segunda-feira, 19 de julho de 2021

 AS GRANDES PERGUNTAS DA CIÊNCIA ( II )

O que há de tão estranho nos números primos ?

O fato de que você pode comprar em segurança na internet se deve aos números primos – aqueles números que só podem ser divididos por si mesmos e por 1. A criptografia de chave pública – o coração do comércio na internet – usa números primos para criar códigos capazes de isolar a informação delicada de olhares curiosos. No entanto, apesar de sua importância fundamental em nossa vida cotidiana, os “primos” continuam sendo um enigma. Um aparente padrão deles – a hipótese de Riemann – intriga algumas das mentes mais brilhantes da matemática há séculos. No entanto, até hoje ninguém foi capaz de domar sua originalidade. Fazê-lo poderia simplesmente destruir a internet.

De que é feito o universo ?

Os astrônomos enfrentam um enigma embaraçoso: eles não sabem de que são feitos 95,0% do universo. Os átomos, que formam tudo o que vemos a nosso redor, respondem por ínfimos 5,0%. Nos últimos 80 anos ficou claro que a maior parte do resto é composta de duas entidades sombrias -- a matéria escura e a energia escura. A primeira, descoberta em 1933, age como uma cola invisível, ligando galáxias e aglomerados de galáxias. Revelada em 1998, a segunda empurra a expansão do universo a velocidades cada vez maiores. Os astrônomos estão se aproximando das verdadeiras identidades dessas intermediárias invisíveis.

Estamos sós no universo?

Talvez não. Os astrônomos vasculham o universo em busca de lugares onde mundos com água poderiam ter dado origem à vida, de Europa e Marte, em nosso sistema solar, a planetas a muitos anos-luz de distância. Os radiotelescópios têm vigiado o céu, e em 1977 ouviu-se um sinal com as características potenciais de uma mensagem alienígena. Hoje os astrônomos podem rastrear as atmosferas de mundos distantes em busca de oxigênio e água. As próximas décadas serão um momento excitante para ser um caçador de alienígenas, com até 60 bilhões de planetas potencialmente habitáveis só em nossa Via Láctea.

Fonte: Carta Capital



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