Embora ainda no manso estágio “marolinha”, a Vaza-Jato parece ter tido o poder de abalar e perturbar seriamente o outrora frio e valentão “marreco de Maringá”, hoje mais perdido que cego em tiroteio em quarto escuro.
Senão, vejamos: no último dia 26 de julho, o STJ divulgou uma “nota oficial” afirmando que o seu presidente, ministro João Otávio de Noronha, houvera recebido telefonema do atual Ministro da Justiça, Sérgio Moro, informando-o que o magistrado teria sido uma das vítimas dos "hackers" e que o material apreendido pela Polícia Federal seria "descartado para não devassar a intimidade de ninguém" (na verdade, Moro não tinha ou tem competência para tal). Na oportunidade, o ministro do STJ afirmou estar tranquilo porque nada teria a esconder, já que pouco utilizava o Telegram.
Senão, vejamos: no último dia 26 de julho, o STJ divulgou uma “nota oficial” afirmando que o seu presidente, ministro João Otávio de Noronha, houvera recebido telefonema do atual Ministro da Justiça, Sérgio Moro, informando-o que o magistrado teria sido uma das vítimas dos "hackers" e que o material apreendido pela Polícia Federal seria "descartado para não devassar a intimidade de ninguém" (na verdade, Moro não tinha ou tem competência para tal). Na oportunidade, o ministro do STJ afirmou estar tranquilo porque nada teria a esconder, já que pouco utilizava o Telegram.
Hoje,
apenas duas semanas depois, em “documento oficial” encaminhado ao ministro Luiz
Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), Sérgio Moro “tira o braço da seringa”
ao afirmar que não orientou ou determinou a destruição do material obtido pela
Operação Spoofing, que apura invasões a celulares de autoridades pelos supostos
"hackers de Araraquara" (será que não ???).
Ou seja,
Sérgio Moro literalmente “carimba” a testa do presidente do STJ, João Otávio
Noronha, com a alcunha de “mentiroso”, ao desdizer o que afirmara aquela
autoridade. Fica a dúvida: aqui, o mentiroso é o Presidente do STJ ou o
Ministro da Justiça ??? Teremos tréplica ???
Pra
“temperar” mais ainda tão suculento prato, descobriu-se que, supostamente
orientados por Sérgio Moro (que comprovadamente comandava a turma toda), seus
parceiros de Curitiba, à frente o evangélico Deltan Dallagnol, (também sem
competência para tal) bisbilhotaram a vida de alguns integrantes do Supremo
Tribunal Federal, na perspectiva de impeachment dos próprios (para ele, por
exemplo, Gilmar Mendes seria um “brocha constitucional”).
Fato é
que, quando daqui a pouco a “marolinha” da Vaza Jato transformar-se em um
“tsunami” de proporções devastadoras, ao ex todo poderoso “marreco de Maringá”
e seus parceiros componentes da “quadrilha de Curitiba” estarão reservadas
confortáveis acomodações no presídio Bangu I, onde desfrutarão da companhia dos
bandidos Sérgio Cabral, Geddel Vieira Lima e outros, por eles condenados.
Conviverão
pacificamente ???
É inacreditável que diante de tantos vazamentos, que já não se tem dúvidas sobre a veracidade dos conteúdos, todos permaneçam em seus cargos como se nada estivesse ocorrendo. Parte da Justiça no Brasil respira por aparelhos.
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