão de recusa de usar o bafômetro numa madruga no bairro do Leblon aqui no Rio. Assim como ele eu havia me descuidado e não me ative aos prazos da carteira. Que fica no bolso e só é vista quando alguma autoridade pede.

Aécio Neves, por dirigir com habilitação vencida, para não ter a viatura apreendida, pagou a um taxista para conduzir seu carro até o prédio. Pagou multa gravíssima. Mas como era a ocasião das “noitadas” cariocas foi solicitado a Aécio que fizesse o teste do bafômetro. O “doutor-senador” se recusou e recebeu uma multa.

No dia seguinte deu uma nota à imprensa que relatava a questão da carteira vencida e afirmava que o teste do bafômetro não fora realizado. O que um cidadão comum entende? As autoridades de trânsito resolveram o problema da carteira e não realizaram o exame. No entanto, existem duas explicações para uma nota vaga como esta: o teste não ter sido solicitado pela autoridade ou ter sido recusado pelo condutor do veículo. Mas Aécio joga com a possibilidade que o cidadão entenda como a primeira hipótese. 

Mas aí as autoridades do Estado do Rio esclareceram: “Aécio Neves preferiu não fazer o teste do bafômetro.” Ou seja, recusou-se a fazer. E recebeu outra multa em sua carteira.

Quando o governo do Rio explicou a verdade, o “malandro” deu outra nota: “Tendo em vista que um outro motorista iria assumir a condução do veículo, ele julgou não ser necessário a realização do teste.”

Mas viram como é o jogo dele? O tempo todo fez isso no debate de ontem! Ele é quem fazia leis no parlamento e desconhecia o assunto? Ele votou, como deputado neste código e desconhecia o assunto? E alguém acredita que o agente de trânsito seria capaz de multar um Senador da República sem explicar-lhe que a recusa era punida em lei com uma multa?


A cabeça dele é igual a um filhinho de papai. É pego fazendo “m.” e toca disfarçar, desviar do assunto, inventar falsas explicações. E por aí vai.

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