“TEMPO, O SENHOR DA RAZÃO” - José Nílton Mariano Saraiva
Em priscas eras (ou no longínquo tempo de criança inocente), além do respeito apavorante que sentíamos ante sua presença, tínhamos conosco a impressão inabalável que a classe militar era composta majoritariamente por pessoas de idoneidade moral acima de qualquer suspeita, que todos os seus integrantes eram referência para aqueles que acreditavam na existência de uma casta de senhores sérios e íntegros e, principalmente, de senhores comprometidos até a medula com o destino e desenvolvimento do país, de sorte que poderíamos ficar despreocupados com o futuro da nação.
Por essa razão, nos dias atuais não há como não deixar de agradecer sensibilizados ao senhor Jair Messias Bolsonaro por nos mostrar uma verdade irretorquível: que (independentemente da presença de pessoa sérias, não se pode negar) na caserna existem também os tremendamente corruptos, os comprovadamente desonestos, os reconhecidamente incompetentes, os puxa sacos asquerosos da vida, os baba-ovos sem escrúpulos que perambulam em qualquer corporação e, enfim, uma plêiade de figuras sinistras, golpistas e desprovidas de qualquer condição moral pra servir de exemplo a qualquer um de nós (comandados pelo próprio).
Fato é que, aqui vem a prevalecer as sábias lições do velho filósofo: “o tempo é o senhor da razão, porque mostra atitudes, circunstâncias, façanhas, dinâmicas, personalidades e comportamentos; assim, se queres saber algo de verdade, apenas espere um tempo para medir e analisar novamente as coisas e a realidade será exibida sem esforço”.
Por essa razão, não há porque esconder, mas, sim, eloquentemente afirmar OBRIGADO, BOZO por nos mostrar a verdade verdadeira (antes tarde do que nunca).
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