domingo, 16 de junho de 2024

 

PARA NÃO ESQUECER, JAMAIS (por Moisés Mendes)

Bolsonaro era o presidente. Neymar era o craque da Seleção. Daniel Alves era a referência moral da Seleção para os mais jovens. O véi da Havan era o modelo empresarial. Edir Macedo era o líder espiritual. Sergio Moro era o juiz intocável. Deltan Dallagnol era o procurador inatacável. Damares Alves era a guardiã da moralidade e da família. Augusto Heleno era o guardião da moralidade militar. Hamilton Mourão era o guardião da Amazônia. Augusto Nunes era o jornalista impoluto. A Folha era o jornal da verdade. A Transparência Internacional era a entidade mais transparente. O filho Flávio era o rei do chocolate. Carluxo era o rei da internet. O outro filho, Eduardo, era o rei da bananinha. Olavo de Carvalho era o filósofo. O melhor gabinete era o do ódio. O lanche era pão com leite condensado. Regina Duarte era a namoradinha. Ratinho era o namoradão. Cloroquina era o remédio. Gustavo Lima era o sertanejo certinho. Deus estava acima de todos, mas logo abaixo do diabo. A terra dos yanomamis era de grileiros e garimpeiros. A Terra era plana.

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