Quem
conhece pelo menos um pouco da história recente do país sabe que Ciro Gomes
chegou a Ministro da Fazenda por um banal acidente de percurso – a captação por
parabólicas de uma conversa em off do então ministro Rubens Ricúpero com
um repórter global (Carlos Monfort, seu cunhado) na qual afirmava que... “eu
não tenho escrúpulos; o que é bom a gente fatura, o que é ruim a gente
esconde”.
Falastrão
e loquaz, Ciro Gomes foi um gestor tão incompetente à frente da Fazenda que
demorou no cargo menos de quatro meses (de 06/09/1994 a 01/01/1995) no final da
gestão do atabalhoado presidente Itamar Franco e, hoje, não se cansa de mentir
despudoradamente quando afirma em suas palestras que... “ajudei a salvar o
Real” (não ajudou nada, até porque nada sabia sobre).
Pelo
contrário, escorraçado da Fazenda (por incompetência) pelo então eleito
presidente FHC (o medíocre vendilhão, vulgarmente conhecido por “boca de
sovaco”), a partir de então, rancoroso, devota-lhe um ódio visceral.
Agora,
o que pouca gente sabe e Ciro Gomes não faz a menor questão que saibam (parece
até querer esconder ou sentir vergonha de), é que nos governos petistas, já na
condição de Ministro de Estado, participou de “conselhos” de algumas empresas
estatais, entre as quais a poderosa Itaipu Binacional (um “penduricalho” nada
desprezível pra ajudar nas despesas, mas não tão ético assim, tanto que não
consta das diversas versões do seu “curriculum” distribuídos na web).
Hoje,
após três fragorosas derrotas em eleições presidenciais, na tentativa de
se manter sob os holofotes retomou o velho hábito de mudar de partido por
conveniência, assim como “trair” àqueles que o ajudaram (quem não lembra o que
fez ao seu padrinho político Tasso Jereissati) ao investir furiosamente
contra o ex-presidente Lula da Silva, que sempre o apoiou e lhe deu
visibilidade.
Sem
favor nenhum um bom tribuno (aqui, justiça lhe seja feita), parece entender
intimamente que poderá chegar lá na base do “gogó” (tal qual FHC) e destruindo
reputações, o que, convenhamos, não lhe será suficiente.
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