R$
3.240.000.000,00 (TRÊS BILHÕES, DUZENTOS E QUARENTA MILHÕES DE REAIS) foi o
montante que, até os dias de h0je, a tal Operação Lava Jato recuperou dos
ladrões que assaltaram a Petrobras, devolvendo-os àquela empresa (sem dúvida um
valor significativo, mas uma “merreca” ante a montanha de dinheiro que foi
surrupiado, permitindo assim aos meliantes levarem uma vida nababesca até o
final dos dias, com a utilização desenfreada do “grosso” do valor subtraído).
Mas
aí, brandindo e reafirmando o mote sobre um sistemático e presumível combate à
corrupção, os integrantes da Lava Jato não se fizeram de rogados para, com
pompa e circunstância, diuturnamente massificarem para a população (em jornais,
revistas e TVs), tal número, na perspectiva de que seria algo superlativo e que
a Lava Jato só fazia bem ao Brasil.
Como nada melhor que um dia atrás do
outro com uma noite no meio, eis que surge agora documento até então
confidencial (de 17 páginas), subscrito (vide “fac-simile”, abaixo) por nada
menos que treze procuradores (04 Procuradores da República e 09 Procuradores
Regionais da República, do Paraná) com o braço direito do juiz Sérgio Moro, o evangélico
Deltan Martinazzo Dallagnol encabeçando a lista, onde se acha detalhada uma “propinazinha”
de estratosféricos R$ 2.567.756.592,00 (DOIS BILHÕES, QUINHENTOS E SESSENTA E
SETE MILHÕES, SETECENTOS E CINQUENTA E SEIS MIL E QUINHENTOS E NOVENTA E DOIS
REAIS) da Petrobras para a Lava Jato (não, você não leu errado), que se
materializará na criação de uma “fundação” de direito privado a ser controlada pelos
procuradores e juízes da 13ª Vara Federal de Curitiba, que até outro dia era
comandada pelo juiz Sérgio Moro (tal valor corresponde a 50,3 vezes o que foi
encontrado no apartamento do Geddel Vieira Lima, e que na época nos deixou de
queixo-caído).
Como
tinha devolvido à Petrobras R$ 3.240.000.000,00 e agora “pegou de volta”, (em
forma de propina), R$ 2.567.756.592,00 claro está que a “tabelinha-vai-e-volta”
usada pela Lava Jato redundou, na realidade, numa devolução de esqueléticos R$
672.243.408,00.
Mas,
mais que isso (uma constatação espantosamente real), é a prova-provada que o
decantado combate à corrupção apregoado pela Lava Jato é tão verdadeiro quanto
uma cédula de sete reais, porquanto dentro da própria instituição houve o
recebimento de uma “suculenta” propina (capaz de render R$ 160.000.000,00 –
cento e sessenta milhões - ao ano, na mais conservadora das aplicações) e que
será gerida pelos próprios procuradores e juízes da Lava Jato).
QUEM
OS FISCALIZARÁ ???
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