quarta-feira, 6 de outubro de 2021

"TENEBROSAS TRANSAÇÕES" - José Nílton Mariano Saraiva

  TENEBROSAS TRANSAÇÕES – José Nílton Mariano Saraiva

Na tentativa de alertar para o “modus operandi” mafioso do senhor Paulo Guedes, há um ano atrás (10.09.20) postamos nos blogs da vida o texto abaixo (Um Negócio da China).

Como agora se descobriu que Paulo Guedes já há bastante tempo é titular de uma empresa offshore nas Ilhas Virgens Britânicas, onde mantém uma montanha de dólares depositado (num claro conflito de interesses, já que responsável pela política econômica do país), não custa republicá-lo, ao tempo em que se indaga: será tomada alguma providência por parte das autoridades competentes visando esclarecer tais tenebrosas transações ???

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UM “NEGÓCIO DA CHINA” - José Nilton Mariano Saraiva

Entorpecida por alguma promessa ou vantagem não detectável pelos mortais comuns (ou até mesmo por visceral desonestidade), a mídia tupiniquim deu quase nenhum espaço para um dos grandes escândalos da atualidade.

Referimo-nos à operação pactuada entre o Banco do Brasil e o banco BTG Pactual, onde aquela estatal governamental cedeu por R$ 300.000.000,00 (TREZENTOS MILHÕES DE REAIS) àquele representante privado, sem nenhuma transparência, toda uma carteira de créditos de (teoricamente) difícil recuperação, orçados em R$ 3.000.000.000.,00 (três bilhões de reais). 

Em português claro e cristalino: para se apropriar de vez daqueles títulos o BTG PACTUAL pagou ao Banco do Brasil o correspondente a dez por cento (10,0%) do seu valor de face.

Para os que desconhecem, o BTG Pactual foi fundado por Paulo Guedes e corriola e, muito provavelmente, nos dias atuais um seu “laranja” deve fazer parte do controle acionário do mesmo.

Aliás, o que não falta do BTG PACTUAL são “cobras criadas” que não dão murro em ponta de faca, já que verdadeiros "abutres" do sistema financeiro, porquanto acostumados a extorquir e se aproveitar de situação análogas e, claro, não meteriam a mão em cumbuca suspeita.

Como a “folha-corrida” do senhor Paulo Guedes não é das mais recomendáveis no mercado financeiro (há fortes suspeitas de ter metido a mão em alguns fundos de pensão das estatais, quando prestou assessoria a alguns deles, anos atrás), não seria de se estranhar que, na condição de Ministro da Fazenda, (ao qual o Banco do Brasil é subordinado) tenha oportunisticamente “vazado” para os sócios do BTG PACTUAL o “negócio da China” que seria a aquisição dos referidos títulos, a preço de banana (evidentemente que deve ter recebido uma boa comissão por isso).

Estranhável é que os “experts” em finanças, que pululam nos periódicos tupiniquins, não hajam se dado ao trabalho de uma simples análise do “porquê” de tal transação, já que de valor superlativo e claramente danosa aos cofres públicos.

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