terça-feira, 23 de abril de 2024

 BONITINHA, MAS... ORDINÁRIA – José Nílton Mariano Saraiva 

Vinte e três anos atrás, precisamente em 11.09.2001, dia em que as tais “torres gêmeas” despencaram tal qual um castelo de areia, atingidas que foram por dois portentosos "aviões americanos" pilotados por "terroristas árabes", também o “Pentágono” (edifício sede que centraliza todo o alto comando das forças armadas americanas) foi seriamente atingido por uma terceira aeronave. Já um outro avião (o quarto, ou o voo 93) que houvera decolado com atraso e mudado de rota inexplicavelmente, dirigindo-se a Washington D.C. (presumivelmente para ser arremessado contra a Casa Branca ou mesmo o Capitólio, a sede do Congresso Nacional), de repente sumiu dos radares. 

É que, ao constatarem tratar-se de uma ação terrorista orquestrada, e após infrutíferas tentativas de comunicação objetivando fazê-lo pousar no aeroporto mais próximo, o alto comando militar americano decidiu por bombardeá-lo em pleno ar, independentemente de se achar repleto de indefesos civis americanos.

A pífia (e inverossímil) justificativa posterior (pra limpar a barra dos militares e do próprio governo) foi a de que, alertados via celular pelos familiares sobre o que estaria acontecendo, os “patrióticos” passageiros rebelaram-se ao pressentir que o voo 93 seria jogado contra a Casa Branca (sede do governo) e, num ato de indômita bravura e heroísmo e de total desprendimento, decidiram-se pelo “suicídio coletivo”, derrubando-o, após luta corpo-a-corpo com os meliantes.

A versão oficial - BONITINHA, MAS... ORDINÁRIA, - caiu por terra quando se constatou que na imensa cratera (e adjacências) onde teria caído o avião, não havia qualquer vestígio (ou restos) da sua fuselagem (numa prova inconteste de que fora abatido e “pulverizado” em pleno voo e, aí sim, os detritos – se sobrou algo - se espalharam por quilômetros). 

Fato é que, sem maiores questionamentos, a versão oficial foi aceita sem delongas, os passageiros viraram “heróis fúnebres” nacionais e até um filme foi “autorizado” (United Voo 93) na tentativa de perpetuar na memória o patriotismo daqueles bravos americanos.

Posteriormente, a “bombástica” notícia de que, após dez anos de caçada implacável, finalmente uma “tropa de elite” de militares americanos, com a autorização do Governo, conseguira matar o saudita Osama Bin Laden, tido e havido como o idealizador, mentor e responsável pelo estrago feito lá atrás. 

Pronto, a vingança houvera sido concretizada. A festa foi de “arromba”, varou a noite, e o então presidente americano, Barack Obama, em queda vertiginosa nas pesquisas para as eleições do ano seguinte, não só iria colher os dividendos da ação, como virou herói nacional e garantiu mais quatro anos na Casa Branca.

O que há de estranho nessa história toda (tal qual a fantasiosa “queda” do avião que empreendia o voo 93 e o desaparecimento dos seus “restos”), é a repentina magnanimidade do governo americano, que após abater seu inimigo público número um, em um outro país (e sem que o governo paquistanês houvesse autorizado a ação), resolve dispensar-lhe toda a cerimônia ritualística de um sepultamento muçulmano (lavando-o e envolvendo-o num lençol branco e por aí vai), ao cabo do qual... lança-o ao mar arábico, em local não divulgado, num recipiente hermeticamente vedado e repleto de peso, a fim que não houvesse chance de emergir e, mais importante, sem que ninguém (a não ser eles, os americanos) tenha tido a oportunidade de ver e conferir o cadáver (para dá um ar mais verossímil à “coisa”, foi providenciado e divulgado um “exame de DNA”, que teria sido comparado ao de uma irmã do indigitado).

Agora, aqui só pra nós: em razão do “estrago” e mesmo a “desmoralização” impingida aos orgulhosos americanos pelo Osama Bin Laden (ao invadir a América, destruir seu patrimônio e matar milhares de americanos), não teria sido mais convincente que os “valentes” soldados americanos (mais de vinte se envolveram na ação de caça ao Osama Bin Laden , segundo relatos), o tivessem prendido, transportado ao continente americano e o exposto publicamente para todo o mundo, levando-o a julgamento, posteriormente (como fizeram com o Saddam Hussein, lá no Iraque, que fez muito menos) já que reconhecidamente o inimigo público número um da América ?? A repercussão não teria sido muito maior ??? 

E se a ordem era matá-lo, eliminá-lo, pulverizá-lo, dar-lhe um fim o mais rapidamente possível, porque não mostrar pelo menos o corpo, a posteriori, para que todos nós, mortais comuns de todo o planeta, pudéssemos “conferir” ??? Afinal, mesmo fotografias (se posteriormente forem disponibilizadas, como se especula) hão de gerar dúvidas, já que com os recursos hoje disponíveis no campo da informática torna-se perfeitamente possível “forjar” com perfeição o que antes se nos apresentaria impossível.

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