NA INVEJA, O “COMEÇO DO FIM” - José Nílton Mariano Saraiva
Embora
carcomidos pela voragem do tempo, alguns jurássicos e ultrapassados conceitos
de iniciativa da Igreja Católica teimam em permanecer por aqui. Assim, ainda
hoje vige entre nós que são sete os pecados capitais do ser humano, a saber: a
soberba, a avareza, a ira, a luxúria, a gula, a preguiça e a inveja.
Pois bem, conivente e
conveniente, a “preguiçosa” e parcial mídia esportiva cearense deixou passar em
brancas nuvens um relevante detalhe que acabou por rebaixar a equipe do Ceará
Sporting Club da série A para a série B do campeonato brasileiro de futebol, edição
2022, frustrando seus milhões de adeptos.
Não custa lembrar que, à época, a equipe do Ceará tinha sua
diretoria executiva comandada pelo senhor Robinson de Castro, que fora
integrante da vitoriosa administração Evandro Leitão.
Naquela temporada (2022), o Ceará foi eliminado
precocemente na Copa do Nordeste diante do CRB; eliminado precocemente no
Campeonato Cearense diante do Iguatu; eliminado na Copa do Brasil pelo 2° ano
consecutivo pelo rival Fortaleza; eliminado na Copa Sul-Americana pelo São
Paulo; e viu a cereja escorrer pelos dedos ao ser rebaixado na principal
competição, a Série A (os comandantes do Vozão na temporada foram Tiago Nunes/fraco,
Dorival Júnior/excelente, Marquinhos Santos/fraco, Lucho González/tragicômico e
Juca Antonello/fraquíssimo).
E aqui, “o detalhe” crucial que certamente redundou
na caída ou rebaixamento do Ceará Sporting Club da Série A para a Série B: como
o arquirrival (Fortaleza) houvera trazido da Argentina um desconhecido
treinador (Vojvoda) que surpreendentemente fez o time se tornar por demais competitivo
dentro de pouco tempo, a INVEJA pintou no pedaço e Robinson de Castro, então
presidente da instituição, com toda a empáfia de que é possuidor, fez questão
de anunciar ao vivo, na TV, que se reunira no aeroporto de Congonhas, em São
Paulo, com o ex-jogador argentino Lucho González, que manifestara desejo de
iniciar sua carreira de treinador de futebol exatamente num clube da Série A
(um absurdo), embora sem nenhum curriculum digno de ser analisado, por absoluta
falta de conteúdo (a decisão foi pessoal, dele, Robinson de Castro).
E então, nos dez (10) jogos comandados por Lucho
González e sua comissão técnica (contratados a peso de ouro), dos 30 pontos que
disputou o Ceará conseguiu apenas e tão somente 07 pontos (01 vitória, 04
empates e 05 derrotas), ou 23,33%.
Em resumo e até prova em contrário, o “COMEÇO DO
FIM”, para a equipe e, consequentemente, para a instituição se deu quando, movido
pela INVEJA e IRRESPONSABILIDADE, Robinson de Castro jogou o Ceará Sporting
Club na Série B, ao entregar seu comando a um despreparado iniciante, com toda
a carga de prejuízos daí decorrentes (em 2023, apesar da destituição de
Robinson de Castro, não conseguiu voltar à Série A, e disputara em 2024 na mesma Série B).
E haja prejuízo e sofrimento.
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