quarta-feira, 21 de dezembro de 2022

NA COPA DO QATAR OS “CHORÕES” NÃO TIVERAM VEZ – José Nílton Mariano Saraiva 

Na partida final da Copa do Mundo de Futebol realizada no Qatar, Argentina e França empataram no tempo normal (2x2) e também na prorrogação (1x1), levando a decisão para os pênaltis. E aí, os dois principais jogadores das duas seleções (Messi e Mbappe) se prontificaram e foram escalados para iniciar as cobranças respectivas, até mesmo para que os que lhes sucedessem fossem mais tranquilos nas suas cobranças. Foram, não tremeram, não choraram, deram de conta do recado. E os “hermanos” se sagraram campeões, merecidamente.

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Já a seleção brasileira de futebol, após passar com extrema dificuldade e sofreguidão por adversários horrorosamente limitados (Sérvia, 2x0 e Suíça, 1x0), e mesmo perdendo pela primeira vez na vida para a inexistente Camarões (0x1), ainda assim chegou às oitavas de final, quando, por capricho do destino, foi sorteada para bater de frente com os amadores e inofensivos jogadores da Coréia do Sul; não deu outra: goleada facílima e sem maior esforço por 4 x 1.

Foi o bastante para que a corrupta mídia esportiva brasileira saísse alardeando que o Brasil já estava na final do torneio, mesmo tendo antes que passar pelas quartas de final e semifinais.

E aí, como acontecera na Copa do Mundo passada (na Rússia) tal pensamento se solidificou quando se soube que os temidos europeus com os quais  iríamos nos defrontar nas quartas de finais seria apenas a razoável equipe da Croácia.

Posudos, arrogantes, boçais e já se achando a última bolacha do pacote, penosamente nossos jogadores conseguiram segurar o empate no jogo normal e na prorrogação, levando a decisão para os pênaltis; e aí voltou o velho complexo de vira-latas, a tremedeira se fez presente e o maior dos erros foi cometido: equivocadamente tido como o “líder” da seleção, o jogador Neimar (vulgarmente conhecido por Zé-Cai-Cai), ao contrário de Messi e Mbappe foi escalado para ser o último cobrador, naturalmente na perspectiva que aquele seria o lance decisivo, fatal e, portanto, Zé-Cai-Cai sairia como o herói da classificação.

Não chegamos a isso porque dois dos nossos falharam na cobrança (por tremerem), nosso goleiro não viu a cor da bola, enquanto os croatas não erraram nenhum; como resultado, ao Zé-Cai-Cai só restou fazer o que mais sabe: irmanar-se aos colegas e chorar a desclassificação.

Na volta ao Brasil, patrocinou bacanais movidos a álcool e mulher, aos quais alguns colegas do fracasso do Qatar se fizeram presentes, e viram pela TV Messi e Mbappe mostrarem porque são os melhores do mundo, condição que ele jamais alcançará.

A nós, mortais comuns, restou uma certeza: NA COPA DO QATAR OS “CHORÕES” NÃO TIVERAM VEZ.

 

  

sábado, 10 de dezembro de 2022

DEU NO QUE DEU - José Nílton Mariano Saraiva

Exatos seis meses e quinze dias atrás (em 24.05.22) numa nossa postagem sobre futebol, já alertávamos sobre o iminente fracasso da seleção brasileira na Copa do Mundo do Qatar, tendo em vista o comando jurássico de um perdedor (Tite), de par com uma “panelinha” de jogadores reconhecidamente “amarelões”.

Premonição, simples palpite ou conhecimento de causa ???

Confira abaixo: 

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(terça-feira, 24.05.2022)

JÁ VAI TARDE – José Nílton Mariano Saraiva 

A corrupta e venal imprensa esportiva brasileira não cansa de tecer elogios à Seleção Brasileira de Futebol em razão de ser a única que nunca deixou de participar de uma Copa do Mundo, patrocinada pela FIFA. 

Se, entretanto, usasse de uma nesga de honestidade e seriedade, seria fácil expor algo cristalino e inquestionável: na América do Sul, em termos futebolísticos, apenas Brasil e Argentina (mesmo que nos piores momentos) são os que têm algo a mostrar no tocante; o resto é tudo japonês (ou seja, são iguais e... não jogam nada). 

E, como são reservadas cinco vagas para a América do Sul no citado torneio, sendo dez os disputantes, não há como nossa seleção não abiscoitar uma delas, secundada pelos “hermanos” (que ficaram de fora nas Copas de 1950 e 1954, por questões políticas da associação de futebol local – AFA - e em 1970, quando foi eliminada dentro de casa pela seleção peruana, numa “zebra” sem precedentes). 

Mas, e isso é inquestionável, se participássemos de eliminatórias iguais às europeias, onde, em cada grupo times de qualidade e terrivelmente competitivos participam, a história certamente seria bem diferente e, consequentemente, não haveria espaço para tanto oba-oba ou rasgação de seda. 

Como, na Copa do Mundo de 2014, realizada aqui mesmo no Brasil, fracassamos retumbantemente, quando levamos inacreditáveis 7 x 1 da Alemanha (que mais à frente iria sagrar-se campeã vencendo os “hermanos” na final), a troca de treinador foi imediata, saindo o ultrapassado Felipão e entrando o Tite, um defensivista ao extremo, conservador em atos e atitudes, adepto do futebol jogado para os lados ou para trás, além de devotar uma fidelidade canina a um mesmo grupo de jogadores, conhecidos “amarelões” em jogos decisivos. 

Assim, na Copa do Mundo da Rússia, em 2018, sob seu comando, mesmo enfrentando seleções inexpressivas e sem qualquer tradição, jogando um futebol horroroso entramos solenemente pelo cano no momento que que tivemos que enfrentar uma seleção europeia apenas razoável (Bélgica). 

E quando se pensava que na volta o Tite perderia o emprego, eis que, inexplicavelmente apoiado pela mídia, o “PERDEDOR” transmutou-se em “VENCEDOR”, já que não só renovou o contrato, mas teve substancial aumento (ou seja, PERDEU, mas... GANHOU). 

Agora, às vésperas da Copa do Mundo a ser disputada no Catar, no final do ano, sem coragem de mudar, e por consequência já sabedor do rotundo fracasso do time por ele dirigido, preventivamente o técnico Tite já anunciou que irá “se mandar” após o torneio, independentemente do resultado (depois de “mamar” por anos nas tetas da CBF). 

O grupo já está formado e terá por base o time que fracassou na Rússia e, assim, vamos ter que suportar Gabriel Jesus (que não fez um mísero gol naquele torneio), Philipe Coutinho (que se encontra “bichado” faz é tempo, tanto que reserva no time inglês onde joga) e outras mediocridades, além da recorrente “brincadeira de mau gosto” de se nomear o Zé Cai-Cai (Neimar) o grande “líder” do grupo, claramente por imposição do patrocinador (enquanto isso um jogador como o Huck fica de fora). 

Como os adversários da primeira fase são “garapa-com-açúcar” (Suíça, Sérvia e Camarões) claro que “mesmo não querendo” vamos passar de fase, quando então seremos mandados de volta, sem choro nem vela, no primeiro ou segundo jogos seguintes (repeteco da Copa da Rússia).

A pergunta é: com a saída do Tite, após um segundo fracasso em Copa do Mundo, o seu “agregado” (filho Matheus) perderá a boquinha de “auxiliar técnico” (possivelmente uns 80 a 100 mil por mês), uma exigência aética do próprio Tite quando assinou contrato ??? 

Aliás, mereceria um estudo mais detalhado ou minucioso o fato de, no meio futebolístico brasileiro (e só por aqui mesmo) técnicos, narradores e comentaristas sempre imporem como condição “sine qua non” (locução adjetiva, do latim, que significa “sem a qual, não”) à assinatura de um contrato, que o rebento querido seja incluso no “pacote”, mesmo que não tenha o que fazer (mas, apenas, receber a grana ao final do mês).

quinta-feira, 8 de dezembro de 2022

 AUSENTES, MAS... PRESENTES – José Nílton Mariano Saraiva

O Deputado Federal pelo Rio de Janeiro Luiz Antônio de Souza Teixeira Júnior, também conhecido por Doutor Luizinho, filiado ao PP, é um dos inúmeros parlamentares brasileiros que, ao vivo, se fazem presentes à Copa do Mundo, no Qatar. Em sua companhia, um filho e dois sobrinhos.

Estão hospedados no luxuoso Hilton The Pearl, um cinco estrelas encravado numa das áreas mais concorridas e caras da cidade, cuja diária individual é de pouco mais de dez mil reais.

O estranho em tudo isso é que, estando fora do Brasil desde o dia 03.12.22, Doutor Luizinho misteriosamente REGISTROU PRESENÇA (LÁ DO QATAR) NO SISTEMA ELETRÕNICO DA CÃMARA DOS DEPUTADOS, NO DIA 05.12.22, data em que a seleção brasileira de futebol enfrentou a Coréia do Sul pelas oitavas de final, jogo presenciado ao vivo pelo Deputado Luizinho e parentes.

Como ninguém é de ferro, após o jogo Doutor Luizinho e sua troupe se mandaram para Dubai, no vizinho Emirados Árabes Unidos (a cerca de 600 quilômetros) para uma “esticadinha básica”, sem que antes haja garantido que estará presente nos próximos jogos do Brasil.

Convém lembrar que o Deputado Luizinho é vice-líder do PP, um dos pilares do Centrão e da base do governo Jair Bolsonaro e que, em 2021, chegou a ser cotado para assumir o Ministério da Saúde, em substituição ao notório general Eduardo Pazuello.

Questionado sobre o “fantasma” que registrou sua presença no plenário da Câmara, enquanto estava a 12.000 quilômetros de distância assistindo ao jogo do Brasil, Doutor Luizinho foi sarcástico: “Como deram pra gente a possibilidade de trabalhar à distância às segundas e sextas-feiras, EU TRABALHEI Á DISTÂNCIA”.

E, contundentemente, cravou: FEZ O REGISTRO “A PEDIDO DA PRESIDÊNCIA DA CÃMARA”.

Post Scriptum:

Justiça seja feita. Não é só o parlamentar Deputado Luizinho que se acha no Qatar assistindo a Copa do Mundo. Por lá foram vistos também Eduardo Bolsonaro, Ciro Nogueira, José Rocha, Paulo Azi, Antônio Rueda, Arthur Lira e outros (todos, evidentemente, acompanhados das respectivas).