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Arte, Cultura e Idéias em Movimento

quarta-feira, 28 de agosto de 2019

OBRIGADO, GILMAR MENDES - José Nilton Mariano Saraiva

Nos últimos meses, neste espaço, usando da contundência que nos é peculiar, peremptoriamente afirmamos que a “esculhambação jurídica” vigente no país nos dias atuais deveria ser creditada aos integrantes do tal Supremo Tribunal Federal (teoricamente “guardiões” da Constituição Federal) , em razão de fazerem vista grossa e  chancelarem todas as grotescas arbitrariedades perpetradas pelo juiz de primeiro instância, Sérgio Moro, um costumaz estuprador da nossa Carta Maior,  principalmente no tocante ao tratamento dado ao ex-presidente Lula da Silva (vide abaixo, um dos inúmeros textos postados, dois/três anos atrás, ipsis litteris):

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A “SUCUMBÊNCIA” DO GUARDIÃO  – José Nilton Mariano Saraiva

Mais que inabalável esperança, alimentávamos, os brasileiros, a convicção plena de que quaisquer excessos, mudanças de rota e/ou desvirtuamento no tocante a aplicação do devido processo legal, nas diversas instâncias, de pronto seria obstado pelo “guardião da sociedade” -  o Supremo Tribunal Federal.

Afinal, embora a nossa Carta Maior reze que os poderes constituídos da república – Executivo, Legislativo e Judiciário - são “harmônicos e independentes”, não há como se negar que ao Poder Judiciário foi delegada a nobre, ingrata e difícil tarefa de, atuando dentro das normas e do ordenamento jurídico vigente, dirimir questionamentos e dúvidas sobre a correta aplicação do direito não só por parte dos demais poderes, como da sociedade em geral; ou seja, na perspectiva do surgimento (inevitável) do controverso, e quando todas as instâncias tenham sido acionadas sem que resultados surjam, a cidadela em que a sociedade poderá abrigar-se, o estuário onde desaguará as suas demandas, a última palavra a ser proferida caberá, então, ao Supremo Tribunal Federal. Daí, a expressão: “decisão judicial não se discute, cumpre-se”.

Mas, eis que, estranha e inadvertidamente, porquanto trafegando na contramão da “normalidade” e do bom senso, em momentos distintos o próprio Supremo Tribunal Federal se encarrega de “chafurdar” o ambiente jurídico: primeiro, ao aceitar passivamente que em nossos tribunais passe a viger a literatura jurídica alemã conhecida como “Teoria do Domínio do Fato”, cuja peculiaridade (na visão apressada e deturpada do STF) é a dispensa de provas para se condenar alguém (só que o próprio causídico alemão que a idealizou já afirmou que a coisa não é nem assim); ou seja, para os graduados nas “salamancas” tupiniquins com assento no STF, basta que haja indícios, suspeitas, ilações, desconfiança, boatos e por aí vai, para que o julgador considere o réu culpado ou inocente, se vai pra cadeia ou não; e isso a Ministra Rosa Weber nos mostrou no julgamento do tal “mensalão”, ao afirmar peremptoriamente que... “não tenho prova cabal contra Dirceu, mas vou condená-lo porque a literatura jurídica me permite”. E assim foi feito.

Já hoje, com a coqueluche da vez, a Operação Lava Jato, a  “cagada” do Supremo Tribunal Federal foi superlativa, porquanto literalmente parou o país. É que, comandada por um deslumbrado (e, sabe-se agora, desonesto) juiz de primeira instância, Sérgio Moro (aquele que tem como “musa inspiradora” da sua Lava Jato a Operação Mani Pulite, que quase acabou com a Itália), o que se observa é a Constituição Federal ser não só ignorada, mas estuprada diuturnamente, porquanto transgrediu-se o Estado Democrático de Direito,  sem que em nenhum momento o Supremo Tribunal Federal haja se manifestado a respeito.

E como não o fizeram na época apropriada, como se omitiram no  momento decisivo, os componentes daquela egrégia corte findaram por estimular bandidos a afrontá-la publicamente, como nos mostra agora o marginal (e réu) que preside a Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, que, acionado pelo Ministro Marco Aurélio Mello a tomar providências protocolares no referido processo, negou-se a cumprir a decisão judicial e, muito pior, acrescentando acintosamente que caso não fosse revertida a decisão de Sua Excelência, retaliaria de pronto (ou seja, ou faz como quero ou jogo merda no ventilador).

O impasse está posto e tudo indica que a decisão terá que ser tomada pelo pleno do STF (antes disso, e por incrível que pareça, o “bandido” Eduardo Cunha presidirá a sessão que poderá decretar o impedimento de uma Presidenta da República eleita democraticamente por quase cinquenta e cinco milhões de pessoas e sobre a qual não existe nada que a desqualifique).

Alfim, a pergunta que não quer calar: teremos a “sucumbência” (o dobrar-se, vergar-se, abater-se) do guardião da sociedade (STF) ante um desqualificado moral e ético da estirpe de Eduardo Cunha, ou seus insignes membros deixarão a covardia de lado, exorcizando tão maléfica figura, através do seu afastamento ou a cassação do seu mandato ??? Afinal, não custa lembrar que tão nefasta figura, se não for obstada legalmente agora, poderá assumir a própria Presidência da República, num futuro próximo. E se o fizer, coitado do Brasil.

Portanto, é agora ou nunca; ou o Poder Judiciário, através do Supremo Tribunal Federal, na condição de guardião da legalidade, se impõe ante um marginal momentaneamente incrustado na presidência do Poder Legislativo (sem que isso caracterize interferência de um poder sobre o outro) ou nos restará esperar a chegada definitiva do caos.

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Pois bem, hoje – aleluia, aleluia – após o Intercept Brasil disponibilizar mais um derrame de conversas constrangedoras, escabrosas e imorais entre os integrantes da “quadrilha de Curitiba”, à frente o juizeco de primeira instância Sérgio Moro e seu parceiro preferencial Deltan Dallagnol, é o polêmico ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes que, cortando na própria carne, vem a público para admitir que aquela Corte foi cúmplice, sim, dos desvios da operação Lava Jato comandada a partir de Curitiba, ao afirmar:
“É UM GRANDE VEXAME E PARTICIPAMOS DISSO. SOMOS CÚMPLICES DESSA GENTE. HOMOLOGAMOS DELAÇÃO. É ALTAMENTE CONSTRANGEDOR. TODOS NÓS QUE PARTICIPAMOS DISSO TEMOS QUE DIZER: NÓS FALHAMOS”.
O “despertar” (antes tarde do que nunca) de Gilmar Mendes teria se dado após reportagem veiculada da Vaza-Jato onde os procuradores de Curitiba (Deltan e companhia) debocham, ironizam e fazem ilações sobre as circunstâncias da morte da ex-primeira-dama Marisa Letícia, denotando ódio em relação ao ex-presidente Lula da Silva.
Segundo Gilmar Mendes, “a República de Curitiba nada tem de republicana, era uma ditadura completa. Assumiram papel de imperadores absolutos. Gente com uma mente muito obscura, Gente ordinária. Se achavam soberanos. Gente sem nenhuma maturidade, Corrupta na expressão do termo. Violaram o Código de Processo Penal”.

Particularmente, só temos que manifestar nossa satisfação por receber a “solidariedade” do Ministro Gilmar Mendes (mesmo que indiretamente), porquanto corrobora tudo aquilo que denunciamos em nossas diversas postagens ao longo dos últimos dois/três anos (ou seja, que o Supremo Tribunal Federal tem responsabilidade direta por tudo isso que está aí).

Portanto, obrigado, Gilmar Mendes.






jose nilton mariano saraiva às 11:20 Nenhum comentário:

domingo, 25 de agosto de 2019

UM BOM TEXTO "INTERNETIANO"


O capitão está louco para fugir de um navio afundando (Por Sebastião Nunes)
Depois de verificar que estavam bem acomodados no avião presidencial os filhotes 01, 02 e 03, os ministros mais chegados e o maior rato que já existiu na face da Terra, o capitão Jair Messias ordenou que levantassem voo.– Pra onde? – perguntou solícito o piloto, sem tirar os olhos do ratão. – Pra onde houver um navio afundando.
O piloto, sem entender a ordem, olhou para o copiloto que, imediatamente, ligou para o serviço de informações da marinha. – Quem é responsável pelos navios em afundamento? – Não seja idiota, cara! – respondeu de lá um mequetrefe descontente. – Navio em afundamento não tem responsável, só tem irresponsável. – Então me passa o irresponsável de plantão.
Esperou alguns minutos, olhando de banda o ratão. – Alô? – disse uma voz irritada. – Você é o irresponsável pelos navios em afundamento? – Eu mesmo. – Sabe me dizer onde tem algum navio afundando neste momento? – Estamos em falta. Todos os que estavam afundando já afundaram. – Obrigado, cara – agradeceu o copiloto e, virando-se para o piloto, confirmou a informação: – Por ora estão em falta, comandante. O piloto se voltou para o capitão: – Sinto muito, capitão, mas afundando não tem nenhum.
O piloto verificou os comandos e viu que estava tudo ok. Olhou para o capitão e percebeu que nem tudo estava ok. – Desculpe, capitão. Mas por que procura um navio afundando? – Você quer saber do navio ou prefere saber o que esse ratão tá fazendo aqui? – As duas coisas, acho – confessou o piloto. – Explica pra ele, meu chapa – disse o capitão ao escudeiro-Moro –, você que é ministro da injustiça e anda devendo explicações. – Mas explicar o quê, capitão, se a ideia foi sua? – Minha, não, a ideia foi do Guedes. Ou do Salles. Alguém sugeriu e eu topei. – A ideia foi minha, capitão – disse o ministro que tem nome de pedra. – Ah, eu sabia que tinha sido um de vocês! – vociferou o capitão. – Uma ideia tão idiota só podia ser de um ministro. Explica aí, ó nome-de-pedra.
Mais que depressa, o ministro nome-de-pedra começou a explicar: – Estava eu no gabinete jogando porrinha com minha secretária, quando lembrei de um ditado muito popular: “Quando um navio afunda, os ratos são os primeiros a cair fora”. Me pareceu perfeito pra situação atual do Brasil. – Não entendi – confessou o piloto. – Vê se eu explicando você entende, porra! – explodiu o capitão. – O Brasil tá uma merda só, não tá? Hein? Tá ou não tá? – Se o senhor tá dizendo… – anuiu o piloto. – Pois então? – continuou o capitão. – Faça de conta que o Brasil é um navio e o navio tá afundando. Ficou claro? – Se o senhor tá dizendo… repetiu o piloto.
– Se o navio, quer dizer, se o Brasil tá afundando como um navio, os primeiros a cair fora são os ratos. Como pensamos em cair fora antes do navio, quer dizer, do Brasil afundar, montamos nesse ratão e agora precisamos de um navio afundando. – Até aí tudo bem. Mas eu nunca tinha visto um ratão desse tamanhão. – Isso foi ideia do Guedes – explicou o capitão. – Como o bosta não consegue sair do atoleiro econômico, encomendou esse ratão aí pra gente montar nele e fugir do navio afundando, quer dizer, do Brasil afundando. – Encomendou de quem? – insistiu o piloto. – Encomendou da CIA, cara. Ligou pro Trump e na CIA fabricaram esse ratão e mandaram pra nós. A CIA é capaz de tudo, cara! É ou não é?
– Mas mandaram numa boa? – duvidou o piloto. – Sem pedir nada em troca? – Claro que pediram, meu chapa – riu-se o capitão. – O sacana do Trump pediu a Amazônia em troca. Mas, esperto como sou, ele só vai levar a metade, depois que nossa gente incendiar ela tudinho. Ele leva metade e o resto fica pra gente criar boi. O nome-de-pedra tá preparando a minuta da escritura pro congresso aprovar. – Isso aí, papai! – aplaudiram a uma voz os filhotes 01, 02 e 03, felizes por terem um pai tão esperto e tão bom negociador.


jose nilton mariano saraiva às 11:14 Nenhum comentário:

BOLSONARO x MACRON


A DIFERENÇA ENTRE BOLSONARO X MACRON (Sandra rota • 2 horas atrás • edited



Agora, mudando o rumo da prosa, eis que o capitão comete mais uma indignidade que não condiz moralmente e nem legalmente com o cargo presidencial ao exercer seu machismo grotesco comparando sua mulher à do presidente francês levando a disputa para o campo pessoal de uma forma desprezível. Eu não devia perder meu tempo fazendo comentário sobre esse tipo de indignidade, mas não resisto e vou partir para o campo pessoal como ele fez.

Sem entrar no mérito sobre as ações e posições políticas de Macron e também ao seu caráter, digo ao capitão o seguinte:
A Michele é bonita e jovem e talvez por causa da sua beleza e juventude o senhor se relacionou e se casou com ela em quatro meses sem conhecer a família dela (segundo suas próprias declarações) o que - no auge dos meus cabelos brancos - me permite especular que a Michele virou a cabeça do senhor que não passa de um velho mau caráter e misógino. E uma mulher jovem e bonita casada com um velho asqueroso como o senhor e que declara em rede social que o marido rasga a camisola dela nos dentes não me inspira confiança.

Me chama a atenção o fato da Michele esconder os antecedentes da família dela e só Deus sabe o porquê se casou com um velho tosco e ignorante como o senhor. Agora, o Macron, além de outras especializações, tem formação em filosofia e se casou com uma professora. O Macron tem 41 anos. Ele assumiu um relacionamento com a esposa aos 18 anos e se casou com ela em 2007. Ou seja, são 23 anos de relacionamento, dentre os quais, 12 sao de casamento. A esposa dele tem quase 70 anos e dá para perceber que nunca foi bonita, mais ele é, e ainda por cima é rico, famoso e ocupa o cargo mais alto da França. Com essas credenciais é de admirar que ele ainda esteja com a mulher e não a tenha abandonado. Macron só se casou uma vez e o senhor se casou 3 vezes. É sabido que homens velhos e bem sucedidos encontram muitas mulheres bonitas e oportunistas no seu caminho. Acho que isso diz tudo sobre a diferença entre a vida amorosa do senhor e do Macron.



jose nilton mariano saraiva às 11:04 Nenhum comentário:

quarta-feira, 21 de agosto de 2019


A hora e a vez - Demóstenes Ribeiro (*)
Junho sempre me deixa comovido e faz lembrar muita coisa. Uma delas foi a mudança pra cidade, bem na onda do êxodo rural. Eu deveria estudar, havia o ginásio noturno, e durante o dia com os meus familiares tocaríamos a bodega.
Mas, não foi fácil. Na aula de português, ler um texto em voz alta era a maior tragédia. A professora não entendia porque eu tremia, suava, ficava pálido e gaguejava. A classe inteira caía na risada e finda a tortura do ditado, tudo voltava ao normal.
Bem ou mal, recebi o diploma. Veio Fortaleza e o científico, hoje segundo grau. A casa do estudante, a vida simples, o catre imundo, os fins-de-semana de tristeza e solidão. Com a turma do interior, às vezes passeava no centro e admirava a escada rolante do Romcy, aquele antigo supermercado. Repetidamente os colegas a enfrentavam e me gozavam porque nunca tive coragem de andar naquele negócio.

Vinham as férias na cidadezinha e as noites frias de julho. O parque de diversões, Jerry Adriani, a canção italiana e “Io Che Non Vivo (senza Te)”. A mocinha de olhos azuis no carrossel de cavalinhos parecia gostar quando eu lhe olhava, mas nunca quis saber de mim – hoje, é viúva e avó.


Voltavam as aulas e a casa do estudante. Tempo de vestibular. Com a aprovação em Direito, mudei pra REU, a residência universitária. A vida melhorava um pouco, mas ainda era precária. A menina bonita, colega de turma e filha de deputado, era esnobe, fazia não me ver, sequer me cumprimentava. E eu sem conhecer o meu lugar, sofria em silêncio um amor platônico, muitíssimo apaixonado.
Enfim, terminei a faculdade e nos vinte e cinco anos de formatura, foi bom nos reencontrarmos. A abracei calorosamente e lhe surpreendi por ser juiz federal. Recentemente divorciada, lhe falei do sentimento antigo e terminamos num motel. Mas foi só aquela noite: o mundo dá muitas voltas, eu me senti vingado e não lhe vi nunca mais.
No geral, fui um vencedor, mas a velha escada rolante ainda me atormentava. Fortaleza mudou, o Romcy fechou e ela foi desativada. Hoje tem shopping centers com outras bem maiores.
Cansado de terapia e de psiquiatra, preparei a batalha e a vitória. Convidei o pessoal pra reviver os velhos tempos com uma comemoração no shopping Rio Mar. Veio a turma antiga da REU e da casa do estudante. Agora, empresários, médicos, engenheiros, advogados, gente bem sucedida, enfim.
No shopping, alguns ficaram junto a mim, dando força, e outros me aguardaram no topo da escada. Antes, dei uma boa gorjeta ao guarda, era meio-dia e, por um breve tempo, só eu poderia subir. Um, dois, três... Vai doutor!
Aquela gritaria, a escada em movimento e eu me senti outra vez na aula de português. Estava trêmulo, pálido e suando em bicas. Pra não cair, me acocorei no degrau que rolava e rolava acima por quase uma eternidade. Afinal, de cócoras, cheguei ao topo. E os colegas me levantaram entre palmas, vivas, assovios, é o maior...
Carregado nos ombros, entramos na churrascaria lotada, e o pessoal, no rodízio, perplexo e sem entender nada. Mas, cada um tem sua hora e sua vez. Assim, diz a estória em Augusto Matraga.

(*) Médico-cardiologista, natural de Missão Velha e residente em Fortaleza.

jose nilton mariano saraiva às 07:18 Nenhum comentário:

domingo, 11 de agosto de 2019

DE: MEFISTÓFELES - PARA: SÉRGIO MORO (Eduardo Ramos)


DE: MEFISTÓFELES – PARA: SÉRGIO MORO (Eduardo Ramos)

Prezado Moro,
A primeira coisa que quero te dizer, é que te tenho uma real estima. É sério!… O que está a te ocorrer, essa erosão em tua imagem, tua vida, teus projetos, tua vaidade, tenho certeza que você há de entender (somos muito parecidos nisso, eu e você, sabia?…), não pude evitar, não posso evitar, é de minha natureza, Sérgio… Desde que o mundo é mundo, eu vivo disso, lembra-te? Ah!… ofereço tudo aos meus súditos, tudo, todos os seus sonhos de grandeza… Em troca, o que peço? Sua alma, com direito a algumas degradações nesse “caminho de volta ao lar”.
Portanto, não te queixes, Moro! Foi esse o acordo, e aí, perdoa o trocadilho (rsrs): não sou como você, eu sou o que vocês aí chamam de “um homem de palavra!”
Mas apesar disso, quando vi essa imagem tua ao lado de meu filho predileto, o Jair, confesso, me senti dividido… Também tenho minhas fraquezas, Serginho. Acredita que me compadeci dessa sua “cara de bunda”? Essa expressão de: “Mas que merda é essa que eu fui fazer da minha vida?!?”
Particularmente, juro que também não entendi… Rapaz, eu já tinha te dado tudo, tudo!… Você era mais poderoso que todo o STF junto, a Globo te adulava dia e noite, seu poder era sua “caneta de juiz”, e você larga tudo para ser ministro do Bozo?!? Do Bozo, Morinho?!? (rsrs) – Tá de sacanagem, né?
Por esse ângulo, é até injusto você me acusar de alguma coisa… Cara, você está colhendo o que plantou!
Sejamos francos, Sérgio: te dei ou não dei todo o combinado? Prestígio nos EUA, fama, sucesso, de repente, cem milhões de brasileiros te endeusavam, Moro! Você botou a nata do empresariado desse país de joelhos diante de você, fez os caras mentirem em delação premiada só pra você colocar o inimigo odiado na cadeia, os garotos lá do MPF te obedeciam em tudo, Janot foi um parceiraço que eu te arrumei, te dei o Barrosão e o Fachin de quebra, Moro, Moro!, o que mais você queria, menino?
Veja!… Não que eu não fosse cobrar a fatura, eu te avisei que sua alma seria minha, e que tenho lá um lado meio sádico, meio sacana, que haveria um preço a pagar…Mas ministro do Bozo?!? Ah, Moro, dessa culpa eu estou livre, meu filho!…
E não quero tripudiar, não! Foi como eu disse: também tenho um coração, e às vezes, minhas fraquezas… Me basta levar tua alma comigo, não careço de mais nada.
Te ver com essa cara desenxabida de cachorro sem osso, comendo migalhas nas mãos do Bozo, literalmente nas mãos dele, e logo logo defenestrado, sem STF, sem Ministério, jogado aos leões que hoje te detestam, você tornado um leproso no meio político e no Judiciário, caramba!… Disso, nem eu seria capaz, Sérgio!…
Mas fique tranquilo! Você logo terá companhias bem agradáveis: Carolina, Gabriela, Janot, Deltan, tantos outros, Sérgio… Em pouco tempo jogados no ostracismo, no desprezo social que vem com o tempo, com os fatos, que vem da História, da verdade…
Eu já te contei que muitas vezes eu nem faço nada, que o tempo e a verdade se encarregam de destruir vocês antes de eu tomar as suas almas?
Sigamos parceiros, Moro!
Ao menos, você não se sentirá tão só! (Eu te compreendo bem, Sérgio…)
.
Assinado,
Mefistófeles (*)
(*) Mefistófeles é um personagem satânico da Idade Média, conhecida como uma das encarnações do mal, aliado de Lúcifer e Lucius na captura de almas inocentes através da sedução e encanto através de roubos de corpos humanos atraentes. Mas é um dos demônios mais cruéis e em muitas culturas também se toma como sinónimo do próprio Diabo.


jose nilton mariano saraiva às 12:42 Nenhum comentário:

quinta-feira, 8 de agosto de 2019

"CEGO EM TIROTEIO" - José Nilton Mariano Saraiva




Embora ainda no manso estágio “marolinha”, a Vaza-Jato parece ter tido o poder de abalar e perturbar seriamente o outrora frio e valentão “marreco de Maringá”, hoje mais perdido que cego em tiroteio em quarto escuro.

Senão, vejamos: no último dia 26 de julho, o STJ divulgou uma “nota oficial” afirmando que o seu presidente, ministro João Otávio de Noronha, houvera recebido telefonema do atual Ministro da Justiça, Sérgio Moro, informando-o que o magistrado teria sido uma das vítimas dos "hackers" e que o material apreendido pela Polícia Federal seria "descartado para não devassar a intimidade de ninguém" (na verdade, Moro não tinha ou tem competência para tal). Na oportunidade, o ministro do STJ afirmou estar tranquilo porque nada teria a esconder, já que pouco utilizava o Telegram.

Hoje, apenas duas semanas depois, em “documento oficial” encaminhado ao ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), Sérgio Moro “tira o braço da seringa” ao afirmar que não orientou ou determinou a destruição do material obtido pela Operação Spoofing, que apura invasões a celulares de autoridades pelos supostos "hackers de Araraquara" (será que não ???).

Ou seja, Sérgio Moro literalmente “carimba” a testa do presidente do STJ, João Otávio Noronha, com a alcunha de “mentiroso”, ao desdizer o que afirmara aquela autoridade. Fica a dúvida: aqui, o mentiroso é o Presidente do STJ ou o Ministro da Justiça ??? Teremos tréplica ???

Pra “temperar” mais ainda tão suculento prato, descobriu-se que, supostamente orientados por Sérgio Moro (que comprovadamente comandava a turma toda), seus parceiros de Curitiba, à frente o evangélico Deltan Dallagnol, (também sem competência para tal) bisbilhotaram a vida de alguns integrantes do Supremo Tribunal Federal, na perspectiva de impeachment dos próprios (para ele, por exemplo, Gilmar Mendes seria um “brocha constitucional”).  

Fato é que, quando daqui a pouco a “marolinha” da Vaza Jato transformar-se em um “tsunami” de proporções devastadoras, ao ex todo poderoso “marreco de Maringá” e seus parceiros componentes da “quadrilha de Curitiba” estarão reservadas confortáveis acomodações no presídio Bangu I, onde desfrutarão da companhia dos bandidos  Sérgio Cabral, Geddel Vieira Lima e outros, por eles condenados.

Conviverão pacificamente ???



jose nilton mariano saraiva às 18:38 Um comentário:

segunda-feira, 5 de agosto de 2019






    jose nilton mariano saraiva às 09:05 Nenhum comentário:
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