NA COPA DO QATAR OS “CHORÕES” NÃO TIVERAM VEZ – José Nílton Mariano Saraiva
Na partida final da Copa do Mundo
de Futebol realizada no Qatar, Argentina e França empataram no tempo normal (2x2)
e também na prorrogação (1x1), levando a decisão para os pênaltis. E aí, os
dois principais jogadores das duas seleções (Messi e Mbappe) se prontificaram e
foram escalados para iniciar as cobranças respectivas, até mesmo para que os
que lhes sucedessem fossem mais tranquilos nas suas cobranças. Foram, não
tremeram, não choraram, deram de conta do recado. E os “hermanos” se sagraram
campeões, merecidamente.
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Já a seleção brasileira de futebol,
após passar com extrema dificuldade e sofreguidão por adversários horrorosamente
limitados (Sérvia, 2x0 e Suíça, 1x0), e mesmo perdendo pela primeira vez na
vida para a inexistente Camarões (0x1), ainda assim chegou às oitavas de final,
quando, por capricho do destino, foi sorteada para bater de frente com os
amadores e inofensivos jogadores da Coréia do Sul; não deu outra: goleada
facílima e sem maior esforço por 4 x 1.
Foi o bastante para que a
corrupta mídia esportiva brasileira saísse alardeando que o Brasil já estava na
final do torneio, mesmo tendo antes que passar pelas quartas de final e semifinais.
E aí, como acontecera na Copa
do Mundo passada (na Rússia) tal pensamento se solidificou quando se soube que
os temidos europeus com os quais iríamos
nos defrontar nas quartas de finais seria apenas a razoável equipe da Croácia.
Posudos, arrogantes, boçais e já
se achando a última bolacha do pacote, penosamente nossos jogadores conseguiram
segurar o empate no jogo normal e na prorrogação, levando a decisão para os pênaltis;
e aí voltou o velho complexo de vira-latas, a tremedeira se fez presente e o maior
dos erros foi cometido: equivocadamente tido como o “líder” da seleção, o
jogador Neimar (vulgarmente conhecido por Zé-Cai-Cai), ao contrário de Messi e
Mbappe foi escalado para ser o último cobrador, naturalmente na perspectiva que
aquele seria o lance decisivo, fatal e, portanto, Zé-Cai-Cai sairia como o
herói da classificação.
Não chegamos a isso porque
dois dos nossos falharam na cobrança (por tremerem), nosso goleiro não viu a
cor da bola, enquanto os croatas não erraram nenhum; como resultado, ao Zé-Cai-Cai
só restou fazer o que mais sabe: irmanar-se aos colegas e chorar a
desclassificação.
Na volta ao Brasil, patrocinou
bacanais movidos a álcool e mulher, aos quais alguns colegas do fracasso do
Qatar se fizeram presentes, e viram pela TV Messi e Mbappe mostrarem porque são
os melhores do mundo, condição que ele jamais alcançará.
A nós, mortais comuns, restou uma certeza: NA COPA DO
QATAR OS “CHORÕES” NÃO TIVERAM VEZ.
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