ESTADO DO CEARÁ, PESSIMAMENTE REPRESENTADO -
José Nílton Mariano Saraiva
Se no Senado Federal o Ceará tem como representante uma figura folclórica, cujas
intervenções se revezam entre o hilário e o ridículo (Eduardo Girão), na
Câmara Federal a coisa não é diferente: o
sempre raivoso, falastrão e comprovadamente despreparado André
Fernandes teima em nos envergonhar.
Já com relação às Forças Armadas, em Brasília o
cearense Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, após atingir o generalato, foi
um dos mais ativos participantes das reuniões com Jair Bolsonaro quando da
preparação do golpe que quase vingou e, sim, tomou conhecimento e aprovou
os termos da minuta golpista, prontificando-se a ajudar o chefe (ele é um
dos que aparecem no vídeo daquela reunião de conspiradores, discursando
sobre o quê já tinha feito para ajudar).
Por aqui, um outro cearense, com patente de general,
Estevam Cals Theófilo Gaspar de Oliveira, admite ter participado, naqueles
tempos tenebrosos, de pelo menos três reuniões com Bolsonaro, em Brasília, onde
tratou: a) de “assuntos corriqueiros” (???); b) de “ouvir lamentações do Bolsonaro
sobre o resultado das eleições” e, c) “para entregar-lhe um presente
institucional” (alguém sabe o que é isso ???).
Pelos exemplos expostos, a conclusão
obrigatoriamente é uma só: definitivamente, nossos parlamentares e generais
(principalmente estes) já não são os mesmos, daí o Estado do Ceará se achar
pessimamente representado.
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