sábado, 23 de março de 2024

 

ESTADO DO CEARÁ, PESSIMAMENTE REPRESENTADO - José Nílton Mariano Saraiva


Se no Senado Federal o Ceará tem como representante uma figura folclórica, cujas intervenções se revezam entre o hilário e o ridículo (Eduardo Girão), na Câmara Federal a coisa não é diferente: o  sempre raivoso, falastrão e comprovadamente despreparado André Fernandes teima em nos envergonhar.

 

Já com relação às Forças Armadas, em Brasília o cearense Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, após atingir o generalato, foi um dos mais ativos participantes das reuniões com Jair Bolsonaro quando da preparação do golpe que quase vingou e, sim, tomou conhecimento e aprovou os termos da minuta golpista, prontificando-se a ajudar o chefe (ele é um dos que aparecem no vídeo daquela reunião de conspiradores, discursando sobre o quê já tinha feito para ajudar).

 

Por aqui, um outro cearense, com patente de general, Estevam Cals Theófilo Gaspar de Oliveira, admite ter participado, naqueles tempos tenebrosos, de pelo menos três reuniões com Bolsonaro, em Brasília, onde tratou: a) de “assuntos corriqueiros” (???); b) de “ouvir lamentações do Bolsonaro sobre o resultado das eleições” e, c) “para entregar-lhe um presente institucional” (alguém sabe o que é isso ???).

 

Pelos exemplos expostos, a conclusão obrigatoriamente é uma só: definitivamente, nossos parlamentares e generais (principalmente estes) já não são os mesmos, daí o Estado do Ceará se achar pessimamente representado.    

 





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