sexta-feira, 9 de setembro de 2022

 “IMBROXÁVEL”, SIM, NÃO “IMBROCHÁVEL” - José Nílton Mariano Saraiva


"Segundo o vocabulário ortográfico da língua portuguesa, da ABL (Academia Brasileira de Letras), com “CH” a palavra significa “PREGO”. Com “X”, significa “PINCEL”. Se escrita com “X”, por extensão, a palavra sugeriria que o pincel poderia curvar-se verticalmente para baixo, o que permite o uso do termo na forma figurada da linguagem para um indivíduo sexualmente impotente. O prego, ao contrário do pincel, se mantém firme".

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Durante o doloroso e sofrido processo pandêmico, no Brasil uma das descobertas que causou estupor foi a de que, além da compra de milhões de comprimidos comprovadamente ineficazes para o tratamento da Covid (a cloroquina), o alto comando das Forças Armadas aproveitou a oportunidade para adquirir uma quantidade significativa de um outro comprimido, o VIAGRA, além de centenas de PRÓTESES PENIANAS.

Como se sabe, VIAGRA (ou sildenafila), é aquela substância que “ajuda” os homens com disfunção erétil a manter uma ereção e, pois, ter uma relação sexual satisfatória (ou seja, levanta o semimorto – ou “pinto” - permitindo a penetração, mesmo que, às vezes, bambo). Não é uma medicação barata.

Já com relação às PRÓTESES PENIANAS, sabe-se que o seu uso é destinado àqueles “infelizes” que não conseguem, de maneira alguma, levantar o “pinto”, mesmo tendo à sua disposição a mais tesuda das mulheres (ou seja, em termos sexuais são um zero à esquerda, nada conseguem). Também não é uma medicação barata.

Fato é que, em sendo produtos com preços um tanto quanto “salgados”, evidentemente que, no caso específico, jamais serão usados pelos pobres cabos e soldados da vida eventualmente “broxas”, mas, sim, por oficiais medalhados e graduados, componentes das três forças (Exército, Marinha e Aeronáutica).

A reflexão nos vem à mente no momento em que, numa solenidade pública e transmitida pela TV para todo o mundo, o “traste” que infelizmente está sentado no trono brasileiro, numa falta de respeito eloquente, usa a própria esposa para puxar o coro de..... “imbroxável, imbroxável, imbroxável” e após sapeca-lhe um beijo de língua (aliás, não é a primeira vez que ele a humilha publicamente, já que, numa outra ocasião disse, sem nenhum pudor, que quando casou ela já era uma “mãe solteira” (e depois ainda se sente magoado quando o chamam de misógino).

Ante tanta arrogância e mau-caratismo, uma pergunta se impõe: até quando o brasileiro vai ter que suportar uma figura tão medíocre e desprezível ??? 

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