sexta-feira, 12 de julho de 2019

OS "ENCONTROS FORTUITOS" DE DALLAGNOL - José Nilton Mariano Saraiva

Era potencialmente previsível que mais cedo ou mais tarde isso aconteceria. Só que, pra manter a galera antenada, por enquanto o “pulitez” Glenn Greenwald nos serviu somente a “entrada”, de leve, en passant. O “prato principal”, fumegante, e com todo o tempero e condimentos que se fizerem necessário, tá sendo preparado com esmero e carinho.

Fato é que, mais uma faceta da promiscuidade presente nas diversas intervenções lavajateiras vem a público, a partir do momento em que o “braço direito” e principal confidente do então juiz Sérgio Moro, Deltan Dallagnol, confirma a um colega de trabalho que houvera tido “encontros fortuitos” com o revisor das ações da Lava Jato e Presidente do Tribunal Regional Federal 4, de Porto Alegre, João Paulo Gebran Neto, a fim de tratar do processo do doleiro de nome Assad, que no momento estaria em tratativas para firmar uma delação premiada. Ao que Gebran Neto lhe relatara estar preocupado com a tibieza das provas apresentadas (ou seja, não tão sutilmente assim, cobra consistência na acusação).

A dúvida, então, seria: se para tratar de um doleiro “inexpressivo” da vida, Deltan Dallagnol precisou manter “encontros fortuitos” com Gebran Neto a fim de elaborar sua peça acusatória, o que teria acontecido quando da “farsa” da condenação do “expressivo” ex-presidente Lula da Silva ???

Os “encontros fortuitos” foram entre Dellagnol x Gebran ou por se tratar de alguém mais “graduado” o papo teria sido entre Sérgio Moro x Gebran Neto (quando, ante a falta de uma mísera prova, se resolveu apelar para um tal “ato de ofício indeterminado”) ???

Nos resta esperar pelo áudio/vídeo de tão memorável encontro.





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