quinta-feira, 30 de abril de 2020

"BANANAS" - Jose Nilton Mariano Saraiva


Séculos atrás, o velho e sábio filósofo “Branxu” já pregava aos seus discípulos: “aos inimigos não se mandam flores, mas, sim, bananas... de dinamite (preferencialmente acionadas à distância, via controle remoto).

A reflexão tem a ver e nos remete de pronto à excessiva brandura e diplomacia com as quais o Supremo Tribunal Federal brinda a “coisa” que está Presidente da República que, em solenidades públicas “mete o pau” em integrantes daquela corte para, em seguida, em particular, pedir desculpas e desdizer o que houvera dito minutos antes (ou seja, para a sua cambada de simpatizantes ruge tal qual um leão em fúria, para, a seguir, miar como um gatinho abandonado). .

Agora mesmo, quando de volta de uma viagem internacional foi inquirido judicialmente por uma juíza federal a apresentar exames comprobatórios sobre uma possível contaminação pelo “coronavírus” (já que todos os integrantes da comitiva presidencial foram infectados) o “malandro” OBRIGA (afinal “eu é que mando”) a Advocacia Geral da União a laconicamente emitir uma banal nota garantindo que não o fora (ou seja, ele e a  mulher foram os únicos com os quais o danado do vírus “não simpatizou nem um pouco”).

Num segundo momento, pressionado com um pouco mais rigor a apresentar os “exames” e não “notinhas”, eis que o “traste”  já admite que “talvez, talvez”  (sic) tenha sido (infectado), mas que “não senti nada”.

Não seria essa a hora do Supremo Tribunal Federal entrar de vez na jogada e EXIGIR, sem maiores tergiversações, já que de interesse público, que os exames sejam mostrados incontinenti ???

Afinal, se tinha consciência que era mesmo portador do vírus (como a exibição dos exames poderá indicar) e circulou, abraçou, cumprimentou e beijou dezenas de pessoas, claro que incorreu em grave “crime de responsabilidade” (além de transgressões outras) agindo até dolosamente (ou seja, com intenção de).

Comprovada tal cafajestice por parte de alguém que mentiu despudoradamente em benefício próprio, muitas seriam as opções (judiciais ou legislativas), a saber: afastamento, impedimento, cassação do mandato, impeachment (e por que não, cadeia, preferencialmente na companhia dos traquinos “meninos” ???).  



ESSE TAL "DNA" - José Nilton Mariano Saraiva


Se algum dia, algum desavisado, por algum motivo, teve algum resquício de dúvida sobre a veracidade contida nesse tal DNA (podem acreditar que existe, sim), o clã Bolsonaro (contrariando todas as expectativas), se presta a tirar tais dúvidas, de letra, ao nos fornecer a verdade cristalina: realmente, os tais “filhos-numerais” (01, 02 e 03), obedecem à mesma linhagem do 00, o pai.

Carregam no sangue e no caráter, hereditariamente, o gene do ódio, da desonestidade, da vingança, da devassidão, da falta de respeito, da desumanidade e, enfim, do desprezo pelo ser humano, como se fossem alienígenas cuja função primordial no planeta Terra seria a de exterminar de vez com a raça humana.

Só assim se pode entender o “porquê” de, pegando “carona” no “corona”, se neguem (os “atletas” Bolsonaros) a socorrer as “pessoas normais” no terrível enfrentamento ao vírus, porquanto estimulando-as a, sem maiores preocupações,  saírem às ruas, se confraternizarem, se aglomerarem, a circularem e se contaminarem nas “latas de sardinhas” (transporte público) que as transportam pra cima e pra baixo,  no pressuposto, eminentemente nazista, de que “um dia todos nós vamos morrer mesmo” (palavras do infectado 00, o pai). A propósito, cadê mesmo o exame que ia sair em 24 horas ???

Enquanto isso – e fazendo de conta que absolutamente nada de mais grave está a acontecer no seu entorno – o patriarca (chefe da gangue) empreende luta intestina na tentativa de “blindar” as traquinagens patrocinadas pelos “meninos” (01, 02 e 03) através da nomeação de mafiosos da mesma laia, em postos chaves do serviço público (Polícia Federal e Ministério da Justiça, por exemplo), nem que isso implique em afrontar os demais, e desmoralizados, poderes da república (judiciário e legislativo).

Até quando, porra ???

     

terça-feira, 28 de abril de 2020

UM "ESTRANHO NO NINHO" - José Nilton Mariano Saraiva


O “desequilibrado” que está Presidente da República já deu provas sobejas de ser um “estranho no ninho” no exercício da função que está a exercer, daí a “carrada” de pedidos de “impeachment” protocolados na Câmara dos Deputados (atualmente são quase 30, ultrapassando a apocalíptica era Collor de Mello), todos motivados por cabeludas irregularidades verificadas em pouco mais de um ano de (des)governo.

Tanto é que agora, ante mais uma inadmissível “barbaridade” perpetrada (tentativa de interferir diretamente na Polícia Federal, visando blindar as “travessuras” do filho meliante), foi o próprio Procurador da República Armando Aras (por ele indicado) que não teve alternativa senão solicitar ao Supremo Tribunal Federal a competente instauração de inquérito, o qual contempla nada menos que oito (08) potenciais irregularidades: falsidade ideológica, coação, advocacia administrativa, prevaricação, obstrução de justiça, corrupção passiva privilegiada, denunciação caluniosa e crime contra a honra.

Ainda bem que a autorização para tal desiderato (robusta e consistente) já foi concedida “vapt-vupt” pelo ministro Celso de Melo, do Supremo Tribunal Federal (aleluia, aleluia, aleluia), porquanto, se tivermos que esperar pelo andamento dos processos de “impeachment” por iniciativa do conivente, gorducho e preguiçoso presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia, provavelmente chegaremos a ver o mar secar, galinha criar dentes ou o elefante voar.

A não ser que a iniciativa do decano do Supremo Tribunal Federal tenha o condão (quem dera) de chacoalhar com os brios dos convenientes, medrosos e coniventes integrantes da cúpula do Poder Legislativo (Câmara e Senado), impingindo-lhes um mínimo de coragem e responsabilidade em momento de tamanha envergadura.

Enfim, e antes que o Brasil seja inviabilizado de vez, urge que por aqui seja implementada a nascente “lei dos 03 is” (impedimento, afastamento ou impeachment) a fim que nos livremos dessa anomalia (mais conhecida por Bozo). 





segunda-feira, 27 de abril de 2020

A HORA É AGORA - José Nilton Mariano Saraiva


Em razão da covardia e omissão dos seus atuais membros (e isso tem que ser repetido sempre e sempre para que não caia no esquecimento, mesmo que encha o saco de alguns descompromissados com o destino do  nosso país), nos últimos anos o Supremo Tribunal Federal caiu em descrédito total junto a boa parte da população brasileira.

Principalmente a partir do instante em que permitiu a um limitado, desonesto e sofrível juizeco de primeira instância, sediado em Curitiba-PA, estuprar diuturnamente a Constituição Federal objetivando (e conseguindo) interferir decisivamente em uma eleição presidencial, através do impedimento ilegal do então candidato líder das pesquisas (Lula da Silva).

A consequência, terrível e lamentável para a nação, aí está: uma família de despreparados e abusados milicianos (pai e 03 filhos) atuando em conjunto, sim senhor, escrachando e avacalhando com a instituição Presidência da República.

Mas eis que, de uma briga fraticida entre dois dos principais membros da equipe palaciana (Presidente da República e Ministro da Justiça), quando a roupa suja foi lavada às escancaras, aquilo que metade do mundo e a outra banda sabiam, de repente veio a público: a sujeira descomunal no seio do governo, com atitudes e atos desabonadores que nos remetem ao filme O Poderoso Chefão (traição, roubos, assassinatos, jogo sujo, desonestidade e por aí vai).

Em razão do inesperado imbróglio ter como protagonistas dois pesos-pesados do núcleo governamental (presidente e ministro) a alçada para resolvê-lo passa, necessariamente, pelo Supremo Tribunal Federal.

É a oportunidade ímpar para que, ante à sociedade, aquela suprema corte se redima de vez da pífia e vergonhosa atuação dos últimos anos, tendo em vista que os graves e incontestáveis crimes elencados contemplam e apontam para um possível impedimento ou afastamento do atual e nefasto Presidente da República.

Portanto, a bola da vez está com as “Excelências” do Supremo Tribunal Federal. Agindo honestamente e com celeridade (livrando o Brasil do caos), certamente terão o reconhecimento de toda a população brasileira; se, entretanto, permanecerem omissos e covardes, entrarão para a história como corresponsáveis pelo descalabro que já estamos a vivenciar.

A hora é agora, sem maiores tergiversações.

  



sábado, 25 de abril de 2020

"DOIS BICUDOS NÃO SE BEIJAM" - José Nilton Mariano Saraiva


Sérgio Moro e Jair Bolsonaro se equivalem, são farinha do mesmo saco, canalhas potenciais e confessos infratores da lei (cada um a seu modo), tanto que comandam as respectivas quadrilhas.

Moro, em Curitiba, na companhia da “elite” do judiciário paranaense, conforme ficou cabalmente demonstrado durante a tal operação Lava Jato, quando tentou sorrateiramente se apossar de vultosas quantias (dinheiro sujo) proveniente da Petrobras e Odebrecht (algo em torno de nove bilhões de reais), objetivando criar uma “fundação”, a ser gerida pela República de Curitiba, sem a ninguém prestar contas. A coisa só “melou” a partir do momento em que o site Intercept Brasil descobriu e noticiou a excrescência (e se alguém tem alguma dúvida, é só atentar para o corajoso depoimento de Gilmar Mendes, a respeito de).

Além do que, como mero juiz de primeira instância, o juizeco de Curitiba sempre ultrapassou os limites legais/constitucionais (conforme declaração de uma das procuradoras que com ele trabalhou) a fim de atingir seus objetivos nem sempre republicanos (vide a condenação e prisão, sem provas, do ex-presidente Lula da Silva, com a complacência, criminosa, do Supremo Tribunal Federal).

Já Bolsonaro, oriundo do Rio de Janeiro, sempre manteve estreito e contínuo contato com a “nata” da milícia carioca, daí sua “eterna” permanência na Câmara dos Deputados (quase 30 anos como integrante do baixo clero, em Brasília) período que aproveitou para introduzir os herdeiros (cognominados pelo próprio por 01, 02 e 03) na rendosa atividade politica (Senador, Deputado Federal e Vereador). Para o povo, nenhum projeto, nenhum benefício, nenhuma satisfação.

Como dedicados e “bons alunos”, os filhos absorveram com facilidade as lições mafiosas do pai, tanto que hoje praticamente lhe ditam o que deve ou não deve ser feito ou declarado (a ascendência é total), enquanto tratam de solidificar os laços com os abusados milicianos (vide o caso do sumido e “IMPRENDÍVEL” Queiroz).

Eis que, surpreendentemente eleito Presidente da República (graças principalmente à mafiosa e desonesta atuação de Sérgio Moro, na Lava Jato) Bolsonaro, agradecido, o convoca para compor o governo, entregando-lhe o emblemático Ministério da Justiça.

E aí, “a porca torceu o rabo”, É que, atuando como braço direito do Ministério da Justiça, à Polícia Federal compete confrontar a marginalidade. E, em o fazendo com honestidade, provavelmente confrontar-se-ia com Queiroz e os arrogantes filhos de Bolsonaro.

Na tentativa de blindar a quadrilha, o paizão Bolsonaro afasta o Diretor Geral, da PF, colocado por Moro, sem lhe dar maiores satisfações.

Fato é que, com os respectivos “egos” inflados pelo poder transitório, era previsível que, ao conviverem num ambiente mesmo que corporativo, em algum momento as diferenças viriam à tona.

E aconteceu.

Sérgio Moro, sentindo-se traído, sem avisar o chefe e valendo-se da condição de - ainda ministro -, convoca uma coletiva televisiva onde abre o jogo e expõe toda a sujeira e canalhice do gabinete presidencial (e as acusações são gravíssimas, passíveis até de afastar Bolsonaro, se o Supremo Tribunal Federal e o Congresso Nacional resolverem mostrar um mínimo de dignidade).

Em represália, secundado por um dos filhos e diversos ministros, Bolsonaro acusa o golpe e responde na mesma moeda: em coletiva na TV, literalmente “depena” Sérgio Moro, ao revelar detalhes de uma relação hipócrita entre dois canalhas.

Materializa-se a máxima: dois bicudos não se beijam.

O estranho de tudo isso é que, após a “lavagem de roupa suja” entre dois confessos mafiosos, alguns desavisados (com a ajuda da Rede Globo) tentam transformar o ex-juizeco de Curitiba em herói nacional, em razão de ter batido de frente com um seu igual.

Em perspectiva, entretanto, Sérgio Moro, que já houvera abdicado de mais de 20 anos na magistratura (sem chance de retorno) para compor o governo Bolsonaro, acaba de perder a vaga no Supremo Tribunal Federal (seu objeto de desejo) que lhe houvera sido prometida pelo próprio e, assim, terá que “recomeçar” do zero ou por algum “favor” de algum desses políticos mafiosos (via concursal, ele jamais será coisa alguma, já que mostrou tratar-se de um incompetente).

Já Bolsonaro, se houver seriedade e compromisso com a nação por parte do Judiciário, além de ser catapultado da Presidência da República deverá enfrentar uma série de processos que poderão levá-lo à prisão, provavelmente em companhia dos 01, 02 e 03 (dificilmente terá coragem de suicidar-se, como desejam alguns).

Na verdade, Moro e Bolsonaro não passam de dois desqualificados que falta alguma farão se desaparecerem.

Assim, que se “phodam”, para o bem de todos e felicidade geral da nação.

















quinta-feira, 23 de abril de 2020

"MEMÓRIA CURTA" - José Nilton Mariano Saraiva


Que falta faz uma imprensa séria e vigilante.

Dias atrás (e não faz muito tempo), ante os microfones e às câmaras da vida, ao ser inquirido por um dos jornalistas sobre a possibilidade do dólar atingir os R$ 5,00 – já que a escalada crescente e contínua prometia isso – o senhor Paulo Guedes foi de uma sinceridade franciscana (ao tempo que, paradoxalmente, contundente e taxativa): SÓ SE FIZERMOS ALGUMA BESTEIRA”.

Pois bem, já a algum tempo a moeda americana ultrapassou os R$ 5,00 (hoje chegou ao R$ 5,41 e a tendência é de crescimento) e nenhum daqueles inquiridores do ex-famoso   “posto ypiranga” do Bolsonaro (e atual ministro) se lembrou de perguntar-lhe qual teria sido a “besteira” que ele e equipe teriam cometido e qual a extensão da própria.

A verdade é que, confiando na “MEMÓRIA CURTA” do povo, o senhor Paulo Guedes não parece nem um pouco preocupado com o reflexo da subida do dólar no cotidiano da “arraia miúda/povo” que, afinal, é quem paga o pato, já que muitos dos produtos do dia-a-dia, (pão, remédios, diesel, biscoitos, macarrão, combustível e por aí vai), se vinculam diretamente à moeda norte-americana.

Egresso e até outro dia partícipe ativo do “mercado” (onde fez fortuna em pouco tempo e para onde certamente voltará, após dizimar com a pobreza no Brasil, como o fez quando esteve a serviço da ditadura chilena anos atrás) a preocupação maior do referido senhor é “blindar” seus integrantes e garantir-lhes os sempre polpudos ganhos especulativos (extensivos a ele, já que certamente dispõe de um “laranja” a representá-lo).

Claro que tudo isso tem a ver com a falta de uma imprensa séria e vigilante, mas que, se se dispusesse a assumir uma outra  postura (ainda tá em tempo), bem que poderia indagar-lhe “candidamente”: mas, ministro, qual foi mesmo a “besteira” que o senhor cometeu para que atingíssemos tal descalabro ???    



terça-feira, 21 de abril de 2020

"SINGELA" REFLEXÃO - José Nilton Mariano Saraiva



Desde tempos imemoriais temos expressado, em textos nos mais diversos blogs para os quais colaboramos, que a “esculhambação” jurídica que vivenciamos de um certo tempo até aqui deve ser creditada à frouxidão e covardia dos integrantes do tal Supremo Tribunal Federal.

E que, como consequência e na esteira disso, podemos extrair uma constatação óbvia: ao contrário do que afirmam políticos e autoridades outras, faz bastante tempo, sim, que as “instituições” brasileiras NÃO funcionam normalmente.

Basta lembrar que, comandando uma quadrilha de alta periculosidade, um juizeco de primeira instância, lotado em Curitiba, foi useiro e vezeiro em passar por cima da nossa Carta Maior, sem que o “guardião da constituição” (Supremo Tribunal Federal) tenha tomado qualquer providência ou expressado qualquer desconforto.

Pelo contrário, durante um bom tempo aquela corte literalmente chancelou “in totum” todos os abusos e cabeludas arbitrariedades praticadas pela gangue curitibana, conforme reconheceu peremptoriamente (só que depois e quando a vaca já tinha ido pro brejo), um dos seus integrantes, Gilmar Mendes:

É um grande vexame e participamos disso. Somos cúmplices dessa gente. Homologamos delação. É altamente constrangedor. Todos nós que participamos disso temos que dizer: nós falhamos: a República de Curitiba nada tem de republicana, era uma ditadura completa. Assumiram o papel de imperadores absolutos. Gente com uma mente muito obscura, gente ordinária. Se achavam soberamos. Gente sem nenhuma maturidade, Corrupta na expressão do termo. Violaram o Código de Processo Penal” (ipsis litteris).

A “singela” reflexão é só pra lembrar que não deveria se constituir surpresa o ocorrido ontem (19.04.20), quando o miliciano que está Presidente da República pessoalmente conduziu sua horda de fanáticos-fundamentalistas-abestados em manifestações desrespeitosas e antidemocráticas, exigindo o fechamento não só do Congresso Nacional, mas, também, do Supremo Tribunal Federal e, de quebra, a volta dos milicos ao poder.

A propósito, antes de ir ao encontro dos seus, no agora famoso “ninho da serpente” o “traste” que está Presidente da República reuniu-se e traçou planos com a sua quadrilha particular-familiar: Eduardo “bananinha” Bolsonaro, Flávio “rachadinha” Bolsonaro e Carlos “bonequinha” Bolsonaro, coincidentemente filhos e ativos conselheiros. Donde podemos supor que todo o script foi ali traçado antecipadamente, como o faz qualquer quadrilha minimamente organizada (tanto, que sequer esqueceram de filmar tudo e disponibilizar na internet).

Agora, o difícil de entender, depois de tão graves ocorrências, de tão explicita manifestação de golpismo, é a “conversa mole”, o “faz-de-conta”, as “babaquices” daqueles que poderiam enquadrar o meliante e comparsas, e que ficam a repetir com eloquência e numa toada só, que “as instituições estão funcionando” (como a querer esconder o óbvio ululante: neste momento o Estado Democrático de Direito corre sérios riscos).

Tanto NÃO funcionam que chegamos onde chegamos: um presidente de um país, em plena via pública, provocando, estimulando e incitando sem nenhum constrangimento, seus seguidores a partirem para o confronto com o Supremo Tribunal Federal e o Congresso Nacional, ferindo de morte o processo democrático.

Claro que a nossa “rainha da Inglaterra” (o Bozo) se espelha no modus operandi daquele juizeco de primeira instância que pintou e bordou, fez e desfez e cansou de estuprar nosso texto constitucional (lá em Curitiba), sem que o Supremo Tribunal Federal haja encetado qualquer reprovação a tal comportamento. Afinal, deve ter confidenciado o Bozo aos seus botões, se um simplório juiz de piso fez e não foi sequer repreendido, por qual razão eu, o Presidente da República, não posso fazê-lo ??? Pois fez e até agora nada lhe aconteceu.

E o cinismo, falta de vergonha e pudor são tantos, que, dia seguinte, mesmo após as TVs de todo o mundo repercutirem imagem e áudio da “antessala do golpe” (em plena via pública), o canalha-mór vem a público para afirmar que não disse aquilo, que, ao contrário, tem imenso respeito pelas instituições (Supremo e Congresso).

Tal descalabro exige definições imediatas por quem de direito (Judiciário e Legislativo). No horizonte, duas são as saídas a serem adotadas: 01) na área jurídica, o Supremo Tribunal Federal “acordar” do marasmo e covardia em que vive e, com base nas inúmeras ilegalidades cometidas, AFASTAR ou INTERDITAR para o exercício da presidência da república o seu atual e desequilibrado ocupante; 02) no âmbito legislativo, “botar pra andar”, com urgência, os diversos pedidos de abertura do competente processo de IMPEACHMENT, já que motivos não faltam.

De uma coisa tenhamos certeza: devido ao momento delicado e por demais crítico que atravessamos, urge uma tomada de posição definitiva das autoridades competentes, antes que os improdutivos e asquerosos milicos de pijama nos propiciem o caos.

Fora o Bozo e seus filhos milicianos (a cadeia os aguarda).





domingo, 19 de abril de 2020

UTILIDADE PÚBLICA

Senhores:

Embora um tanto quanto extenso É ABSOLUTAMENTE IMPRESCINDÍVEL ler até o final, a fim de se compreender a tragédia que estamos vivenciando.

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TUDO O QUE SE SABE ATÉ AGORA SOBRE O “CORONAVÍRUS”

Pesquisadores médicos estudam tudo o que sabemos sobre o Covid-19. O que eles aprenderam - e é suficiente para deter a pandemia? – Por  Luis Nassif  - 12/04/2020
Os coronavírus causam problemas para a humanidade há muito tempo. Sabe-se que várias versões desencadeiam resfriados comuns e, mais recentemente, dois tipos desencadearam surtos de doenças mortais: síndrome respiratória aguda grave (Sars) e síndrome respiratória do Oriente Médio (Mers).

Mas o impacto foi moderado em comparação com o caos global causado pelo coronavírus que está causando a pandemia do Covid-19. Em apenas alguns meses, provocou bloqueios em dezenas de nações e matou mais de 100.000 vidas. E a doença continua a se espalhar.
Essa é uma conquista extraordinária para uma bola espetada de material genético revestido com produtos químicos gordurosos, chamados lipídios, E QUE MEDE 80 BILHÓES DE BILIONÉSIMOS DE METRO DE DIAMETRO. A humanidade foi abatida por um agressor muito humilde.
Por outro lado, nosso conhecimento sobre o Sars-CoV-2, o vírus que causa o Covid-19, também é notável. Este era um organismo desconhecido pela ciência há cinco meses. Hoje é objeto de estudo em uma escala sem precedentes. Projetos de vacinas proliferam, testes de medicamentos antivirais foram lançados e novos testes de diagnóstico estão aparecendo.
As perguntas são, portanto, diretas: o que aprendemos nos últimos cinco meses e como esse conhecimento pode acabar com essa pandemia?
De onde veio e como infectou primeiro os seres humanos?
O vírus Sars-CoV-2 quase certamente se originou em morcegos, que desenvolveram feroz resposta imune a vírus, descobriram os pesquisadores. Essas defesas levam os vírus a se replicarem mais rapidamente, para que possam superar as defesas imunológicas dos morcegos. Por sua vez, isso transforma o morcego em um reservatório de vírus de rápida reprodução e altamente transmissíveis. Então, quando esses vírus se movem para outros mamíferos, criaturas que não possuem um sistema imunológico de resposta rápida, os vírus se espalham rapidamente para seus novos hospedeiros. A maioria das evidências sugere que o Sars-CoV-2 começou a infectar seres humanos através de uma espécie intermediária, como os pangolins.
“Esse vírus provavelmente pulou de um morcego para outro animal, e esse outro animal provavelmente estava perto de um humano, talvez em um mercado”, diz o virologista Edward Holmes, da Universidade de Sydney. “E se o animal da vida selvagem tem um vírus, é capturado de um morcego e estamos interagindo com ele, há uma boa chance de o vírus se espalhar para a pessoa que manipula o animal. Então essa pessoa vai para casa e a espalha para outra pessoa e nós temos um surto ”.
Quanto à transmissão do Sars-CoV-2, isso ocorre quando as gotas de água que contêm o vírus são expelidas por uma pessoa infectada em uma tosse ou espirro.
Como o vírus se espalha e como afeta as pessoas?
As partículas infectadas pelo vírus são inaladas por outras pessoas e entram em contato com as células que revestem a garganta e a laringe. Essas células têm um grande número de receptores – conhecidos como receptores Ace-2 – em suas superfícies. (Os receptores celulares desempenham um papel fundamental na passagem de substâncias químicas para as células e no desencadeamento de sinais entre as células.) “Esse vírus possui uma proteína de superfície que é preparada para bloquear esse receptor e inserir seu RNA na célula”, diz o virologista Professor Jonathan Ball Universidade de Nottingham.
Uma vez dentro, esse RNA se insere no próprio mecanismo de replicação da célula e faz várias cópias do vírus. Estes explodem para fora da célula e a infecção se espalha. Os anticorpos gerados pelo sistema imunológico do corpo acabam atingindo o vírus e, na maioria dos casos, interrompem seu progresso.
“Uma infecção por Covid-19 geralmente é leve, e esse é realmente o segredo do sucesso do vírus”, acrescenta Ball. “Muitas pessoas nem percebem que estão infectadas e, portanto, andam pelo trabalho, casas e supermercados que infectam outras pessoas”.
Por outro lado, o Sars – que também é causado por um coronavírus – deixa os pacientes muito mais doentes e mata cerca de um em cada dez dos infectados. Na maioria dos casos, esses pacientes são hospitalizados e isso os impede de infectar outros – cortando a cadeia de transmissão. Milder Covid-19 evita esse problema.
Por que o vírus às vezes causa a morte?
Ocasionalmente, no entanto, o vírus pode causar problemas graves. Isso acontece quando ele desce pelo trato respiratório e infecta os pulmões, que são ainda mais ricos nas células com receptores Ace-2. Muitas dessas células são destruídas e os pulmões ficam congestionados com pedaços de células quebradas. Nesses casos, os pacientes precisarão de tratamento em terapia intensiva.
Pior ainda, em alguns casos, o sistema imunológico de uma pessoa entra em ação, atraindo células para os pulmões, a fim de atacar o vírus, resultando em inflamação. Esse processo pode ficar fora de controle, mais células imunes entram e a inflamação piora. Isso é conhecido como uma tempestade de citocinas. (Em grego, “cyto” significa célula e “kino” significa movimento.) Em alguns casos, isso pode matar o paciente.
O motivo pelo qual tempestades de citocinas ocorrem em alguns pacientes, mas não na grande maioria, não é claro. Uma possibilidade é que algumas pessoas tenham versões dos receptores Ace-2 um pouco mais vulneráveis a ataques do coronavírus do que as da maioria das pessoas.
Estamos protegidos por toda a vida se formos infectados?
Os médicos que examinam pacientes em recuperação de uma infecção pelo Covid-19 estão encontrando níveis razoavelmente altos de anticorpos neutralizantes no sangue. Esses anticorpos são produzidos pelo sistema imunológico e revestem um vírus invasor em pontos específicos, bloqueando sua capacidade de invadir as células.
“Está claro que respostas imunológicas estão sendo montadas contra o Covid-19 em pessoas infectadas”, diz o virologista Mike Skinner, do Imperial College London. “E os anticorpos criados por essa resposta fornecerão proteção contra futuras infecções – mas devemos observar que é improvável que essa proteção seja vitalícia”.
Em vez disso, a maioria dos virologistas acredita que a imunidade contra o Covid-19 durará apenas um ano ou dois. “Isso está alinhado com outros coronavírus que infectam seres humanos”, diz Skinner. “Isso significa que, mesmo que a maioria das pessoas acabe sendo exposta ao vírus, ainda é provável que se torne endêmica – o que significa que veríamos picos sazonais de infecção por essa doença. Teremos alcançado um estado estacionário em relação ao Covid-19. ”
O vírus estará conosco por algum tempo, em suma. Mas poderia mudar sua virulência? Alguns pesquisadores sugeriram que poderia se tornar menos mortal. Outros argumentaram que poderia sofrer mutação para se tornar mais letal. Skinner é duvidoso. “Temos que considerar essa pandemia da perspectiva do vírus”, diz ele. “Está se espalhando pelo mundo muito bem. Está indo bem. Então, por que deveria mudar?
No final, será o desenvolvimento e a implantação de uma vacina eficaz que nos libertará da ameaça do Covid-19, diz Skinner.
Quando vamos receber uma vacina?
Na sexta-feira, a revista Nature informou que 78 projetos de vacinas foram lançados em todo o mundo – com outros 37 em desenvolvimento. Entre os projetos em andamento, está um programa de vacinas que está em fase de testes na Universidade de Oxford, outros dois em empresas de biotecnologia dos EUA e mais três em grupos científicos chineses. Muitos outros desenvolvedores de vacinas dizem que planejam iniciar testes em humanos este ano.
Essa resposta notável gera esperanças de que uma vacina contra o Covid-19 possa ser desenvolvida em um tempo bastante curto. No entanto, as vacinas exigem estudos de segurança e eficácia em larga escala. Milhares de pessoas receberiam a vacina em si ou um placebo para determinar se as primeiras eram eficazes na prevenção da infecção pelo vírus que teriam encontrado naturalmente. Isso, inevitavelmente, é um processo demorado.
Como resultado, alguns cientistas propuseram uma maneira de acelerar o processo – expondo deliberadamente voluntários ao vírus para determinar a eficácia de uma vacina. “Essa abordagem não apresenta riscos, mas tem o potencial de agilizar os testes de vacinas candidatas por muitos meses”, diz Nir Eyal, professor de bioética da Rutgers University.
Os voluntários teriam que ser jovens e saudáveis, ele enfatiza: “A saúde deles também seria monitorada de perto e eles teriam acesso a terapia intensiva e a todos os medicamentos disponíveis”. O resultado poderia ser uma vacina que salvaria milhões de vidas por estar pronta para uso em um tempo muito mais curto do que aquele que passou por ensaios padrão da fase três.
Mas infectar deliberadamente pessoas – em particular voluntários que receberiam uma vacina placebo como parte do estudo – é controverso. “Isso terá que ser pensado com muito cuidado”, diz o professor Adam Finn, da Universidade de Bristol. “Os jovens podem aproveitar a oportunidade para participar de um teste, mas esse é um vírus que mata um jovem estranho. Ainda não sabemos o porquê. No entanto, os ensaios da fase três ainda estão longe, então temos tempo para considerar a ideia com cuidado.”

sexta-feira, 17 de abril de 2020

DO NAZISMO AOS DIAS ATUAIS: "A ESCOLHA DE SOFIA" - José Nilton Mariano Saraiva

Sarcástica e desumana, a expressão “Arbeit Match Frei” (o trabalho liberta) ainda hoje é mantida no portão principal do ex campo de concentração de Auschwitz (Polônia), onde milhões de judeus foram dizimados pelos nazistas, como a nos querer lembrar dos horrores ali ocorridos, a mando de Adolf Hitler (um austríaco que levou o povo alemão ao deboche mundial).  .


Como se sabe, à época milhões de judeus foram trucidados sem dó nem piedade, choro ou vela, pelo simples fato de... serem judeus, em razão do ódio visceral e doentio lhes dedicado pelo carrasco nazista/austríaco.


O resto, todo mundo lembra: depois de toda a carnificina perpetrada, covarde e frouxo como todo ditador o é, o “besta-fera” findou por suicidar-se, quando na iminência de ser preso e, certamente, enforcado a posteriori (como o foram muitos dos seus principais auxiliares).


A reflexão tem algo a ver com o Brasil dos dias atuais, onde um miliciano analfabeto e adepto da tortura (e certamente admirador de Hitler) expõe toda a sua ojeriza a um segmento populacional que, em condições normais, mereceria ser homenageado pelos relevantes serviços prestados à nação: seus sofridos aposentados.


Assim, para assessorá-lo, só gente do mesmo naipe e ideologia, como restou comprovado agora, com o convite ao oncologista paulista Nelson Teich para o Ministério da Saúde, que já informou ter um “alinhamento completo” com o novo chefe.


Pois bem, dentre as posições que guardam similitude com as do chefe, há que se destacar o “preconceito arraigado”, pois, tal qual Hitler fizera lá atrás ao “premiar” os judeus com a morte, agora o senhor Nelson Teich (à falta de judeus em quantidade por essas bandas), anuncia que os aposentados da nação sem maiores perspectivas, igualmente receberão atendimento “prioritário” para morrer (já que estão perto de), porquanto aos adolescentes (com uma vida toda pela frente) serão destinados os escassos recursos existentes (e inexiste dinheiro para ambos).


Tem-se aqui, pois, 80 anos após, e sem nenhum constrangimento, a transmutação da famosa “Escolha de Sofia” dos nazistas (quem merece ou não ser mandado para morrer), para gáudio do senhor Paulo Guedes (que foi quem indicou o senhor Nelson Teich para a função).


Alfim, convém não olvidar que chegamos a essa situação política extrema em razão da omissão criminosa (à época) do tal Supremo Tribunal Federal.





quinta-feira, 16 de abril de 2020

DE UMA "OUTRA GALÁXIA" - José Nilton Mariano Saraiva


Circunscrever a tragédia que se abate sobre os (outrora) alegres italianos e espanhóis a uma mera questão territorial e/ou climática, como o preconizado dias atrás pelo analfabeto miliciano que desgraçadamente está presidente da república, não só é de uma rasteirice obtusa como também irresponsabilidade elevada ao cubo.
No entanto, esse louco que “está” presidente do Brasil (apoiado por empresários gananciosos e comprovadamente descompromissados com o país), está arrastando propositadamente sua horda de fanáticos/fundamentalistas a que, daqui a pouco, nos equiparemos a italianos e espanhóis em termos de vulnerabilidade e sofrimento atrozes.
Isso porque, metade do mundo e a outra banda sabem que cortar a “cadeia de transmissão” do coronavírus, através do isolamento social da população, até prova em contrário (E ELA ABSOLUTAMENTE INEXISTE) é o meio mais eficiente e eficaz de se enfrentar a pandemia que assusta e apavora o mundo, conforme recomendação da Organização Mundial de Saúde-OMS.
No entanto, trafegando perigosamente na contramão da história e do bom senso, por aqui o incentivo é para que as pessoas saiam de casa, confraternizem-se e aglomerem-se sem maiores preocupações ou receios, como se o nosso Brasil se localizasse em “uma outra galáxia” e, consequentemente, imune esteja aos males que toda a humanidade vivencia (quando, na realidade, a previsão, macabra mas realista, é de que a partir do próximo mês de maio tenhamos 250 óbitos diários, só no Ceará).

Por tudo isso, parece inquestionável que, pra colocar ordem na casa e impingir um quê de respeitabilidade/credibilidade ante a população, tornando-a parceira no enfrentamento da crise, bem que o nosso sempre omisso Supremo Tribunal Federal poderia deixar de lado a prolixidade e covardia que ostenta, assumindo de vez as rédeas na condição de protagonista na resolução do impasse.
E isso implica, necessariamente em, assumindo legalmente sua condição de “guardião da Constituição Federal”,  AFASTAR o “traste” que aí está, já que provado restou não ter a mínima condição de gerir coisa alguma.  
Até mesmo porque, na perspectiva de continuar a omitir-se vergonhosamente, como o fez até aqui, o Supremo Tribunal Federal - MERECE E DEVE - ser considerado copartícipe (cúmplice) do genocídio que está às nossas portas.



terça-feira, 14 de abril de 2020

INTERDIÇÃO, JÁ - José Nilton Mariano Saraiva

Todos sabemos (e não é preciso se ser nenhum expert), que o nosso Supremo Tribunal Federal e o atual Procurador Geral da República são o retrato emblemático e cristalino da frouxidão, covardia e omissão, principalmente quando têm que decidir questões polêmicas e de interesse nacional (especialmente  quando em cena figuram atores da arena política de certa proeminência). Alguma dúvida é só atentar para o histórico recente daquele corte, quando bandidos de alta periculosidade foram deixados livres, leves e soltos para continuarem a agir impunemente, apesar de comprovadamente infratores da lei.

Pois bem, agora mesmo, quando o mundo todo trava esse enfrentamento terrível contra a pandemia provocada pelo fatal coronavírus e por aqui temos na chefia do executivo um banana, irresponsável e leviano, secundado por um poder legislativo repleto de picaretas e cheio de conivências e conveniências, era a hora, sim, do Poder Judiciário (à frente o Supremo Tribunal Federal) assumir o protagonismo da cena, sem que isso caracterizasse interferência indevida.

Pra começar, e até pra dissipar de vez as suspeitas existentes, por que não OBRIGAR (sob a égide de penalidades severas) o hospital (de Brasília) que realizou exames e detectou infecção de COVID 19 nos integrantes da comitiva presidencial que esteve nos Estados Unidos dias atrás, de divulgar a relação completa dos infectados, já que na lista inicial divulgada ficaram em aberto duas vagas (presumivelmente do presidente e sua esposa) ???

Afinal, se comprovado que o presidente foi infectado (embora assintomático),  e mesmo assim não se cansa de sair às ruas para confraternizar com correligionários (beijos, cumprimentos e abraços), sob o pueril argumento de ter um histórico de atleta, estaria caracterizado, sim, “crime de responsabilidade” e com características dolosas (pelo menos) e, assim,  deveria ser INTERDITADO para o exercício do cargo (porquanto atentando contra a saúde pública, repita-se). Simples assim. E incontestável.

O próprio Código Penal, no seu capítulo III, que trata ‘Dos Crimes Contra a Saúde Pública’, no artigo 268 (infração de medida sanitária preventiva) define como crime “infringir determinação do poder público destinada a impedir introdução ou propagação de doenças contagiosas”.

Se o não desfraldar tal bandeira não é omissão, covardia e frouxidão, como podemos caracterizá-la ???

De outra parte, esperar que os mafiosos com assento no Congresso Nacional (Câmara e Senado) tomem a iniciativa mais adequada para a situação – impetração do competente pedido de IMPEACHMENT – seria uma espécie de “sonho de verão” (e, definitivamente, não temos isso por aqui).


domingo, 12 de abril de 2020

O "GENÉRICO" DE HITLER VENCERÁ E NÓS OUTROS TEREMOS COMO "COVEIRO" O SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL ??? - José Nilton Mariano Saraiva


Antes desses tempos pavorosos que a humanidade atravessa por conta do tal “coronavírus”, aqui em nossa aldeia (Brasil) já havíamos experimentado momentos difíceis e tempestuosos em razão da quebra do ordenamento jurídico nacional por parte de uma cambada de iluminados, irresponsáveis e despreparados integrantes do Ministério Público Federal (com origem no Paraná e sob o comando de um sofrível juizeco de primeira instância), sem que o nosso Supremo Tribunal Federal (teoricamente o guardião da Constituição Federal) atentasse para as nefastas consequências que dali adviriam caso não houvesse um enfrentamento imediato.
Como não o fez, restou a fortíssima e fundada suspeita de que haja sido partícipe ativo, sim senhor, do golpe objetivando derrubar/nocautear nosso adolescente processo democrático, através da retirada de uma presidenta eleita e consagrada pelo voto popular.
Então, livre e desimpedida de prestar contas a quem quer que seja, a agora “marombada” quadrilha liderada pelo juizeco literalmente passou a administrar o país, findando por interferir decisivamente na eleição presidencial seguinte.
O resultado não poderia ser mais catastrófico para o país: Jair Messias Bolsonaro (um genérico com validade vencida), do satânico Adolf Hitler, ascendeu ao poder.
Tudo isso (é bom que se repita sempre, ad nauseam) com a ajuda decisiva e deletéria do covarde e omisso Supremo Tribunal Federal.
À frente, nuvens negras e ameaçadoras surgiram no horizonte quando, antes mesmo de assumir, em discurso para empresários americanos, lá mesmo na terra que adora (tanto que, sempre e sempre bate continência para a bandeira americana) Bolsonaro afirmou com todas as letras que viera “pra destruir tudo que está ai”. E está cumprindo pari-passu o que prometeu.
Hoje, com o advento do assustador e letal “coronavírus”, nos quatro cantos do mundo governos responsáveis tratam de adotar as medidas extremas, mas necessárias, recomendadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) visando pelo menos minorar seus efeitos deletérios.
A exceção é o Brasil, ou mais especificamente, Bolsonaro, que, insurgindo-se e indo de encontro ao que todo o mundo está a praticar, se porta como se fora o dono de uma verdade única e absoluta, tanto quanto suicida. Só que esse trafegar na contramão certamente atingirá em cheio todos nós, brasileiros.
Seria esta a hora, pois, do Supremo Tribunal Federal, deixando de lado os “atalhos” que sempre encontra quando tem que tomar uma decisão importante, se redimir de tanta covardia e omissão. Afinal, é o interesse público que há de se considerar.
Assim, num primeiro momento, tendo em vista a relevância e interesse público (de mais de 200 milhões de brasileiros), o Supremo Tribunal Federal deveria acionar o hospital que detectou a infecção do coronavírus em mais de 20 pessoas da comitiva de Bolsonaro que esteve nos Estados Unidos, OBRIGANDO-O (o hospital) a nominar todos os infectados (afinal, o referido deixou de citar especificamente dois nomes, que, suspeita-se, sejam Bolsonaro e esposa).
Fato é que, presumivelmente infectado e assintomático (mas com o hospital lhe dando cobertura), o irresponsável “BolsoNero” não deixa de confraternizar com seus fanáticos simpatizantes, espalhando o vírus por onde anda (crime de responsabilidade).
Esperar alguma atitude do poder legislativo (Câmara e Senado) repleto de bandidos e picaretas e descompromissados com o país, através da aprovação de um processo de impeachment, é malhar em ferro frio (antes disso todos nós já estaremos “confortavelmente acomodados nos respectivos tronos”, só que cobertos e recobertos por sete palmos de terra).
A saída teria, pois, obrigatoriamente que ser jurídica; motivos não faltam, a partir do crime de responsabilidade, tentativa de genocídio (doloso), incitamento à desobediência e mais uma miscelânea de situações facilmente identificáveis até mesmo por qualquer calouro das nossas salamancas.
Portanto, ou o Supremo Tribunal Federal deixa de lado os seus “escrúpulos seletivos” (basta lembrar do marginal Aécio Neves, até hoje em liberdade com a complacência de Suas Excelências) e encara com a seriedade devida o quadro atual, ou o “genérico do Hitler”, ao perecer, irá satisfeito e rindo de todos nós, já que na companhia de milhões de inocentes (que terão como “coveiro” o Supremo Tribunal Federal).
A hora é agora (aliás, já passou).