A VOLTA DA “CAPITÃ CLOROQUINA” ??? - José Nilton Mariano Saraiva
Anos atrás, depois de fracassar na sua tentativa de chegar ao
Senado Federal, mesmo com o apoio do então poderoso padrinho Tasso Jereissati,
a médica pediatra cearense Mayra Pinheiro arranjou uma “boquinha” em Brasília e
foi nomeada pelo então ministro Luiz Mandetta para um cargo comissionado no
Ministério da Saúde (possivelmente por indicação do “gabinete do ódio”), já que
bolsonarista de primeira hora.
Conhecida por sua intransigente defesa da cloroquina no
combate ao uso da Covic 19, do tratamento precoce, da tese da imunização do
rebanho, e por não ligar nem um pouco para o distanciamento social (bandeiras
do “chefe”, o Bozo), logo recebeu a alcunha de “capitã cloroquina”.
Inimiga de primeira hora do PT, de Lula da Silva e Dilma
Rousseff e seus seguidores, há diversas gravações e documentos onde a “capitã
cloroquina” promove o “kit covid” e uma em que ataca os próprios colegas, além
de acusar a respeitável Fiocruz de ser um QG de
esquerdismo e de “políticas LGBTI” na Saúde; também de ter a réplica de “um
pênis” gigante em sua entrada e de financiar a ida de médicos e pesquisadores a
Brasília para “andarem nus e fazerem cocô em crucifixos”.
Lá atrás, a Capitã Cloroquina também participou de
deseducadas e barulhentas manifestações contra os médicos cubanos que,
contratados pelo Governo Federal do PT para irem servir em áreas remotas do
Brasil, não aceitas pelos médicos brasileiros (cerca de 800 localidades), se
prestavam a isso.
Mais tarde, chamada a depor como testemunha na CPI da Covid,
“amarelou” vergonhosamente ao apelar ao Supremo Tribunal Federal para que lhe
concedesse uma habeas corpus desobrigando-a de ser responder às muitas
perguntas que decerto lhe seriam feitas; não só conseguiu, assim como teve o
direito de se fazer acompanhar por um advogado (o também cearense Djalma
Pinto).
Como se previa, enrolou, gaguejou, embromou e só respondeu às
perguntas que lhe eram convenientes, fugindo do essencial, além de negar a
informação dada pelo próprio ministro de que fora ela responsável por um certo
aplicativo, de resultados direcionados e únicos (tanto que quando descoberta a
fraude logo foi retirado do ar).
Em 2008, ao participar do processo seletivo para professora
de Neonatologia da Universidade de Fortaleza (Unifor), foi desclassificada
ainda na primeira fase, por incluir no seu “Currículo Lattes”, como se fosse de
sua autoria, um artigo de uma colega médica (na oportunidade, covardemente
culpou um servidor da instituição, que teria cometido um banal e simplório...
“erro de digitação”).
É bom recordar tudo isso, nos dias atuais, já que o candidato
à Prefeitura de Fortaleza, André Fernandes, anunciou, quando ainda era pré-candidato
à Prefeitura que, se eleito, a CAPITÃ CLOROQUINA será a Secretária de Saúde da nossa
capital.
Alfim, uma revelação chocante: a médica Mayra Pinheiro tomou
a vacina, sim (assim como seu “chefe”, o Bozo), embora não a recomendasse aos
mortais comuns.
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